Monthly Archives: julho 2015

Post de garoto gay gera comoção coletiva no Facebook
   8 de julho de 2015   │     13:10  │  0

Na publicação, um menino com aproximadamente 10 anos descreve sua preocupação com o futuro pelo fato de ser gay

Na publicação, um menino com aproximadamente 10 anos descreve sua preocupação com o futuro pelo fato de ser gay

Alguns temas que até pouco tempo eram tabus para a sociedade entraram definitivamente na categoria de pautas a serem discutidas na pós-modernidade. Um dos carros-chefes desses debates contemporâneos é a superação do preconceito, tanto racial quanto o homofóbico.

Tivemos dois belos exemplos disso na última sexta-feira (03), quando Brasil e Estados Unidos protagonizaram uma comoção coletiva nas redes sociais.

Enquanto brasileiros se uniram para denunciar os ataques racistas direcionados à jornalista Maria Júlia Coutinho, como já falamos aqui, um post da página “Humans of New York” recebeu quase 60 mil comentários.

O motivo? Na publicação, um menino com aproximadamente 10 anos descreve sua preocupação com o futuro pelo fato de ser gay.

O post chegou a ser deletado pela moderação do Facebook que, depois do criador da página, Brandon Stanton, denunciar o acontecido, foi colocado novamente no ar.

A rede social de Mark Zuckerberg, que sempre se mostrou a favor da causa LGBT, não se pronunciou sobre o acontecido.

Mesmo depois do contratempo, a publicação continuou sendo repercutida e ganhando comentários até de Hillary Clinton, pré-candidata à corrida presidencial americana, que publicou uma mensagem de apoio de seu próprio punho (pode-se concluir devido ao H no fim de seu comentário).

Outra que deixou sua mensagem de amor foi Ellen DeGeneres, apresentadora americana assumidamente homossexual.

Mas como afirmou o próprio Humans Of New York, as melhores respostas vieram de pessoas comuns. Entre elas pais, mães e profissionais, gays ou não, que mandaram mensagens de amor e incentivos com afirmações de um futuro maravilhoso ao garoto.

Fonte: AdNews

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Após um século, homossexualidade deixa de ser crime em Moçambique
   7 de julho de 2015   │     0:00  │  0

Apesar da lentidão, mudanças profundas estão acontecendo no mundo todo em favor da causa LGBT. A notícia positiva mais recente vem de Moçambique, onde uma revisão do Código Penal daquele país, vai mudar a vida de muitas pessoas. Em dezembro do ano passado, foi promulgada pelo Presidente Filipe Nyusi a revogação de artigos que levantavam dúvidas sobre medidas a aplicar no caso de relações entre pessoas do mesmo sexo. Essas medidas entram em vigor hoje, dia 29 de junho.
O código penal moçambicano datava de 1886 e aplicava medidas de segurança “aos que se entreguem habitualmente à prática de vícios contra a natureza” (artigos 70 e 71). A interpretação destes artigos poderia levar a criminalizar as relações homoafetivas com penas de trabalho forçado por até três anos.
Nos últimos anos o trabalho da associação moçambicana Lambda, que promove a defesa dos direitos das pessoas LGBT, foi fundamental para sensibilizar outras organizações da sociedade civil e instituições do Estado.
No entanto, a mesma associação alerta que as relações entre pessoas do mesmo sexo passem a ser legais, “tal não significa que os direitos das pessoas LGBT’s estejam salvaguardados com igualdade. “O nosso principal objetivo é levar à mudança na sociedade e que esta se torne mais favorável à liberdade de orientação sexual e identidade de gênero”, disse um representante da associação, em entrevista à um jornal local.
“O silêncio do Estado Moçambicano legitima a discriminação e dá força aos estigmas a que as pessoas LGBT estão sujeitas nas suas comunidades, locais de trabalho, escolas, etc.” reforçou o grupo de ativistas.
“Acima de tudo, perpetua-se a ideia que os cidadãos LGBTI são menos importantes do que os outros moçambicanos , colocando-os numa situação de inferioridade, desvantagem e desigualdade”.
Em 2007 o país já tinha aprovado uma Lei de Trabalho que protegia os trabalhadores contra a discriminação com base na orientação sexual. Apesar deste avanço em Moçambique continua a haver 78 países no mundo que criminalizam a homossexualidade.

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Rio Festival Gay de Cinema 2015: O belo Land of Storms mostra romance destruído pela homofobia
   6 de julho de 2015   │     12:23  │  0

O filme alemão-húngaro foi uma boa surpresa do Rio FGC. One Deep Breath também foi apresentado em competição oficial.

