Monthly Archives: junho 2017

Pinacoteca de SP tem programação especial durante a Parada do Orgulho LGBT
   6 de junho de 2017   │     17:58  │  0

A iniciativa surgiu para colocar a Pina, uma instituição já de vanguarda, no circuito oficial da Parada LGBT de São Paulo

Pinacoteca de São Paulo, museu da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, prepara uma programação especial para o fim de semana da Parada LGBT, marcada para 18 de junho na capital paulista. A iniciativa integra a programação oficial do evento oferecendo atrações ao público que estará na cidade neste período com atividades culturais que abordam as questões de gênero e sexualidade.

Para isso, o museu convidou Rodolpho Parigi para duas ações: dia 16 (sexta-feira), às 17 horas, haverá performance de Fancy, persona criada pelo artista em 2013 e que não aparecia publicamente há dois anos. Na ação, Fancy posará como modelo-vivo para uma aula de desenho – uma referência à época em que o prédio da Pina recebia aulas de pintura neste formato. A instituição, em parceria com Parigi, selecionará até 30 artistas para participar da ação desenhando Fancy. Os demais visitantes poderão assistir à performance. Para se inscrever é preciso seguir as orientações do edital. Consulte-o no fim deste texto.

No dia seguinte, 17 (sábado), às 16 horas, está prevista uma visita pelo acervo da Pina Luz. Durante o percurso, Parigi discutirá o homoerotismo presente nas obras do museu. Podem participar até 30 pessoas. Para se inscrever é preciso enviar e-mail para [email protected].

“A iniciativa surgiu para colocar a Pina, uma instituição já de vanguarda, no circuito oficial da Parada LGBT de São Paulo e para seguir apresentando uma programação atual e crítica sobre as questões de gênero e sexualidade também no campo das artes”, disse Paulo Vicelli, diretor de Relações Institucionais do museu.

O ingresso da Pinacoteca custa R$ 6 (inteira) e R$ 3 (meia). Adultos com mais de 60 anos não pagam.

SERVIÇO

Performance / Fancy em Modelo-vivo
Data: 16/06, sexta-feira
Horário: Das 17 às 20 horas
Local: Pinacoteca, Átrio, 2º andar
Endereço: Praça da Luz, 2
Inscrição para artistas: [email protected]

Visita guiada com o artista Rodolpho Parigi / Tema: O homoerotismo na coleção da Pinacoteca
Data: 17/06, sábado
Horário: Das 16 às 17 horas
Local: Pinacoteca, Átrio, 2º andar
Endereço: Praça da Luz, 2
Inscrição: Enviar e-mail para [email protected]

O museu fica em frente à estação Luz do Metrô e da CPTM e também possui estacionamento gratuito. pinacoteca.org.br – (11) 3324-1000

Fonte: Ascom APOLGBT/SP

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Jogos da Diversidade: Saiba como participar do evento mais inclusivo do mundo desportivo
   5 de junho de 2017   │     0:00  │  0

A primeira edição dos Jogos da Diversidade de São Paulo acontecerá no dia 17/06, véspera da nossa Parada do Orgulho LGBT. O evento foi criado para celebrar a diversidade através de competições esportivas saudáveis entre os membros da comunidade LGBT, e é organizado pela APOGLBT e CDG Brasil – Comitê Desportivo LGBT.

Dentre as modalidades disponíveis estão: Bilhar, Carteado, Dança, Futebol Feminino, Futsal Masculino, Gaymada, Handebol, Natação e Voleibol, além de uma aula livre de Zumba.

Para participar, basta enviar sua inscrição através do site oficial. Existem duas possibilidades de inscrição: “Inscrição de equipes” para modalidades coletivas, e “Inscrição de atletas” para as individuais.

A participação é gratuita, mas no dia do evento, cada participante deve contribuir com 1 pacote de leite em pó (mínimo 400 gramas), que será doado para uma instituição de caridade.

Os jogos serão realizados no Complexo Desportivo do Ibirapuera. Mais informações no evento oficial.

