Monthly Archives: fevereiro 2020

Crianças intersexuais precisam ser operadas ainda bebês? A polêmica discussão nos EUA
   5 de fevereiro de 2020   │     0:00  │  0

Primeira parte da matéria

Primeira parte da matéria

Foi somente aos 41 anos de idade, quando já era casada e mãe de duas filhas adotivas, que a advogada americana Kimberly Zieselman descobriu que era intersexual. Ela lembrava de ter se submetido a uma cirurgia aos 15 anos de idade, após ter sido levada ao médico por seus pais, preocupados porque a menina não ficava menstruada.

Segundo Zieselman, os médicos disseram na época que ela tinha órgãos reprodutivos femininos parcialmente formados e que, sem cirurgia, corria o risco de desenvolver câncer. “Então meus pais foram convencidos a aceitar a cirurgia. O que disseram a eles — e o que eu cresci ouvindo — é que fui submetida a uma histerectomia, à remoção de órgãos femininos”, diz Zieselman à BBC News Brasil.

Quando, décadas depois, ela buscou seu histórico médico, o documento trazia termos como “pseudo-hermafroditismo masculino” e “feminização testicular”. Zieselman então descobriu que, na verdade, tinha uma condição chamada Síndrome de Insensibilidade Androgênica, que afeta a resposta do organismo a hormônios masculinos.

Apesar de ter nascido com um par de cromossomos XY, relacionados ao desenvolvimento de aparência masculina, seu corpo desenvolveu aparência feminina. Mas em vez de ovários e útero, ela tinha testículos internos, e foi isso que a cirurgia, feita em 1982, removeu.

“Eu então comecei terapia de reposição hormonal, e me disseram que eu não deveria falar sobre o assunto, que era privado, que era raro, e que eu era provavelmente a única pessoa no mundo (com essa condição)”, lembra.

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A caça aos homossexuais e travestis na ditadura militar
   4 de fevereiro de 2020   │     0:00  │  0

Onde estavam as travestis durante a Ditadura? Além da caça à homossexuais e travestis nas ruas, para “limpeza”, empreendeu-se forte mecanismo de censura contra jornais, revistas, ou quaisquer outros meios que dessem alguma visibilidade a essas pessoas

história é uma narrativa, disso não há dúvidas. Quando abrimos um livro de história, ou ouvimos uma aula, ou estudamos para o vestibular, sabemos que aquilo que nos é contado é uma narrativa, uma forma de interpretar os fatos, a partir de certa perspectiva relacionada a um sujeito específico. Uma forma de olhar, ou como nos diria Donna Haraway, em seu artigo, “Saberes Localizados“, uma tecnologia do olhar.

Um saber localizado, a partir dos “corpos que importam” naquele contexto. Com a história da Ditadura ocorreu o mesmo. Nós aprendemos a lê-la e conhecê-la a partir de narrativas de heróis: Carlos Marighela, Vladimir Herzog, Frei Tito, e tantos outros nomes, que nos surgem em narrativas (merecidamente) heróicas de luta pela democracia.

Aos poucos, a história começa a nos contar nomes de mulheres, um trabalho árduo de pesquisadoras e feministas que olham novamente para aquele período e se perguntam: Onde estavam as mulheres? Assim surgiram nomes de mulheres vitais na luta contra o Regime Militar de 64: Amélia Teles, Ana Maria Aratangy, Crimeia de Almeida, Nildes Alencar, Maria Aparecida Contin, entre outras. Mulheres que foram invisibilizadas pelos relatos hegemônicos (masculinos) do período, mas que têm surgido como nomes importantes na luta pela redemocratização do país.

O saber histórico, ou seja, das narrativas, está em constante disputa. Precisa ser visto e revisto o tempo todo. No caso específico das pessoas transexuais, travestis, gays e lésbicas, é preciso um esforço na releitura do período da Ditadura civil-militar para encontrarmos nossa participação.

Tanto as violações que sofremos, quanto nossa participação nas lutas, como foi o caso de Herber Daniel, do Colinas (Comando de Libertação Nacional), organização à qual também pertenceu Dilma Roussef, nossa atual Presidenta.

Herber Daniel (Herbert Eustáquio de Carvalho), como nos relata o historiador James Green, brasilianista da Brown University, que por ser um homem gay, teve de esconder sua sexualidade para poder pertencer ao coletivo de luta anti-golpe, uma vez que a figura do homossexual, era tão apagada, desprezada e temida, que nem mesmo nos meios de esquerda eles eram aceitos.

