Monthly Archives: dezembro 2016

Sambou de salto alto e glitter na cara da Aeronáutica
   21 de dezembro de 2016   │     0:00  │  0

Luta contra a homofobia resiste em instituição militar e estudante faz protesto durante colação de grau em curso de Engenharia no ITA – Instituto de Tecnologia Aeronáutica.

Talles de Oliveira Farias, 24 anos, formando do curso de engenharia do Instituto de Tecnologia Aeronáutica (ITA) em São José dos Campos (SP) celebra sua formatura em grande estilo: de vestido e salto alto, em protesto à instituição que durante todo o curso se mostrou homofóbica. No traje estampava a denuncia contra o ITA: Machista, racista, elitista e meritocrática.

Assista!

Em seu perfil no Facebook publicou nota comentando e falando os motivos da manifestação:

[Sobre a Manifestação que aconteceu na Colação de grau do ITA no sábado]

Desde os 12 anos, eu sempre ouvi coisas maravilhosas sobre o ITA. Sobre ser a melhor universidade do país, a possibilidade de receber dinheiro durante a graduação, a quantidade de oportunidades que se abriam ao fazer essa faculdade. O ITA era meu grande sonho. Mal sabia que seria a maior decepção de minha vida.

Durante o ensino médio estudei numa escola militar da Aeronáutica (EPCAR) e já fui para lá com muito medo que descobrissem sobre minha orientação sexual, expulsassem-me e que minha família, que na época não sabia, descobrisse que havia sido expulso devido a minha orientação sexual. Seria uma grande tragédia, já que na época sentia vergonha por ser LGBT.

Eu não conhecia nenhum regulamento da aeronáutica e não precisava para saber que era um ambiente homofóbico. Desde pequeno as pessoas nos ensinam que ser LGBT é vergonhoso e levamos muito tempo para superar essas feridas.

Senti como a homofobia acontece nas Forças Armadas através da invisibilidade, da chacota e da expulsão daqueles que ousam se abrir em relação a sua orientação sexual. Assim, se passam os anos e os homossexuais lá presentes precisam levar uma vida marginalizada e escondida para que não o descubram e o eliminem. Inviśiveis, vivem suas vidas.

Cheguei no ITA e decidi que pra mim bastava. Aceitem-me como sou ou sejam expostos pelo que vocês são. Não me aceitaram, violentaram-me, riram de mim, tentaram me tornar invisível. Que a exposição os mudem por que eu vou continuar me amando e me fazendo muito presente mundo afora.

Ainda assim é muito difícil para muitas pessoas enxergarem as Forças Armadas como uma instituição homofóbica. Para elas, vamos mostrar o seguinte tutorial sobre ser LGBT nas FFAA:

Tópico 1.A Aeronáutica não é homofóbica, mas não tinha nenhum LGBT assumido em toda a EPCAR quando entrei em 2009. Mais de 900 alunos, nenhum LGBT. Todos os meninos falavam apenas de garotas e se apaixonavam apenas por garotas.

A Aeronáutica não é homofóbica, mas faziam piadas com os estudantes mais efeminados. Ser efeminado é ser viado e ser viado é ser piada. Ninguém quer ser piada, ninguém quer ser LBGT.

A Aeronáutica não é homofóbica, mas em todas as escolas militares sabíamos do caso do aluno homossexual da escola da Marinha. Motivo de piadas por anos.

A Aeronáutica não é homofóbica, mas um certo professor militar de um certo cursinho elitista aí é conhecido por todos os alunos por seus discursos de ódio contra LGBTs em suas aulas.

A Aeronáutica não é homofóbica, mas seria o fim das FFAA quando fosse criado um coletivo LGBT na AFA (Academia da Força Aérea).

A Aeronáutica não é homofóbica, mas os intrutores e militares em posições de poder desejam boas férias com as namoradas, fazem piadas com puteiros e quando citam homossexuais é pra debochar e dizer que “chave com chave não abre porta”.

A Aeronáutica não é homofóbica, mas existe professor que para explicar transistores é preciso falar que tem transitor macho e transistor fêmea e que não existe meio termo.

