Monthly Archives: fevereiro 2018

Homem que sente prazer anal é gay? Entenda por que eles gostam, mas têm medo de admitir!
   13 de fevereiro de 2018   │     12:54  │  0

Por: Lúcia Pesca e Andréa Alves – Psicólogas e sócias da SPRGS.
A região anal é uma zona erógena provida de terminações nervosas, portanto, sensível a qualquer estímulo.

Tudo isso é muito normal. Homens que gostam destas carícias não são, necessariamente, homossexuais, querida. Representa uma zona de muita sensibilidade pela estimulação da próstata, cuja glândula fica a uns 5cm de profundidade, na parede anterior do ânus em relação ao pênis. Este ponto tem terminações nervosas que, se estimuladas, podem resultar em uma ereção mais firme. 

O nível desta ereção irá depender da intimidade e entrega do relacionamento. O estímulo provocado pelo dedo na região anal pode aumentar o prazer nele.

Já o beijo grego é também conhecido como “anilíngua”. Significa beijar, colocar a língua ou os lábios de alguém em contato com o ânus de outra pessoa. Era uma prática comum na Grécia antiga – daí, este nome.

A região anal é uma zona erógena provida de terminações nervosas – portanto, sensível a qualquer estímulo. Porém, na cultura brasileira, muitos homens têm preconceito de deixar sua parceira fazer o beijo grego neles.

Para alguns, admitir que gosta de ser beijado no ânus virou sinônimo de homossexualidade, o que não passa de uma grande bobagem e de preconceito! Ter prazer na região anal não faz ninguém mudar sua orientação sexual. Portanto, meninas, aprendam a aproveitar o resultado desta carícia.

 

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Floripa realiza hoje sua 25ª edição do Pop Gay
   12 de fevereiro de 2018   │     12:34  │  0

Evento no Centro da capital conta com concurso de trans e travestis e tem entrada gratuita.

Florianópolisterá nesta segunda-feira (12) a 25ª edição do Pop Gay. Além de concurso de trans e travestis, a festa terá show de Valesca Popozuda como atração principal. Também estão previstos shows de humor, desfiles, djs e shows locais.

O Pop Gay acontece na Avenida Paulo Fontes, região central da capital, a partir das 16h, com entrada gratuita. O show da funkeira está marcado para as 23h30.

O tradicional concurso é dividido em duas categorias: Drag Queen e Beauty Queen, para transexuais e travestis. As inscrições podem ser feitas na hora do evento e os jurados levam em consideração critérios de beleza, caracterização e fantasia. O desfile está previsto para começar às 22h.

O Pop Gay acontece desde 1993 e é promovido pela Prefeitura de Florianópolis. As vencedoras de cada categoria receberão além da faixa, uma premiação em dinheiro de R$ 2 mil.

Confira a programação completa

  • 16h- DJ’s (Rose – Gandaia Cultural)
  • 19h – Grupo MC Bleid e as Malandras
  • 19h30 – Breno Coluti/ Thayo Abreu/ Ryk Rys
  • 20h – Luiza Wink, cantora The Voice
  • 20h45 – DJ Feeling (Concorde)
  • 21h30 – Show de abertura Pop Gay 25 anos com Selma Light e drags convidadas
  • 21h35 – Silvonete Manicura – Stand-up Drag caricata
  • 21h45 – Shows das drags convidadas Michele Maison, Pietra Beauty e Tiffany Wonderfull
  • 22h – Concurso Pop Gay 2018 com Selma Light e Dj Rose
  • 23h30 – Valesca Popozuda
  • 00h30 – Premiação
  • 01h – Encerramento

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O dia que o camarote ‘só tinha viado’ e os héteros surtaram no Carnaval de Salvador
   11 de fevereiro de 2018   │     16:40  │  0

Por:  Jorge Gauthier – Jornalista, adora Beyoncé e não abre mão de uma boa fechação!

-‘Aff! Só tem viado aqui hoje. Se eu soubesse não teria vindo’, bradava a moça loira de 1,6m com seu salto agulha e brincos de pedraria.

– ‘Que raça desgraçada desses viados até num camarote eles estão em bando’, reclamava o boy cafuçu tatuado abraçado na sua namorada.