044344É difícil abordar a homofobia no cinema sem apelar para o maniqueísmo, ou para o pensamento didático. Muitos filmes de temática gay tendem a vilanizar todas as pessoas preconceituosas, mas o belo Land of Storms, apresentado na competição oficial do Rio Festival Gay de Cinema, oferece um retrato bastante complexo da aversão aos gays.

Nesta história, Szabolcs (András Sütö) e Áron (Ádám Varga) são dois jovens que se conhecem por acaso, em um pequeno vilarejo na Hungria. A proximidade cada vez maior entre eles desperta diversos tipos de preconceito, mais ou menos explícitos, da família e dos amigos. Para piorar a situação, o próprio Áron não aceita os sentimentos que começa a desenvolver pelo colega.

O filme se desenvolve com calma: o diretor Ádam Császi mostra cada hesitação, cada beijo, cada arrependimento. A fotografia é belíssima, aproveitando muito bem a natureza cinzenta e meio triste do local. Talvez o final decepcione um pouco, mas Land of Storms foi provavelmente a melhor surpresa do festival até agora. Uma história de amor madura e questionadora.

Já One Deep Breath é o segundo longa-metragem do diretor Antony Hicklingno Rio FGC, após o subversivo Little Gay Boy. Desta vez, o filme é menos controverso, mas apresenta metáforas artísticas semelhantes àquelas vistas no título precedente. A trama gira em torno de um triângulo amoroso: quando Adam morre, seu namorado e sua amante disputam as lembranças do falecido.

Diversas cenas são plasticamente interessantes (como as carícias que se transformam em tapas), mas o conflito em si demora a deslanchar. Para uma obra de claras pretensões narrativas, One Deep Breath deixa tantos fios soltos que alguns espectadores pareciam confusos na sessão. Mesmo assim, a poesia de Hickling rende seus frutos.

O Rio FGC continua nesse domingo com os longas-metragens Summer,Pierrot Lunaire, Boys, Fulboy e Para Sempre Teu Caio F. Descubra todas as informações sobre os filmes, os horários, os preços de ingressos e locais de exibição na página oficial do festival.

Fonte: Adoro Cinema

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Ato Público #SomosTodosKundera acontecerá neste próximo sábado
   2 de julho de 2015   │     18:55  │  0

Na tarde do próximo sábado, 4 de julho, acontece o Ato Público ‪#‎SomosTodosKundera, um movimento que tem como objetivo prestar solidariedade as mais de 30 pessoas que se encontravam no bar Vou Ali, a proprietária do estabelecimento, e a cantora alagoana Elaine Kundera, que por pouco não foi uma vitima fatal deste triste acontecimento, ocorrido na madrugada do dia 19/06 do corrente ano.

O Ato  silencioso terá inicio às 16h, no Posto 7, no bairro da Jatiúca, Maceió,AL, que em resposta reivindicarão  através de faixas e cartazes.

Segundo, Nildo Correia, Presidente do Grupo Gay de Alagoas-GGAL, e um dos organizadores: “A ação visa chamar atenção para as intolerâncias como violência, e trazer a reflexão do assunto para a sociedade”.

 Arisia Barros, ativista do movimento Negro em Alagoas, diz que o momento servirá também para denunciar violações de direitos, praticados a mulheres, jovens, negros, e ao povo do santo, a exemplo do caso da  Mãe Vitória, em Alagoas, que teve seu templo invadido, apedrejado pelo racismo institucional e, inexplicavelmente, a desocupação e as lágrimas de humilhação  vertidas no rosto da religiosa. Barros também explica, que neste caso o templo religioso possuía todos os  documentos de ocupação, concedidos pela  União e  autorização de diversos órgãos para o funcionamento. “A Casa de Mãe Vitória, não poderia ser removida, mas foi”.

Os alunos que constrói o diretório central dos estudantes da UFAL,  juntamente com alguns centros acadêmicos estarão presente no ato ‪#‎SomosTodosKundera. Vamos, assim como aqueles que lutaram na década de 60, dizer não a lgbtfobia, dizer não ao abuso policial. Nós LGBT queremos respeito, queremos viver da forma que somos sem medo de andar na rua, sem medo de frequentar os espaços, diz Silas Ferreira, um dos dirigentes da ANEL.

Participação confirmada também de outros grandes nomes como parlamentares, a exemplo do vereador Guilherme Soares, do promotor de Justiça Dr. Flávio Gomes da Costa, e vários artistas da terra  que estarão presente em um ato de solidariedade as vitimas.

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