A Aeronáutica não é homofóbica, mas “não existe elétron triste, não tem elétron com problemas psicológicos, não tem elétron gay”, disse certo professor.

A Aeronáutica não é homofóbica mas todos os meus amigos LGBTs morriam de medo que alguém os descobrisse e os desligasse.

A Aeronáutica não é homofóbica mas quando descobriram que dois amigos meus estavam namorando na EPCAR tiraram um deles do Código de Honra e começaram a perseguir o outro com punições.

A Aeronáutica não é homofóbica mas quando os alunos LGBTs foram descobertos, os discursos de ódio saíram do armário. Amigos se afastaram, viraram as costas. Esse sentimento é terrível, perder alguém que você se importa e que você achava que se importava com você por causa de sua orientação sexual.

A Aeronáutica não é homofóbica, mas durante formatura militar “Vocês sabem onde está fulano (LBGT assumido)? Deve estar chupando pau por aí.” Todos riem. Denunciamos. Ninguém ouviu nada. Caso encerrado.

A Aeronáutica não é homofóbica, mas faziam piadas e imitavam os trejeitos e as vozes do nosso comandante por que achavam que ele era viado.

Se era, ninguém sabia, continuaria invisível e piada, mas a aeronáutica não é homofóbica.

Heterossexual é exposto, é divertido, é público, é o decoro da classe, é a moral e são os bons costumes.

Homossexual é vergonhoso, deve ficar escondido e só ser mencionado para ser piada. Homossexual é depravado, é nojento, é desrespeitoso.

A Aeronáutica não é homofóbica, mas quando os cadetes da AFA ficaram sabendo que tinha homossexual assumindo-se, prometeram desligar todos. “Vou fazer pedir pra ir embora. Aqui não tem viado. Vai pagar flexão até pedir pra ir embora.”. E isso aconteceu.

A Aeronáutica não é homofóbica, mas quando homossexuais assumidos ousaram ir para a AFA, foram perseguidos por cadetes escolhidos para serem “Líderes”. Ouviram “eu sei que você é viado e vou fazer você pedir desligamento.”

A Aeronáutica não é homofóbica, mas nosso amigo, cadete mais antigo da AFA, o qual também não era assumido, prometeu que tentaria não deixar que outros cadetes perseguissem nosso amigo LGBT assumido que ousou ir pra AFA.

A Aeronáutica não é homofóbica, mas pintar cabelo é coisa de mulher. Escureça esse cabelo e se apresente amanhã.

A Aeronáutica não é homofóbica, mas só vamos permitir que Aspirantes deixem de ser Aspirantes no ITA quando forem viados. Ao menos, o primeiro caso.

A Aeronáutica não é homofóbica, mas usar maquiagem é coisa de mulher.

A Aeronáutica não é homofóbica mas quando você é viado, você tem que ser perfeito: voz grossa pra ser respeitado, sem trejeito, as maiores notas, o melhor físico, nunca falar de homem ou agir de forma descontraída. Nunca falar sobre sua sexualidade. Você pode ser viado desde que nunca aja como um. Pode ser viado mas tem que ser como se fosse hétero. O padrão militar é hétero, mas a Aeronáutica não é homofóbica.

Estou farto dessa hiprocria, dessa violência, dessa gente de bem que deita na cama e não tem consciência do ódio que propaga e das vidas que destroi. Estou farto das piadas, estou farto da invisibilidade, da violência, de tudo.

Agora, se você ainda acha que não havia motivos para minha manifestação e que meus motivos não são válidos, volte ao tópico 1.

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Turismo LGBT no Brasil ganha versão de plataforma em inglês
   9 de dezembro de 2016   │     0:00  │  1

Além das informações sobre as opções LGBT’s nas principais capitais, o Visitay estreia com um conteúdo exclusivo sobre o Carnaval do Brasil.

Além das informações sobre as opções LGBT’s nas principais capitais, o Visitay estreia com um conteúdo exclusivo sobre o Carnaval do Brasil.

