Monthly Archives: julho 2017

Rogéria é internada, segue para UTI, estado de saúde se agrava e atriz respira com ajuda de aparelhos
   14 de julho de 2017   │     23:40  │  0

A atriz Rogéria, 74, que gosta de se definir como “a travesti da família brasileira”, continua internada em estado grave na Casa de Saúde Pinheiro Machado, em Laranjeiras na zona sul do Rio de Janeiro.

O empresário e amigo da atriz, Alexandro Haddad, afirmou que Rogéria teve uma crise convulsiva durante a tarde e que ela está respirando com auxílio de aparelhos. “Ela estava super bem, cuidando da infecção, quando teve uma convulsão. Estamos rezando e tenho muita fé que ela vai sair dessa. Nem desmarquei a agenda dela.”

Para manter sua privacidade, Rogéria foi internada na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) por conta de uma infecção urinária na manhã da última quinta (13). Contudo, seu quadro de saúde piorou após ter uma convulsão. O empresário afirma que a atriz foi rapidamente socorrida, e a infecção está generalizada.

O empresário e a atriz moram juntos há mais de dez anos no Leme, na zona sul carioca. Haddad contou que a atriz Leandra Leal e a mãe dela, Ângela Leal, fizeram uma visita a Rogéria na tarde desta sexta. Segundo o empresário, as duas estavam arrasadas.

​Rogéria participou da divulgação do filme “Divinas Divas”, de Leandra Leal, e esteve em alguns programas de televisão recentemente, entre eles, “Encontro com Fátima Bernardes” e “Sem Censura”.

Ela também participou da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo, que aconteceu no dia 18 de junho, no trio elétrico batizado com o mesmo nome do documentário de Leandra.

Rogéria, nascida Astolfo Barroso Pinto, é uma atriz brasileira. Foi maquiadora na extinta TV Rio e vedete. Morou no exterior, apresentando vários shows, e em 1979 recebeu o Troféu Mambembe, pelo espetáculo que fez ao lado de Grande Otelo.

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Empresa incentiva adoção por casais homossexuais
   12 de julho de 2017   │     9:44  │  0

Souza Cruz concede benefício compatível à licença-maternidade a funcionário que adotou um bebê com o seu marido, no Rio

Rio – No colo de Thiago Ferreira, o pequeno Dom, de seis meses, abre os braços e sorri. Uma mudança e tanto para quem viu aquele bebê chegar em casa silencioso e com olhar assustado, há apenas 39 dias. A transformação no comportamento é uma conquista atribuída ao tempo integral de dedicação ao filho adotivo. Casado com o psicanalista Daniel Lage, Thiago recebeu licença de 180 dias equiparada à licença-maternidade. Um benefício incomum e ainda desconhecido pela maioria dos casais homoafetivos que optam pela adoção no país. Pelos próximos dias, Thiago vai acompanhar cada passo do desenvolvimento do filho no apartamento da família, na Barra.

concessão da licença-maternidade para pais adotivos. Por aderir ao programa Empresa Cidadã, a Souza Cruz estendeu o direito ao funcionário por mais 60 dias. O casal, que está junto há quase dez anos, deu início ao processo de adoção em 2015. E, de imediato, recebeu o apoio da empresa onde Thiago trabalha. “Isso deu muita tranquilidade, pois a ligação da Justiça informando que havia um bebê para a gente poderia chegar a qualquer momento. Ter tido essa garantia desde o início foi importante para nos planejarmos”, conta Daniel Lage, de 38 anos.

E a ligação chegou.

“Eu estava trabalhando e todo mundo comemorou. Tive apoio e senti orgulho de integrar uma empresa que abraça as novas estruturas familiares. Tomara que outras sigam o exemplo”, torce Thiago.

A advogada Silvana do Monte Moreira, presidente da Comissão Nacional de Adoção do Instituto Brasileiro de Direito de Família, diz que histórias assim devem virar tendência nos próximos anos, impulsionadas pela decisão do então ministro do Supremo Tribunal Federal, Ayres Brito, que reconheceu a união estável entre casais do mesmo sexo, em 2011. “A licença-maternidade é um benefício para a criança. Para que ela seja inserida na família a partir do convívio com a mãe ou com o pai nos primeiros dias de vida. Quando falamos em adoção, sabemos que essa adaptação é mais delicada”, explica.