O homem gay afeminado não “combinava” (cof) com a Revolução, havia, obviamente, um ideal de corpo revolucionário – este era geralmente viril, forte, másculo, heterossexual, cisgênero -, e não um corpo “degenerado”, “perverso”, “doentio” e “afeminado”.

Assim como Hebert, suponho que muitos outros homossexuais não podiam viver sua sexualidade livremente dentro de coletivos anti-golpe. Mas não foi apenas na “esquerda” que enfrentamos a intolerância e o preconceito. O governo autoritário da Ditadura Militar, tinha também, obviamente, um ideal de “povo” e de corpo são. Para isso, pôs em curso, um processo de higienização e caça à homossexuais, travestis, transexuais, e todo e qualquer desviante sexo-gênero, e “degenerados”. Amparados por uma ideologia cristã de família e moral, os governos municipais e estaduais realizaram verdadeira caça à homossexuais e travestis no Brasil, como nos conta o relatório da Comissão Nacional da Verdade – CNV , em capítulo destinado à violência contra a população LGBT.

O processo de limpeza e higienização era feito através de “rondões”, nas palavras do relatório da CNV, escrito por Renan Quinalha:

Em 1º de abril de 1980, O Estado de São Paulo publicou matéria intitulada “Polícia já tem plano conjunto contra travestis”, no qual registra a proposta das polícias civil e militar de “tirar os travestis das ruas de bairros estritamente residenciais; reforçar a Delegacia de Vadiagem do DEIC para aplicar o artigo 59 da Lei de Contravenções Penais; destinar um prédio para recolher somente homossexuais; e abrir uma parte da cidade para fixá-los são alguns pontos do plano elaborado para combater de imediato os travestis, em São Paulo”. (Relatório CNV, pg. 297)

Ainda segundo o mesmo relatório, foi estabelecido formas de “medir” o corpo das travestis, recolher suas imagens para “averiguação” a fim de determinar o quanto perigosas elas poderiam ser. O risco que ofereciam, nas palavras da Polícia, era de perverter e incentivar a juventude, além de propagar tais “abomináveis” práticas. Foi estabelecida uma associação direta entre os desvios sexo-gênero e a ideologia comunista. De modo que, a prisão de homossexuais e travestis, deveria ser feita de forma prioritária, como uma das formas de combate à perversão perpetrada por “comunistas”.

É importante perceber a ênfase sobre a “imagem” da travesti. No período da Ditadura, conhecemos nomes de travestis que se saíram muito bem, como é o caso da travesti Rogéria. Mas que imagem ela possuía? Porque não era uma imagem perseguida? Esta não é uma reflexão que caiba neste texto, talvez em um próximo. Mas pensarmos acerca disso é importante.

No RJ, a travesti, negra e chacrete, Weluma Brum, nos relata suas experiências com a polícia. Naquele momento, Weluma nos narra, que certa vez, ao ser parada pela polícia enquanto se prostituía na Central do Brasil-RJ, fora obrigada a fazer sexo oral nos policiais para não ser presa. Isso depois de apanhar de 4 policiais, que lhe batiam e davam choques. Depois, Weluma conheceu a estratégia mais comuns entre as travestis para evitar a prisão, segundo ela “Nós nos cortávamos com gilete, para que os policias não nos prendessem, vejam aqui, tenho ainda cicatrizes. Eles tinham medo que a gente se cortasse”. Este medo, é claro, advinha do estigma de serem soropositivas, afinal, é neste período que a AIDS é considerada “o câncer gay”, a partir de uma cruel biopolítica.

Outro importante aspecto do depoimento de Weluma, é quando ela diz: “Eu não sabia o que era uma travesti, jamais tinha ouvido falar disso”. No período da Ditadura, como nos relata o texto final da CNV, outra forma de perseguir e invisilibizar travestis e gays é a censura, que impedia que o tema fosse falado, comentado, na televisão e em jornais.

O jovem homossexual, a jovem trans ou travesti, não tinha como saber de sua sexualidade ou de sua identidade de gênero. Não havia representação na mídia, revistas, ou outras formas de conhecimento. O que havia era aquilo que Hannah Arendt chama de “profundo sentimento de não-pertencer”, o pensar estar sozinho “Será que apenas eu sou assim”?, “Havia bares e todo um sub-mundo gay”, frequentemente invadidos pela polícia, e de difícil acesso para o jovem homossexual ou travesti pobres.

Não havia parâmetro de identificação com outros sujeitos como eles. Havia, outrossim, os discursos pecaminosos. Na pesquisa para a elaboração deste texto, não tive contato com nenhuma pesquisa sobre a taxa de suicídio de jovens durante a Ditadura Militar, suponho que deva ter sido alta, sobretudo entre os jovens LGBTs (termo ausente naquele período).