De acordo com dados de 2016 da Out Now, consultoria anual sobre turismo LGBT, só neste ano os turistas gays movimentaram $26,4 bilhões de dólares no Brasil.

Com o objetivo de fomentar o turismo LGBT, foi lançado o Visitay –  primeira plataforma que reúne informações sobre as opções friendly no Brasil com um conteúdo totalmente em inglês. O Visitay conta com guias de oito capitais brasileiras (Salvador, Rio de Janeiro, Recife, Fortaleza, São Paulo, Curitiba, Belo Horizonte e Brasília). “Se nós que moramos aqui no Brasil já temos dificuldade para ter informações sobre as opções LGBT’s que estão ao nosso lado, imagine para um turista que vem de fora, sem sequer dominar o idioma. Foi para ajudar essas pessoas que criamos o Visitay”, explica Fernando Sandes, idealizador do projeto que é co-irmão do Viajay

Além das informações sobre as opções LGBT’s nas principais capitais, o Visitay estreia com um conteúdo exclusivo sobre o Carnaval do Brasil. Em parceria com a agência Discover Brazil, quatro pacotes foram montados para o Carnaval de Salvador e do Rio de Janeiro, incluindo ainda destinos como Morro de São Paulo (BA), Praia do Forte (BA) e Búzios (RJ).

“Queremos mostrar que o Brasil é um grande destino gay no mundo. Pela primeira vez, um turista que vem de fora pode planejar uma viagem com informações sobre os blocos de carnaval, festas e roteiros voltados para a diversidade sexual”, afirma Sandes. O Visitay faz parte da rede da IGLTA (International Gay and Lesbian Travel Association) e da Abrat (Associação Brasileira de Turismo para Gays, Lésbicas e Simpatizantes).

TURISMO LGBT
De acordo com dados de 2016 da Out Now, consultoria anual sobre turismo LGBT, só neste ano os turistas gays movimentaram $26,4 bilhões de dólares no Brasil. O país é o segundo que mais recebe dinheiro desse público em todo o mundo, perdendo apenas para os Estados Unidos. O valor global gasto pelos gays e lésbicas nesse período foi de $211 bilhões, com crescimento anual apesar do cenário de recessão. Ainda segundo levantamentos do setor, um turista gay gasta 40% a mais do que o turista comum e consome mais bens de luxo e se hospeda em hotéis qualificados, porém não consegue encontrar informações detalhadas e atualizadas sobre as opções friendlys nos destinos por onde passa.

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Assumir ou não a Homossexualidade ?
   6 de dezembro de 2016   │     0:23  │  0

Mesmo não vivendo na época da caça as bruxas, ser gay ainda é sinônimo de algo pejorativo, caricato, transgressor e anormal.

Entre tantas dúvidas e escolhas que devem ser feitas ao longo da vida do ser humano, nada se configura como mais difícil do que assumir a própria sexualidade. Ela está entre as mais polêmicas questões que atordoam os valores da nossa sociedade, principalmente quando não segue os padrões sócio-históricos e biologicamente estabelecidos por ela. É nesse momento que entra a homossexualidade, pois, como se sabe, ela ainda não é encarada com maturidade pela população, na qual prefere segregá-la a ter que entendê-la em sua plenitude. Devido a essa barreira preconceituosa que é criada, muitas pessoas sentem-se incapazes de assumir para a família, amigos e para o resto da sociedade que é gay, por puro temor de ser expulso de casa e do convívio social, do qual é atribuído a nossa educação como crucial para a convivência/sobrevivência com outras pessoas.

Se estivéssemos nos tempos áureos da inquisição, época em que a Igreja Católica regia as normas sociais, com certeza escancarar a homossexualidade não seria uma atitude bem acertada. Entretanto, atualmente os tempos são outros e mesmo com tanta discriminação e intolerância, é inegável os avanços educacionais que a nossa sociedade adquiriu quando nos referimos à homossexualidade. Então onde mora o medo de assumir tal posicionamento frente a outras pessoas? Por que muitos homossexuais ainda preferem viver as escondidas, praticando lascivamente as suas relações sexuais? Do que eles tanto têm medo?