Serviço:

Jogos da Diversidade                                                                                                                                                Dia: 17/06 (Sábado)                                                                                                                                               Hora: Das 08h às 20h                                                                                                                                             Endereço: Complexo Desportivo do Ibirapuera (Rua Abilio Soares, 1480 – São Paulo)
Website: http://www.timebrasil.lgbt/jogosdadiversidade

Fonte: ASCOM APOLGBT

Relacionamento aberto entre casais gays funciona ?
   4 de junho de 2017   │     13:14  │  0

Para os adeptos à prática, amor não se divide, se multiplica.  E engana-se quem pensa que estamos falando do pensamento de uma minoria…

Dizem que poucas coisas na vida são mais complicadas que um relacionamento a dois. Mas, como o ser humano gosta mesmo é de um desafio, resolveu levar a questão a um outro nível: o relacionamento aberto.

Para os adeptos à prática, amor não se divide, se multiplica.  E engana-se quem pensa que estamos falando do pensamento de uma minoria…

A maioria dos casais gays hoje está em um relacionamento aberto!

Sim, você leu bem!

No Brasil eu não sei, mas pelo menos essa é a realidade dos australianos. Uma pesquisa realizada pela Universidade de New South Wales revelou que 32% dos entrevistados vivem esse tipo de união.

O estudo entrevistou 2886 homens que fazem sexo com homens. A diferença é pequena. Os que estão em uma relação monogâmica somam 31%. Na sequência, aparecem os que disseram praticar apenas sexo casual (23%) e os que não estão com a vida sexual ativa (14%).

Talvez pela liberdade sexual ou pela ideia de que dois homens têm necessidades carnais mais afloradas, o fato é que casais gays têm mais propensão a estarem em relacionamentos abertos que em estritamente monogâmicos.

Mas será que é mesmo possível separar amor e sexo?

Definindo as regras

relacionamento-aberto-gayPrimeiro, esclareçamos a definição: ter um relacionamento aberto não significa sair por aí pegando todo mundo de maneira desenfreada, mas sim estar disponível para conhecer, beijar e, quem sabe, até transar com outras pessoas interessantes.

É claro que isso demanda tempo e muita, mas muita conversa. Se você é o tipo de pessoa que não gosta muito de discutir o relacionamento (vale frisar que discutir não quer dizer brigar, mas sim conversar), é melhor pensar duas vezes antes de se aventurar por esse caminho.

Quando, onde e com quem são perguntas mais específicas, que vão depender de cada relação. Vocês podem ficar com outras pessoas apenas quando não estiverem juntos, ou somente quando estiverem juntos.  Podem estabelecer limites geográficos: apenas em casa ou em lugares sem amigos em comum. Podem estabelecer regras: apenas com pessoas desconhecidas, apenas se contar depois para o outro…

As especificidades de cada acordo ficam a critério dos envolvidos. Seja qual for o caso, o que interessa é que não há traição, uma vez que é algo pré definido entre o casal. Um ama o outro, mas desejam ter outras paixões fora do namoro, que supostamente teriam um prazo curto e jamais atrapalhariam a relação. Ok, entendido.

Ou, nem tanto… Se na teoria já parece complicado, na prática é mais difícil ainda!

Por: Verônica Vergara

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A história por trás da bandeira arco-íris, símbolo do orgulho LGBT
   2 de junho de 2017   │     15:51  │  0

Baker nasceu em 2 de junho de 1951 em Chanute, no Estado americano do Kansas.

O criador de um dos principais símbolos da comunidade LGBT – a bandeira arco-íris – morreu aos 65 anos em sua casa em Nova York, nos Estados Unidos, informou a imprensa americana.

Gilbert Baker morreu enquanto dormia. As causas da morte ainda não foram divulgadas.

Mas qual é a história por trás de sua maior criação? E como a bandeira arco-íris se tornou um símbolo da comunidade LGBT?

Baker criou o estandarte, originalmente com oito cores, em 1978, para o Dia de Liberdade Gay de San Francisco, na Califórnia (Estados Unidos).

A bandeira original tinha as seguintes cores, cada uma representando um aspecto diferente da humanidade:

  • Rosa – sexualidade
  • Vermelho – vida
  • Laranja – cura
  • Amarelo – luz do sol
  • Verde – natureza
  • Turquesa – mágica/arte
  • Anil – harmonia/serenidade
  • Violeta – espírito humano

Naquela ocasião, 30 voluntários ajudaram Baker a pintar a mão as duas primeiras bandeiras arco-íris. Elas foram hasteadas para secar no último andar de galeria de um centro da comunidade gay em San Francisco.