Também gostaria de exemplificar, com um trecho do Relatório da Comissão Nacional da Verdade, o olhar que a Ditadura civil-militar de 64, possuía acerca de gays, lésbicas, bissexuais, transexuais, travestis e demais desviantes sexo-gênero:

A Revista Militar Brasileira, por exemplo, entusiasta do golpe, publicou artigos lamentando o declínio moral e o perigo da homossexualidade para a sociedade defendida por eles. Em 1968, no artigo “Rumos para a educação da juventude brasileira”, o general Moacir Araújo Lopes, membro do conselho editorial da revista, culpou a “infiltração comunista” feito por “pedagogos socialistas-radicais” como a causa do “desastre” cultural, religioso e sexual que a juventude vivia: “realmente, como designar a aceitação do homossexualismo, a vulgarização, entre a mocidade, do uso de entorpecentes e de anticoncepcionais, o enaltecimento do adultério, a aceitação pública da troca de esposas por uma noite, etc., etc., etc.”. Em 1969, o general Márcio Souza e Melo escreveu que “publicações de caráter licencioso (…) poder[ão] despertar variadas formas de erotismo, particularmente na mocidade, (…) contribuindo para a corrupção da moral e dos costumes, (…) sendo uma componente psicológica da Guerra Revolucionária em curso em nosso País e no Mundo”. Já em 1970, na revista Defesa Nacional, um autor, que usou um pseudônimo, argumentou que a mídia estava sob a influência da “menina dos olhos’ do PC” ( Partido Comunista, parênteses incluído por mim) e que os filmes e a televisão estavam “mais ou menos apologéticos da homossexualidade”. O general Lopes também publicou, na Defesa Nacional, um artigo contra “a subversiva filosofia do profeta da juventude” Herbert Marcuse, cuja filosofia promovia “homossexualismo” junto com “exibicionismo, felatio e erotismo anal”, além de ser parte de um plano de “ações no campo moral e político que (…) conduzirão seguramente ao caos, se antes não levassem ao paraíso comunista”. (Relatório CNV, pg. 292)

Além da caça à homossexuais e travestis nas ruas, para “limpeza”, empreendeu-se forte mecanismo de censura contra jornais, revistas, ou quaisquer outros meios que dessem alguma visibilidade a essas pessoas transviadas. Notório foi o caso do jornal “O Lampião da esquina”, destinada ao público homossexual, e que foi combatida amplamente pela censura, porém resistiu.

Quero destacar aqui, que para o olhar da Ditadura e dos sujeitos naquele período, não havia a distinção entre orientação sexual e identidade de gênero, como hoje o fazemos. Éramos todos “homossexuais” para eles. De modo que os registros da Ditadura, não esclarecem com clareza quem era travesti e quem não era.

Outro aspecto importante é sabermos que durante este período a homossexualidade (então conhecida como “homossexualismo”) era entendida como uma patologia. Muitos gays, lésbicas, travestis e transexuais foram internadas em manicômios como o Manicômio do Juquery, em SP, e o Manicômio de Barbacena, em MG. Alguns dos relatos destas pessoas podem ser conhecidos nos textos da historiadora Maria Clementina, do Departamento de História da Unicamp.

Quero ressaltar ainda a participação das lésbicas na resistência à Ditadura, com destaque à Cassandra Rios, autora do livro, censurado e proibido em livrarias, “Eudemônia”. Cassandra foi diversas vezes processada e perseguida pela Ditadura, não tendo havido ninguém que a defendesse ou se mobilizasse contra a perseguição realizada contra ela.

No movimento LGBT, lembramos sempre da Revolta de Stonewall, e esquecemos (ou desconhecemos) que o Brasil teve também a “mini-revolta de Stonewall” que ocorreu em São Paulo, no Ferro’s Bar, bar em que lésbicas reagiram a tentativa de expulsão delas, tanto pelo dono do estabelecimento, quanto pela polícia. Naquele espaço, panfletos de luta e liberdade sexual eram vendidos, e o ainda incipiente ativismo era discutido.

Renan Quinalha e James Green, recentemente lançaram um livro sobre o tema intitulado: “Ditadura e homossexualidades: Repressão, Resistência e busca da verdade” (Publicado pela EdUFSCar. Conversei ontem com Renan acerca do título do livro, e perguntei: “Por que homossexualidades?”, Renan me respondeu que não queriam ser anacrônicos, pois naquele momento, não havia a sigla “LGBT” e nem tampouco, se falava em “travestis”.