Mesmo não vivendo na época da caça as bruxas, ser gay ainda é sinônimo de algo pejorativo, caricato, transgressor e anormal. Pejorativo, pois para alguns a homossexualidade está intimamente ligada à imoralidade/amoralidade, ou seja, imoral significaria dizer que estão acima da moral e amoral significaria sem moral. Caricatos por que ainda perdura o pensamento limitado de que todo gay é efeminado e com trejeitos femininos, como se todos eles não fugissem a risca nesse sentido. Nesse âmbito eles são vistos como transgressores, pois não se enquadram na realidade pré-moldada pela sociedade da qual fazem parte. E, por fim, anormais, uma vez que realizam práticas das quais não andam em conformidade com a maioria da população.

Por causa desse breve balanço social, aberto a outras inserções, muitos gays não se arriscam a assumir publicamente a sua homossexualidade. O primeiro desafio está em casa. Lá é sem dúvida o pilar de sustentação que manterá o individuo até que ele possa andar com as próprias pernas. Como dizer então para pai e a mãe, pessoas das quais devemos amor e gratidão e que esperam tanto de nós, algo desse tipo? Esse é uma das perguntas que ecoam, atormentando muitos que já passaram por essa situação. Em seguida, vem o restante da sociedade. Como as pessoas vão receber a noticia da minha orientação sexual? E nesse instante um medo incontrolável toma conta de você, dominando sua mente e fazendo-o fraquejar na hora de tomar a decisão final.

Não há uma receita pré-definida, nem tão pouco exemplos a serem copiados. Cada caso é único e cada pessoa sabe dos limites e dos pensamentos dos indivíduos que os cercam. Porém, na maioria das vezes, a posição mais acertada é assumir a sexualidade e aliviar esse peso que martiriza os ombros. De cara, a família deve ser a primeira a saber. Contar para aquele parente que se tem mais intimidade, seja irmão (a), primo (a), cunhado (a) e etc., ajuda, até chegar a uma instância maior: pai e mãe. Estes são os principais obstáculos a serem enfrentados, sobretudo quando não se há um bom diálogo para as questões de ordem sexual em casa. A mãe, que em geral é mais receptível a esses assuntos, deve ser a primeira a ser informada. Ela lhe ajudará a entender esse momento tão complexo da vida e lhe dará o apoio adequado. Já a figura paterna, geralmente enxerga com dificuldade esse assunto, mas, pouco a pouco vai cedendo. Vale lembrar que toda essa metodologia não é estanque e pode variar de família para família, de caso para caso. Apenas acredito que quando a família recebe a noticia de que o filho é homossexual, da boca dele, os transtornos são bem menores do que se outrem falasse.

Caso os seus parentes aceitem ou entendam a sua orientação e/ou identidade de gênero, ótimo. Caso isso não aconteça, não se desespere, pois, dependendo da sua índole, eles lentamente irão se acostumar com a idéia, aprendendo a respeitá-lo. Você só não pode cobrar algo deles do qual infelizmente eles não estão preparados, ainda. Lembre-se que há muito desconhecimento sobre a homossexualidade que resvala nos estereótipos amplamente conhecidos e propagados pela sociedade. Nesse momento o mais sensato é aguardar o tempo que cada família tem de digerir a noticia de ter um filho (a) gay.

Nada na nossa vida é de difícil resolução se não soubermos como dialogar. A homossexualidade é um exemplo crasso disso. Ela pode e deve ser amplamente vivida por qualquer pessoa, desde que se tenha respeito e maturidade. E não importar o seu perfil: machudo, efeminado, Drag Queen, travesti ou qualquer outra ramificação do tipo. O que realmente interessa é a sua plena convicção de felicidade. Se você acredita que viver as escondidas, sem que ninguém saiba da sua orientação sexual, lhe faz bem, então não deixe que ninguém furte isso de você. Mas, se por outro lado, você pensa que a felicidade está em assumir para todos que você é feliz por que é gay, ótimo. Seja qual for a sua escolha, não deixe de assumir antes para si próprio que é homossexual e que isso lhe faz bem, completo e vivo. Não veja a sua homossexualidade como um tormento, um peso. Assumir para si próprio, aceitando-se, facilitará para que outras pessoas lhe aceitem também e lhe vejam com outros olhos. E seja feliz sempre!