Sujos de tinta, eles tiveram de esperar até a noite para lavar suas próprias roupas – já que não podiam lavá-las em lavanderias públicas.

Tempos depois, a bandeira foi reduzida a seis cores, sem o rosa e o anil. O azul também acabaria por substituir o turquesa.

Falando sobre sua criação, Baker disse que queria transmitir a ideia de diversidade e inclusão, usando “algo da natureza para representar que nossa sexualidade é um direito humano”.

Em 2015, o Museu de Arte Moderna de Nova York, o MoMa, adquiriu a bandeira para a sua coleção de obras, chamando-a de “poderoso marco histórico do design”.

“Decidi que tínhamos de ter uma bandeira, que uma bandeira nos encaixasse em um símbolo, o de que somos pessoas, um tribo”, disse Baker ao museu em uma entrevista.

“E as bandeiras são sobre proclamar poder, então é muito apropriado”, acrescentou na ocasião.

Bandeira arco-írisDireito de imagemREUTERS
Image captionO aniversário de 25 anos da bandeira foi celebrado em 2003

Homenagem

A bandeira arco-íris foi hasteada no centro de San Francisco para homenagear Baker.

Em sua conta no Twitter, o roteirista americano Dustin Lance Black disse: “Os arco-íris choram. Nosso mundo é bem menos colorido sem você, meu amor. Gilbert Baker nos deu a bandeira do arco-íris para nos unir. Nos unirmos de novo”.

O senador pelo Estado da Califórnia Scott Weiner afirmou que o trabalho de Baker “ajudou a definir o movimento LGBT moderno”.

Parada gay em Nova York (2005)Direito de imagemGETTY IMAGES
Image captionBandeira tornou-se símbolo da diversidade e da inclusão

Das Forças Armadas ao design

Baker nasceu em 2 de junho de 1951 em Chanute, no Estado americano do Kansas. Ele cresceu em Parsons, também no mesmo Estado, onde sua avó tinha uma pequena loja de roupas. Seu pai era juiz e sua mãe, professora.

De 1970 a 1972, ele serviu nas Forças Armadas americanas. Quando deixou o Exército, Baker aprendeu a costurar sozinho e usou a habilidade para criar pôsteres para marchas de protesto anti-guerra e a favor dos direitos LGBT.

Foi durante esse período que ele se tornou amigo de Harvey Milk, o primeiro parlamentar abertamente homossexual da história dos Estados Unidos.

Baker criou a bandeira arco-íris em 1978, mas se recusou a registrá-la como sua marca.

Em 1994, ele se mudou para Nova York, onde viveu até sua morte.

Naquele ano, ele criou a maior bandeira do mundo em comemoração ao 25º aniversário da Rebelião de Stonewall – como ficou conhecidas as manifestações da comunidade LGBT contra a invasão da polícia de Nova York ao bar Stonewall Inn, em Manhattan.

Os protestos anteciparam o movimento moderno de libertação gay e a luta dos direitos LGBT nos Estados Unidos.

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Fotos raras de Freddie Mercury com seu namorado revelam sua vida amorosa
   1 de junho de 2017   │     0:00  │  0

Freddie Mercury manteve seus relacionamentos longe de sua vida pública. Talvez seja por isso que quando você vê essas fotos dá uma sensação de intimidade que revela a verdadeira beleza de seu amor.

Freddie começou ficar com cabeleireiro Jim Hutton em meados da década de 1980, mas o início de seu relacionamento foi duro. Freddie se aproximou de Jim em duas ocasiões diferentes em um clube e levou um fora. Na terceira vez (cerca de dois anos após a conversa inicial) Hutton acabou cedendo.

Cerca de dois anos depois foram juntos e ficaram até a morte do cantor, em 1991. Uma vez diagnosticado com AIDS, Mercury até ofereceu a seu parceiro uma saída sobre seu relacionamento, mas ele recusou. “Eu te amo, Freddie”, Jim lembrou suas próprias palavras em um documentário. “Eu não estou indo a lugar nenhum.” Hutton cuidou de Mercury até seu último suspiro.

(Via Bored Panda)