– ‘Bora, desgraça! Sai logo desse banheiro’, gritava o engomadinho top na porta do banheiro .

– ‘ Não tenho nada com a sexualidade de vocês mas tem que nos respeitar’, exclamava o segurança homofóbico disfarçado de bastião da moral e dos bons costumes.

Adoraria que as frases e personagens acima fossem ficcionais ou delírios de um pesadelo carnavalesco. Não são. Essas e muitas outras – além de gestos, atos e ações – puderam ser vivenciadas ontem (10) no Camarote Skol Beats no Carnaval de Salvador.

A noite ,que teve shows de Claudia Leitte e Ju Moraes, atraiu um número expressivo de homens gays, mulheres lésbicas e pessoas trans para o espaço. Não houve nenhuma convocação em massa para que isso acontecesse, mas a afinidade do público LGBT com as atrações certamente provocou esse efeito. Resultado: o espaço estava completamente lotado de gays. E os heteros viraram minoria pelo menos nesse lugar e nesta noite. Aí que começaram os problemas.

A minoria hetero ficou acuada pelos cantos. Era estranho ver aquilo. Afinal, aquele espaço de escanteamento normalmente fica a cargo de nós, LGBTs. Desavisados – talvez – muitos se assustaram com a massiva presença de gays no camarote. Até aí tudo bem ter um estranhamento. O problema é que os atos dessa minoria pesaram nos ouvidos e sentimentos de quem estava por lá.

O que dizer da moça que, enquanto eu tirava uma foto com meu marido, falava na nossa direção que queria um homem e que achava um absurdo ter tanto gay no camarote? Eu até fui lá e expliquei PACIENTEMENTE : ‘-Moça, corrija sua frase. Nós somos homens. Uma coisa é o gênero outra é a orientação sexual’.

“Ah, meu filho eu quero um homem de verdade. Quero um namorado”, respondeu a jovem senhorita sendo acompanhada por dois seguranças do camarote que acenavam com a cabeça em sinal de concordância. O que dizer para uma pessoa que acha que um gay não é homem de verdade e que nós não poderíamos está ali? Desejar sorte para que ela encontre um namorado e que ela pare de ser preconceituosa.

Mas ela – infelizmente – não foi a única. A opressão hetero no camarote era impressionante. Os olhares de julgamento eram constantes e não foi raro ouvir a frase ‘ que desperdício dois homens tão bonitos se beijando’.

Vale aqui ressaltar e louvar a iniciativa da Skol em produzir e dialogar a diversidade nos seus produtos e ações (com já falamos diversas vezes aqui no Me Salte) . Contudo, o pior momento que presenciei veio justamente de funcionários contratados pelo espaço.

Por volta das 3h um grupo com cerca de 10 seguranças – vestidos de camisa polo amarela sem identificação de qual empresa pertenciam – entrou em um dos banheiros do camarote. Começaram a bater nas portas gritando palavras do tipo: ‘se eu pegar dois viados aí tendo eu quebro’ / ‘vocês acham que a gente tá aqui de palhaçada nessa desgraça’/ ‘Bora abre essa desgraça ai’ / ‘Não tem dinheiro pra pagar motel, desgraça’/ ‘Mete a porrada nessas desgraças’”.
Eles esmurravam as portas dos banheiros para tentar achar alguma cabine onde tivessem dois homens. Acharam uma cabine. Ai aumentaram os insultos, ameaças e as agressões verbais. ‘Se eu te pegar de novo você vai se arrasar’, gritava um dos seguranças.

Um dos ‘’’trabalhadores’’’’ que estava mais exaltado disse a frase que deixou claro o real motivo daquela ‘operação banheirão’: ‘Ninguém tem nada a ver com a sexualidade de vocês não. Agora vocês têm que respeitar a gente também e as pessoas que estão com vocês”.

Ao ser questionado por um folião do camarote – que filmou toda a cena – sobre o que os jovens teriam feito para desrespeitar eles o segurança começou a fazer ameaças. “Se acontecer alguma coisa comigo você me paga”, ameaçou o segurança disfarçado de bastião da moral e dos bons costumes.