A justificava do autor é plausível, porém, é importante a problematização (que o livro traz já em seu primeiro capítulo) de que a travestilidade e a transexualidade não são “tipos de homossexualidade”, como sugere o título, uma vez que, já o sabemos com clareza desde Gayle Rubin e o artigo “Traffic in women: notes on the political economy of sex”, que orientação sexual e identidade de gênero são conceitos distintos. No caso específico do livro de Quinalha, é importante notar que, para o olhar da Ditadura, a travesti é apenas mais um tipo de ” gay”, e que o livro, por pretender-se fiel ao período, optou por tal nomenclatura.

O trabalho de encontrar onde estávamos ao longo da Ditadura apenas começou. Os sujeito desviantes, passam, agora, pelo momento de olhar para si, e se perguntar “Onde estávamos”?. O que sabemos hoje, é que a violência contra a comunidade LGBT, se deu em diversos âmbitos, na limitação de suas potências artísticas, na participação política, no trabalho, no exercício da liberdade, no conhecimento de si mesmo. Na patologização (ainda hoje sofrida pelas pessoas trans).

Fonte: Pragmatismo Político

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Conheça os 10 destinos internacionais gay-friendly para visitar em 2020
   3 de fevereiro de 2020   │     0:00  │  0

O turismo LGBT+ tem crescido cada vez mais nos últimos anos. Segundo a Organização Mundial de Turismo (OMT), a população LGBT representa 10% do fluxo mundial de viajantes, mas 15% das despesas total dos usuários do setor. Ou seja, gastam mais do que representam numericamente.

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shutterstock

Turismo LGBT+ está em alta pelo mundo

E para ajudar quem tem vontade de viajar, mas tem medo da insegurança de alguns destinos, o prêmio Viaja Bi!, do blog de mesmo nome, listou os 10 melhores lugares para o turismo LGBT+  em 2020.

Com a ajuda de 24 convidados, entre eles Fred Ichioka (TV Globo/Altas Horas), Mauro Sousa (Turma da Mônica), Ed Salvato, Pedro HMC e Nomadic Boys, o Viaja Bi! montou uma lista com países de todos os continentes. Confira todos abaixo:

1º lugar: África do Sul

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Cidade do Cabo é a capital da África do Sul e vencedora do prêmio Viaja Bi!

Na maioria das listas que envolvem destinos para o turismo LGBT+, você encontrará a África do Sul. A Cidade do Cabo , capital do país africano, legalizou o casamento homoafetivo em 2006 e também abriga o De Waterkant, um bairro inteiramente habitado pela comunidade LGBT+ e que atrai muitos turistas.

A vida noturna agitada, bares gays, shows de drags, vinícolas, safáris, praias e belezas naturais são apontadas pelos especialistas do prêmio Viaja Bi! como as atrações principais do país .

2º lugar: Londres (Inglaterra)

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Divulgação

Londres é uma das cidades gay-friendly do mundo

Na capital inglesa, o público LGBT+ terá muitas atrações. Segundo Rafael Leick, dono do blog ViajaBi, Londres é “uma das cidades mais avançadas nesse quesito”, destaques para o Soho, onde a “vida gay” acontece, e o bairro Vauxhall.

Além dos dois locais sitados, a cidade é repleta de cultura pop, entretenimento, gastronomia e bares para rechear seu roteiro de atrações.

3º lugar: Tailândia

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Divulgação/Booking.com

Ilhas Similan, Tailândia

Bangkok é a atração principal da Tailândia , país do Sudoeste Asiático. Com praias paradisíacas e uma vida noturna agitada, a capital é muito receptiva com o público trans. Considerada uma cidade sem preconceitos, por lá dá para visitar templos, aproveitar a comida e cultura local e descolar boas fotos para as redes sociais.

4º lugar: Amsterdam (Países Baixos)

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Divulgação/iStock

A arquitetura de Amsterdã, nos Países Baixos, é uma das principais atrações

Amsterdam é conhecida no imaginário das pessoas como a “cidade liberal” e, no quesito, LGBT+ ela é mesmo. Com uma Parada do Orgulho acontecendo nos barcos pelos canais, a cidade foi a primeira a legalizar o casamento homoafetivo, em 2001.

No turismo, a arquitetura de Amsterdam é o que mais chama atenção. A cultura local, comidas e a chance de se locomover de bicicleta por cenários de filmes, vão fazer a sua viagem ser única.

5º lugar: Espanha

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Barcelona está entre as melhores cidades para o turismo LGBT+ na Espanha

No prêmio Viaja Bi!, cidades como Madri, Barcelona e Valência foram lembradas como gay friendly na Espanha. O país organiza Paradas do Orgulho, tem muitos bares para a cena LGBT+, praias paradisíacas, ótima gastronomia e cultural muito forte.