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A rota do turismo Gay na Colômbia e seus impacto econômico
   5 de dezembro de 2016   │     0:28  │  0

turismo-gayPaís de Shakira, Gabriel García Márquez e também do maior narcotraficante do mundo, Pablo Escobar, super em alta por conta da série original da Netflix, “Narcos”, a Colômbia vem ganhando cada vez mais destaque entre os turistas por conta de seus paraísos naturais.

Próximo ao Brasil, o destino pode ser boa pedida para quem quer relaxar nos mares paradisíacos do Caribe ou conhecer cidades históricas – inclusive Medellín, onde morreu Pablo escobar.

Já partindo para o turismo gay na Colômbia, enquanto o Brasil, México, Uruguai e Argentina, onde este tipo de turismo é uma política de Estado, assumindo a liderança, a ratificação de direitos para essa população através do casamento, adoção e identidade de gênero e tem dado maior visibilidade aos país, impulsionando um setor com alto potencial, a Colômbia tem tendências globais, a exemplo de Bogotá que envolver todos os atores neste setor, para criar estatísticas de ações, melhores práticas e orientações que permitam capitalizar sobre este segmento e evoluir para ser ainda mais amigável para quem visita a cidade.

As cidades com uma gama mais ampla de pensamento nos serviços de classificação da comunidade LGBT são: Bogotá, Cartagena, Barranquilla, Medellín, Cali, Bucaramanga e Pereira, e a atração principal, destaca Cardenas, permanece Theatron, considerado o maior clube noturno nas Américas e tem quinze anos de operação.

No entanto, esta iniciativa foi juntado ao longo do tempo as empresas e marcas que quiseram apostar neste setor do turismo de nicho no país, entre eles estão Aviatur, com sua linha de gaytravel e negócios; Marriott Hotels cadeia, foi pioneira certificada com o selo FriendlyBiz Merchants da Câmara LGBT da Colômbia; hotéis boutique Le Petite em Cartagena e San Sebastian, em Bogotá; excursões gays A Viagem Gallery, Viagem Odretours e Duo Chapinero de viagens e campanhas com companhias aéreas como a Delta e VivaColombia.

 

Estima-se que o mercado local teve o poder de compra LGBT no ano passado de cerca de US $ 15.000 milhões, e que existe uma enorme oportunidade se dado a este políticas e serviços destinados à indústria com valor acrescentado, no entanto os economistas advertem que requer cuidados para se investir, e tudo isso mesmo embora a Colômbia desde 2014, foi considerado pela IGLTA (a organização que lidera o turismo LGBT no mundo) um destino emergente para este segmento, os desafios ainda são enormes. 

mas partindo para o que interessa, sei que os mochileiros de plantão estão á espera das dicas , por isso damos inicio a baixo.

A primeira coisa que você deve saber é que desse surpreendente país é que apesar de não ter as dimensões continentais do Brasil, a Colômbia são muitas e bem diferentes e isso deve ser levado em conta na hora de viajar. A depender de onde você vai, prepare-se para muito sol e calor ou muita chuva e frio, ou até tudo isso ao mesmo tempo.

Se vier do Brasil, provavelmente sua primeira parada no país vai ser em Bogotá, que é uma cidade de grandes dimensões, uma capital dinâmica e moderna com 8 milhões de habitantes, é a São Paulo da Colômbia. Em Bogotá é possível encontrar de quase tudo, a cidade é uma atração para quem gosta de história, cultura, compras, diversão e bons passeios. Se você tiver pouco tempo disponível ou passar por lá só de escala rumo a Cartagena ou outros paraísos caribenhos, fique tranqüilo, é possível conhecer o melhor da cidade em apenas 4 dias, e a sugestão é chegar numa quinta feira e aproveitar a cidade até o domingo.