Ali ficou claro que o problema não eram os atos que eventualmente pudessem está sendo praticados dentro da cabine pelos homens e sim o que isso atingia a heterossexualidade daquelas pessoas que ali estavam. Não acredito que a direção da Skol compactue com esse tipo de ato, mas fica aqui a sinalização pois isso macula a boa imagem do evento. Tivemos acesso ao vídeo, mas em função da segurança dos foliões que foram ameaçados não vamos divulgar.

Na orda de preconceito ‘sobrou’ até para Claudia Leitte. “Não sabia que Claudia era sapatão. Só pode ser pra ter tanto fã viado”, afirmava veementemente o hetero top para seu grupo de amigos. Detalhe: enquanto isso do alto da área vip o marido de Claudia olhava sua esposa – vestida de deusa – fazer seu show.

Os homens gays – que eram maioria – recebiam os maiores insultos dessa minoria hetero presente. Mas, as mulheres lésbicas também foram vítimas. Em uma cena que presenciei duas meninas se beijavam quando um homem com sotaque espanhol se aproximou delas querendo beijá-las. As meninas resistiram. Disseram não várias vezes, mas ele insistiu. Ele só parou de assediá-las quando um folião se aproximou e ofereceu ajuda as meninas. Quando foi questionar pra ele o motivo do assédio ele larga a frase no seu sotaque arrastado ‘ não tinha entendido que elas tinham dito não’. Desculpa esfarrapada. Fica a dica: Não é porque tem duas mulheres se beijando que elas precisam satisfazer seus desejos, senhor turista! Quer fetiche vai ver vídeo pornô!

Estranhamente essa cenas me fizeram, pela primeira vez, me sentir mais oprimido num espaço com mais gays do que heteros. A voz do preconceito ecoa de forma amplificada. Uma única voz pode afetar e ferir. O melhor de tudo isso é que, apesar disso tudo que eu relatei, os viados deram show no camarote.

A cada gesto preconceituoso ou frase atravessada os grupinhos puxavam o canto de ‘ai que delícia, que delícia ser viado’, trechos de vídeo que viralizou na internet. A cada vez que uma desavisada dizia que queria um homem de verdade e que ali só tinha viado rolavam beijos (às vezes triplos) e por aí vai. Nossa presença incomoda ? Pelo
visto sim. Mas ser viado é incomodar mesmo, lutar e resistir mesmo no meio da folia do Carnaval!

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GGB realizará o 21º Concurso de Fantasia LGBT do Carnaval de Salvador
   10 de fevereiro de 2018   │     12:51  │  0

Evento é organizado pelo GGB e acontece nas escadarias do Palácio Thomé de Souza. 

O Grupo Gay da Bahia (GGB) realizará o 21º Concurso de Fantasia LGBT do Carnaval de Salvador, que acontece na segunda-feira , 12/2, nas escadarias do Palácio Thomé de Souza, na Praça Municipal.

A programação começa às 15h e segue até 22h, com DJs e shows de coletivos de atores transformistas, encerrando uma banda. Marcelo Cerqueira, presidente do GGB, explica que a enteidade busca priorizar apresentações de ativistas.  “Buscamos, por meio da arte e do trabalho dos artistas, denunciar os homicídios LGBTfóbicos e o feminicídio”.

 denunciar os crimes contra as mulheres, o ator Ferah Sunshine desenvolveu uma performance caracterizado a partir da música Maria da Vila Matilde, interpretada na voz de Elza Soares. A canção estimula ligar para 180 em casos de violência contra mulher.

Com a finalidade de denunciar os crimes contra mulheres trans, as atrizes Kimberly Portinaly e Naomy Becker utilizaram a música Brasil, na voz de Gal Costa, para denunciar a brutalidade com que a travesti Dandara dos Santos foi executada em março do ano passado, em Fortaleza, no Ceará. Dando continuidade às denúncias, a transformista Scarlet utiliza a música “Que tiro foi esse”, de Jojo Toddynho, para falar dos crimes contra gays. O Coletivo Bonecas Pretas utiliza a arte para denunciar o racismo homofóbico.