Em Torremolinos, uma pequena cidade na Andaluzia, tem até um hotel gay com rooftop nudista (dica do ViajaBi).

6º lugar: Nova York (EUA)

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Stonewall, em Nova York, foi palco de manifestações LGBT em 1969

Manhattan é conhecida como o “centro da história LGBT”. Por lá está o primeiro museu dedicado à arte LGBT do mundo, o ‘Leslie-Lohman Museum of Gay and Lesbian Art’, o bairro Greenwich Village, da ascensão de Stonewall, o Christopher Park e alguns dos melhores bares com espetáculos Drag dos Estados Unidos.

Os bairros do Brooklyn e do Queens também tem atrativos para o público LGBT+, além de cenários de cinema, muita cultura, gastronomia e entretenimento.

7º lugar: Israel

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Divulgação/iStock

Tel Aviv, Israel

Pode parecer estranho, mas Tel Aviv , capital de Israel, é uma das cidades mais gay-friendly no Oriente Médio. Praias, festas e eventos temáticos estão atraindo cada vez mais o público LGBT+ para a cidade, além da segurança oferecida.

Para quem não quiser ficar apenas na capital, cidades como Jerusalém e Haifa podem ser um bônus no roteiro, além de uma passada no Mar Vermelho e no Mar Morto.

8º lugar: Colômbia

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Bogotá já foi eleita o melhor destino turístico LGBT+ em 2017

Em 2017, a Colômbia foi eleita o melhor destino turístico LGBT+ pela Feira Internacional de Turismo (FITUR) e a cidade de Bogotá é o centro dessa viagem. Discotecas, alta gastronomia e até teatros são voltados somente para o público gay.

9º lugar: Sydney (Austrália)

sydney

shutterstock

Ponte da baía de sydney, austrália

Sydney é facilmente encontrada na lista de melhores destinos gay-friendly, apesar de só ter legalizado o casamento homoafetivo em dezembro de 2017.

Com belas praias e uma ampla rede de restaurantes e bares, a cidade tem a chamada “Sydney Gay”, uma área onde estão os melhores atrativos para o grupo, como as boates na Oxford Street e hotéis como o Stonewall Hotel ou o The Colombian Hotel.

10º lugar:  Buenos Aires (Argentina)

Buenos Aires
Reprodução/Divulgação

Buenos Aires, na Argentina

Além da Colômbia, a Argentina também é amigável ao público LGBT+, com destaque para Buenos Aires. A cidade possui alguns locais famosos para a comunidade como o cruzamento das Avenidas Santa Fé e Pueyrredón, no bairro Recoleta; uma estação de metrô dedicada a um ativista gay (Carlos Jáuregui); já foi sede da Conferência Internacional de Turismo LGBT e organiza eventos como o Festival Diversa que inclui exposições, shows e espetáculos de drag queens.

 Bares, restaurantes, cafés, clubes de dança e rede de hotéis completam o roteiro de turismo LGBT+ pela capital argentina.

Por: IG Turismo

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Nota de falecimento

O Grupo Gay de Alagoas – GGAL , manifesta profundo pesar pela morte da ativista, militante e guerreira Fernanda Benvenutty, que infelizmente no dia de hoje 02/02/2020 nos deixou.

Neste momento de dor, o GGAL presta solidariedade e força à todos os familiares e amigos de Fernanda.

Além de sua atuação na militância LGBTI+, Fernanda atuava profissionalmente na enfermagem e tualmente, era conselheira fiscal da Aliança Nacional LGBTI+, mas circulava com unanimidade em todas as redes LGBTI+.

Foi muito protagonista na luta pelo reconhecimento do nome social das pessoas trans. Sua imagem esta nos cartazes pelo respeito ao nome social no Sistema Único de Saúde.

Fernando também  foi fundadora da Astrapa e vice presidenta da Antra, faleceu aos 57 anos, vítima de um câncer no fígado.

Benvenutty, travesti guerreira no ativismo LGBT+ no Estado da Paraíba  e grande referência de luta em prol dos direitos de lésbicas, gays, bissexuais, travestis e transexuais no Brasil deixa um casal de filhos adotivos e uma gama de pessoas  assistidas através da sua luta.

Neste dia tão triste e de grande perda, o Grupo Gayde Alagoas – GGAL busca forças para agradecer Fernanda Benvenutty por todos os serviços prestados em prol da comunidade LGBT+ em nosso país.
Nildo Correia
Presidente do Grupo Gay de Alagoas – GGAL