Para se hospedar, você pode escolher entre a Candelária ou a (alta) Chapinero/Zona Rosa, também conhecida como Zona T, na primeira parte da  viagem escolhi a última opção, fique no Celebrities Suites, um apart-hotel boutique bem simpático que fica na Calle 74 com a Carrera 11 em Chapinero, cada quarto representa uma celebridade roliudiana; são amplos, com sala, cozinha, etc, e o staff é bem simpático, mas dicas e sugestões você ver a baixo.

Existem bares distribuídos por toda a cidade, mas o historicamente marcado como o núcleo da vida noturna em Bogotá é o bairro de Chapinero. Em Chapinero se encontram as duas principais concentrações de bares e discotecas da capital: La Zona T y la Zona Rosa, próximas uma da outra. Estes dois lugares em Chapinero cobrem perfeitamente às necessidades do heterogêneo universo de noctâmbulos que vivem ou visitam Bogotá. Oferecendo uma grande quantidade de alternativas, dentro das quais se incluem bares tranquilos e ambientes românticos, discotecas divertidas com cumbia, música eletrônica ou retro, alguns deles juvenis, outros para maiores de trinta, palcos para música ao vivo, e com certeza, “o de hoje”. Enormes galpões dirigidos a todas as áreas do mercado que queiram unir sem problemas sua vontade de “rumbear” com qualquer tipo de gente, ainda que essa seja totalmente diferente.

Não importa qual seja seu perfil, se é homem, mulher, solteiro, casado, de vinte e poucos, mais maduro, solitário ou dos que não saem se não em grupo; dançarino, gay, ou simplesmente uma alma sociável: todos encontram em Chapinero uma opção sobre medida, seja em bares independentes ou em grandes instalações projetadas para os festeiros, que por oferecer diversos ambientes dentro de um mesmo lugar, que satisfazem todo tipo de cliente.

Usaquén

Noite em BogotáEsta colorida área colonial localizada ao norte há algumas décadas era somente uma aglomeração próxima a capital. Devido ao crescimento da cidade, Usaquén passou a ser um povoado vizinho e formar parte da zona metropolitana de Bogotá. Seus prédios, praça central, assim como as agradáveis ruas que a rodeiam, conservam ainda sua beleza arquitetônica original. Mesma beleza que trouxe a ideia de adaptar estes belíssimos casarões, pátios e fachadas, em agradáveis locais de entretenimento como restaurantes casuais, bares e cafés boêmios, galerias de artes e muitos outros lugares de diversão noturna como acolhedores lounges e bares.

Dança nas Alturas

Boates em BogotáSão três lugares que se destacam dentro da lista de discotecas em Bogotá por suas impressionantes vistas panorâmicas da cidade. Uma delas é o The End, imensa pista de dança localizada no trigésimo andar das torres residenciais Tequendama, somente a algumas quadras do centro da cidade. Esta discoteca com capacidade para 1.200 pessoas agita seu ambiente com vibrante música eletrônica. Existem janelas nos quatro extremos, o que permite uma visão de 360 graus das brilhantes luzes da cidade.

Level 41 não é somente o nome de outra recomendação para os noctâmbulos “com vista”. Também indica o nível em que esta discoteca está estabelecida. Pela nítida qualidade do som, música vanguardista programada pelos DJs da casa, e por todo o que se possa ver desde o quadragésimo primeiro andar do antigo hotel de Bogotá Hilton, “o creme e a nata bogotana”. Encontra-se todos os finais de semana neste fabuloso lugar de diversão localizado no alto de um dos mais conhecidos edifícios que desenham a capital colombiana.