Thiago conta a experiência na prática. “Quando o Dom chegou, ele não chorava, não pedia nada, não emitia qualquer som. Em poucos dias, a mudança foi espantosa. Agora, ele se sente confortável e seguro”, lembra, com a certeza de que o convívio integral com o filho está fazendo a diferença para o seu desenvolvimento.

O primeiro caso

A primeira licença-maternidade oferecida a um gay ocorreu em junho de 2014, numa decisão inédita da Justiça do país. O enfermeiro pernambucano Mailton Alves Albuquerque, servidor público da Prefeitura de Recife, ficou em casa por seis meses para cuidar de Teo, seu filho biológico, enquanto o marido Wilson Albuquerque trabalhava. O bebê nasceu da ‘barriga solidária’ de uma amiga do casal.

Entre 2010 e 2016, foram feitas 9.399 adoções no estado do Rio, média de 1.343 casos por ano. De janeiro a abril deste ano, foram registradas 337 adoções. Os dados são do Tribunal de Justiça do estado do Rio de Janeiro.

Final Feliz

A história de Thiago, Daniel e Dom foi cercada de compreensão do começo ao fim. Mas nem todos os casais homoafetivos que decidem adotar uma criança encontram apoio no trabalho. Rogério Koscheck, de 54 anos, e Weykman Padinho, de 40, precisaram superar barreiras e até entrar na Justiça para receber o benefício previsto em lei.

Em 2014, eles adotaram quatro filhos. Funcionário da Receita Federal, Rogério entrou com um pedido administrativo na empresa para que a sua licença-adotante, prevista no Estatuto do Servidor Público Federal, fosse equiparada aos 90 dias concedidos às mulheres. “O meu pedido foi negado e recorri. Entrei com mandado de segurança na Justiça Federal e obtive uma liminar favorável. O caso foi para a Advocacia Geral da União (AGU), que se recusou a recorrer”, explica Rogério, que também preside a Associação Brasileira de Famílias Homoafetivas.

O estatuto não foi alterado, mas foi aberto um importante precedente: “A AGU encaminhou uma instrução para o Ministério do Planejamento recomendando que, no lugar da palavra ‘mulheres’, se aplique ‘pessoas’”.

No ano passado, Rogério e Weykman conseguiram a certidão de nascimento dos quatro filhos adotivos, que foram registrados em seus nomes. Na época da adoção, as crianças tinham entre 11 anos e quatro meses de idade. “Família é amor, afeto e projeto comum de vida. E isso não tem nada a ver com gênero ou orientação sexual”, diz Rogério, que conseguiu escrever um final feliz para a história da sua família.

Fonte: Bernardo Costa – O Dia

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Alagoas realizará o I Campeonato de Esportes de Praia LGBT do Brasil
   8 de julho de 2017   │     1:02  │  0

Beach champion’s, esse é o nome que está sendo dado ao  I Campeonato de Esportes de Praia LGBT de Alagoas, também o primeiro realizado no pais. O evento será uma realização da coordenação nordeste, do CDG Brasil – Comitê Desportivo LGBT, em parceria com as entidades: Grupos Gay de Alagoas- GGAL, Grupo Dandara, Ahbentes, GGT, e do blog Diversidade.

O Campeonato está sendo programado para acontecer nos dias 27, 28 e 29 de outubro, na  praia de Jatiúca, umas das praias mais badalada da capital maceioense. As modalidades esportivas estão sendo definidas em competições masculina e feminina de “vôleibol, basquete, futsal, natação, corrida, capoeira, surf, gaymado e triathlon, muita música eletrônica ao longo dos três dias de evento, ações solidária, de saúde e meio ambiente, além de um grande luau com a participação de uma cantora alagoana, que será definindo em breve.