O cantor Verciah e a banda Muriquins faz o encerramento da noite a partir das 20h.  A banda leva ao palco muito reggae, ijexá, afrobeat, samba-reggae e muito groove. O 21º Concurso de Fantasia é uma realização do Grupo Gay da Bahia (GGB), Quimbanda Dudu e Bloco Vamos Nessa, com patrocínio da Prefeitura Municipal do Salvador.

Confira a programação:

Praça Municipal s/n – Centro – Salvador, Bahia,

Apresentação
Apresentador: Bagagerie Spilberg
Apresentador: Michelle Loren
Locução de Palco: Jocimar Ramos

PROGRAMAÇÃO COM ELENCO

15h00 – Atração eletrônica de abertura

DJ Chiquinho

Tribal house

15h00 – DJ (intervalos e gestão da programação musical) 

Discotecagem/música eletrônica

DJ Heckel Júnior

Apoio de produção – Otávio Reis

16h20 – Performance Que tiro foi esse!

Artista: Scarlet e balé

Interpretação na voz de Jojo Todynho, performance de Scarlet, personagem feminina criada pelo ator Edson Júnior.

Scarlet ao longo do show faz uma paródia dramática do nome da música com as mortes de LGBT no Brasil em 2017, usando os dados estatísticos do Grupo Gay da Bahia. Ela quer denunciar os tiros errados que afetam as vidas dessa população no Brasil.

16h30 – Leandro Silva. Performance Pablo Vittar Cover.

Sua Cara. Anitta, Pabllo Vittar.

No Chão. Pabllo Vittar

K.O. Pabllo Vittar

O artista, maquiador profissional, aproveita de sua semelhança física com a pop star Pablo Vittar, acrescenta a isso elementos do teatro, da dança, da estética, musicalidade, elementos da dublagem e apresenta um show com muita similaridade, ao que seria do pop star. Os bailarinos do evento Wallace Lima e Felipe se apresentam no espetáculo.

16h40 – Uma viagem no Carnaval de Salvador

Turista de quatro estados, ao chegarem a Salvador, tem as malas extraviadas, e a dona da pousada onde se hospedam é uma drag queen. Na ausência de suas roupas, todos vão para a avenida fantasiados, onde tudo de inusitado vai acontecer. Uma paródia que revela que o pior é ficar de fora do Carnaval de Salvador. Pot-pourri com as músicas Banho de Cheiro, Camelô, Mulamba Mulamba e Cafe Saved.

Elenco

Ginna D’mascar

Nágila Goldstar

Mell Blera

Orleth Ornelas

Milla Hunty

17h00 – Bonecas Fora da Caixa.

Coletivo Bonecas Pretas. Performance que agrega a arte do transformismo à luta contra o racismo que ainda persiste na sociedade.

Elenco/performance:

Alehandra Dellavega

Dandara

Ferah Sunshine

Saphyra Luzz

Ludmilla Black

Sasha Heels

Suzzy D’costa

Yanna Stefens

17h30 – Desfile de Fantasia Categoria Originalidade

Passarela tapete vermelho

18h30 – Performances

Artista Gilvan Oliveira

Bambo do Bambu (Ney Matogrosso)

Tem de Rebolar (Ney Matogrosso)

Performance dos atores Everton Menezes (Suzzy D´Costa), interpretando Elza Soares, e Gilvan Oliveira, interpretando Ney Matogrosso.

Interpretações nas vozes de Elza Soares e Ney Matogrosso.

Marcação: Bambo de Bambu, introdução instrumental

– Performance do Balé

– Entrada de Gilvan Oliveira, interpretando o cantor Ney Matogrosso

– Gilvan e Balé no palco

– Gilvan Oliveira recebe Everton Menezes (Suzzy D´Costa) para performance de Elza Soares

– Maria da Vila Matilde – (Porque se a da Penha é brava, imagine a da Vila Matilde)

– Ferah Sunshine, performance e balé

Na voz de Elza Soares, performance de Ferah Sunshine. Durante o show os bailarinos mostram cartazes de números de feminicídios – Campanha “Sou mulher, mereço respeito, denuncie 180”.

Ativismo social: denúncia à violência contra a mulher. Fala da Secretária Julieta Palmeira, da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Bahia. Secretária fala sobre feminicídio. Acompanha balé.

18h45 – Brasil, mostra a sua cara!