Boates em BogotáPor último, La Calera. Este lugar campestre próximo ao Coração da cidade se encontra em uma elevação considerável no noroeste de Bogotá localizada a poucos minutos de Usaquén e Chapinero. Deste romântico lugar se pode apreciar uma extensa constelação de luzes de todos tamanhos e cores formando a silueta urbana da capital colombiana. Em La Calera não existe somente uma, se não várias opções de entretenimento, já que é um lugar eleito pelos bogotanos como um dos preferidos para sair, sem ter que realmente sair da vida cotidiana. La Calera se distingue por duas coisas: O frio noturno, devido à elevação (lembre-se que se trata dos Andes), e os exclusivos lugares de diversão e por sua bela vista, os selecionados cardápios de bebidas e a pomposa decoração dos bares e lounges aqui estabelecidos. Sair de noite rumo a La Calera pode ser um pouco caro, mas definitivamente uma experiência que valerá a pena.

 

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Conheça a Rede Axel, a maior referência em hotelaria voltada ao público gay do mundo
   4 de dezembro de 2016   │     0:00  │  0

A rede Axel é a principal referência em hotelaria voltada para o público gay. A unidade em Buenos Aires foi a segunda a ser inaugurada, em 2007. A diária mais barata custa 80 dólares e a melhor suíte, com hidromassagem, sai a partir de 250 dólares

A rede Axel é a principal referência em hotelaria voltada para o público gay. A unidade em Buenos Aires foi a segunda a ser inaugurada, em 2007. A diária mais barata custa 80 dólares e a melhor suíte, com hidromassagem, sai a partir de 250 dólares

É tudo começou com um sonho de abrir um hotel voltado ao mundo gay, meu mundo. Um espaço cosmopolitano onde o conforto, serviço, diversidade e respeito fossem valorizados. A construção de Axel Hotel Barcelona , inaugurado em 2003, foi o início de um projeto que em seus 12 anos de existência, foi transformado em que é agora, uma cadeia de hotel, explica o milionário Axel Vision, proprietário da maior Rede de Hetel gay do mundo “Axel”.

Em 2007, Axel Hotels abriu seu primeiro hotel na América Latina, o Axel Hotel Buenos Aires, e dois anos depois, em 2009, o Axel Hotel Berlin . O sonho se tornando realidade quatro anos depois, quando abrimos o nosso primeiro hotel no segmento de sol e praia, AxelBeach Maspalomas , em Gran Canaria, em maio de 2013. O exemplo mais recente deste crescimento tem resultou na abertura do nosso segundo em Barcelona o Hotel Duas por Axel , que abriu em julho passado de 2015.

Axel Hotels é uma cadeia de hotéis que visa o público LGBT . Mas, acima de tudo, é um espaço livre onde a diversidade e respeito são valorizados e são igualmente bem-vindos dois homens, duas mulheres ou um homem e uma mulher. Qualquer pessoa sem prejuízo da sua orientação sexual é bem-vindo, valorizado e respeitando. Portanto, nós não definimos como gay, Axel Hotels vai além, e inventou um novo termo: heterofriendly . Um espaço concebido para o público LGBT, mas aberto a todos.

Hoje a Axel cresceu mais ainda, e se transformou em Axel Corp, que é um grupo empresarial que dirige a sua actividade ambas as empresas com interesses na comunidade LGBT e para a comunidade.

Axel Corp. pretende para posicionar -se como o grupo empresarial líder referência mundial dirigida ao o público LGBT , com uma gama de serviços e produtos de qualidade elevada, desenvolvido e adaptado a este grupo, sempre dentro de um ambiente de diversidade e respeito pela comunidade pertencente.

A rede Axel é a principal referência em hotelaria voltada para o público gay. A unidade em Buenos Aires foi a segunda a ser inaugurada, em 2007. A diária mais barata custa 80 dólares e a melhor suíte, com hidromassagem, sai a partir de 250 dólares.

Os planos imediatos da rede estiveram concentrados em Madri, Amsterdã, Londres e Paris. Em média, a taxa de ocupação nas três cidades da rede Axel é superior a 90%, e o faturamento de 9,3 milhões de euros até o inicio 2016, que foi de 31,7% superior ao de 2010, informou a revista especializada “Hosteltur”. Em suas unidades, a rede Axel realiza festas e congressos para o público LGBT, mas se declara “hetero friendly”, contando um hóspede heterossexual para cada dois homossexuais.

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