Para Maria Santos, presidente do Grupo Dandara, e uma das organizadoras do evento, a ação vem como uma forma de fortalecer a luta contra a homolésbotransfobia em nosso Estado. “Acredito na força do esporte, não só na ação de combate ao preconceito, mas também como uma forma de tirarmos esses jovens da ociosidade, e afastar das drogas e da marginalidade”, afirmou Santos.

Já para o presidente do CDG Brasil – Comitê Desportivo LGBT, Érico Santos, ações regionais de inclusão LGBT no esporte como está é realmente louvável. “Estamos felizes em saber que o nordeste, em especial Alagoas está trabalhando pela realização desta inciiativa inédita no Brasil que são os jogos LGBT de praia”.

Em breve as inscrições estarão aberta, como também outras novidades sobre o evento. Então você LGBT desportivo de Alagoas, fica antenado e de olho em tudo de novo que vem por ai.

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Ator trans-homem Tereza Brant entrará na novela A Força do Querer
   2 de julho de 2017   │     16:25  │  0

O ator Tereza Brant, natural de Belo Horizonte, foi escalado para fazer parte da novela A Força do Querer, de Glória Perez. No folhetim, que está no ar, Brant vai interpretar ele mesmo como amigo da personagem Ivana, que passa pelo processo de transexualização. O belo-horizontino ganhou visibilidade após aparecer em programas de TV para falar sobre como se descobriu um homem trans. Tereza ainda não mudou de nome, mas adotou um visual masculino que faz bastante sucesso nas redes sociais. Ele mora, atualmente, no Rio de Janeiro.

De acordo com o colunista Daniel Castro, do Notícias da TV, Brant vai entrar na trama no dia 27 de julho, quando será apresentado a Ivana (Carol Duarte). A jovem que passa pelo processo de transexualização vai se assustar quando descobrir que o rapaz se chama Tereza.

Personagem de Carol Duarte, Ivana, se descobre transexual na novela das 21hDivulgação/Globo

“Piada hoje não! Não estou com cabeça pra ouvir gracinha!”, vai dizer Ivana ao ouvir o nome de Brant. “Qual é a piada? Meu nome? Meu nome é Tereza mesmo!”, confirmará ele. “Tem mais nada a ver com a aparência, né? Mas foi o nome que minha mãe escolheu pra mim, não tive coragem de trocar”, dirá o ator. “Quem é que bota o nome de um menino de Tereza?”, retruca.

Além de aparecer na novela, Tereza também conversou com a autora Glória Perez para dar dicas e sugestões para o desenvolvimento da personagem de Ivana. A transexualidade é um dos temas da novela que, em vez de falar de culturas estrangeiras, aborda partes do Brasil ainda pouco conhecidas do grande público, como o Pará, por exemplo.

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Filme Divinas Divas está em cartaz no Centro Cultural Arte Pajuçara em Maceió
   1 de julho de 2017   │     14:37  │  0

Está em cartaz no Centro Cultural Arte Pajuçara, em Maceió, desde a última quinta-feira, 29/6, o documento musical de longa-metragem, que tem como direção, a artista e diretora Leandra Leal, o filme “Divinas Divas”.

A produção resgata a trajetória de oito artistas pioneiras: Rogéria, Jane Di Castro, Divina Valéria, Camille K, Fujika de Halliday, Eloína dos Leopardos, Marquesa e Brigitte de Búzios, que foram os primeiros homens que se travestiram de mulher nos palcos cariocas nos anos 1960, quando o Brasil vivia sob rígida ditadura militar.

Em 2014, essas artistas completaram 50 anos de carreira, ainda em atividade como cantoras, atrizes e comediantes. Hoje já são mais  cinco décadas de dedicação radical ao fazer artístico, em que as Divas assumiram sacrifícios enormes e moldaram seu próprio corpo, num gesto libertário que rompe o limite entre a arte e a vida.

Além do filme que é um sucesso nas telas dos cinemas de todo o país, o show teatral Divinas Divas está em cartaz há mais de dez anos no Teatro Rival Petrobras em São Paulo.

Divinas Divas ficará em cartaz em Maceió, hoje (domingo), terça e quarta-feira 5/7.

 

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