Na voz de Gal Costa

Elenco / performance:

Kimberly Portinaly

Naomy Becker

Performance que denuncia a violência contra transexuais no Brasil. Para ilustrar o quadro dramático, as artistas utilizam o caso “Dandara”. A travesti Dandara dos Santos foi espancada, humilhada e assassinada a tiros por um grupo de homens, na cidade de Fortaleza, no Ceará, em março de 2017. Na performance, Dandara ganha minutos de vida na interpretação de Naomy Becker.

19h00 – Desfile Categoria Luxo

Apresentação da categoria luxo

Premiação das categorias

20h30 – Vérciah e Banda Muriquins!

Banda de Música Preta Brasileira, formada pelo cantor e compositor trans, Vérciah, o guitarrista e compositor Gabriel Barros, o baterista, compositor e diretor musical Marcos Santos e o baixista Zé Livera. A banda traz um show dançante, com composições que pontuam questões ligadas à raça, gênero e classe. E ao carnaval, claro.

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Carnaval gay ganha as ruas do Brasil
   9 de fevereiro de 2018   │     11:53  │  0

O carnaval chegou e o Brasil inteiro vira uma grande festa. Mas, para o púbico gay a folia a cada ano ganha ainda mais destaque. Grandes cidades carnavalescas como Rio de Janeiro e Salvador se firmam como destino gay friendly no carnaval e até mesmo São Paulo investe na folia voltada para esse público. Com isso, cada vez mais o turismo LGBT ganha força nesta época, tanto interno quando trazendo turistas de todos os cantos do mundo.

O Rio de Janeiro é certamente o destino para carnaval gay mais tradicional do Brasil. A cidade sempre foi reconhecida pelo seu carnaval e os foliões LGBT sempre encontraram seu espaço no destino. Mas a cada ano que passa o Rio vem se firmando com ótimas opções para se tornar um destino gay friendly ainda mais forte na festa do Rei Momo. O que antes era restrito aos cantos escondidos da cidade e aos bailes de gosto duvidoso tomou, literalmente, as ruas da cidade. Muitos blocos passaram a ser frequentados pelo público gay e a cada carnaval a agenda dos foliões LGBT no carnaval de rua se torna ainda maior (clique no link para ler a agenda dos melhores blocos gays do Rio). Além disso, o público gay costuma brincar o carnaval na rua de dia e aproveitar as festas gays da cidade (clique no link para ver a agenda) a noite. Um roteiro bem agitado, mas que ninguém quer deixar de curtir.

Se o Rio é famoso pelo carnaval, São Paulo já foi considerada o túmulo do samba. Mas que chegar na cidade no período que antecede a folia e ficar por lá durante e depois do carnaval pode se surpreender. O carnaval de rua de São Paulo está a cada ano que passa mais forte. Sendo a cidade com mais opções de entretenimento gay do Brasil não é difícil entender porque os blocos gays de São Paulo são mais declaradamente gays (clique no link para ler as dicas dos melhores). Inclusive muitas das festas e boates da cidade estão investindo em seus próprios blocos, que arrastam multidões que impressionam.  Não será estranho se daqui alguns anos escutarmos que o carnaval de São Paulo se tornou referência em carnaval gay no Brasil.

Mas de todos os destinos brasileiros carnavalescos o que vem ganhando a cada ano mais turistas gays é Salvador. A cidade que sempre teve na folia uma das datas mais importantes passou nos últimos anos a receber cada vez mais o público LGBT. O que começou com um movimento normal de amigos indo curtir um carnaval diferente se tornou tão grande que nos últimos anos a cidade se prepara para receber o público. Alguns blocos são reconhecidos por ser os preferidos dos gays e até mesmo investiram em associar seu nome a maior boate gay da cidade para a venda de abadás. Este ano pela primeira vez haverá um camarote gay para quem quiser curtir a folia com mais conforto e as festas na cidade estão ainda maiores, tanto que Preta Gil resolveu abrir sua boate na cidade justamente no período da folia. O carnaval gay de Salvador já uma realidade e promete se tornar ainda melhor a cada novo ano (clique no link para ler as dicas do carnaval gay na cidade).

Escolha o seu destino e se jogue na folia.

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