Carnaval: Turismo gay representa 30% das receitas do Rio de Janeiro
   15 de fevereiro de 2015   │     12:00  │  0

Dos 1,5 mil milhões de reais (465 milhões de euros) gastos por turistas no ano passado, 461 milhões de reais (143 milhões de euros) foram gastos por turistas associado ao setor LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais e transgénero).

Dos 1,5 mil milhões de reais (465 milhões de euros) gastos por turistas no ano passado, 461 milhões de reais (143 milhões de euros) foram gastos por turistas associado ao setor LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais e transgénero).

O turismo gay é responsável por mais de 30 por cento das receitas na cidade do Rio de Janeiro, durante o Carnaval, refere a prefeitura com base numa pesquisa feita em 2014.

Dos 1,5 mil milhões de reais (465 milhões de euros) gastos por turistas no ano passado, 461 milhões de reais (143 milhões de euros) foram gastos por turistas associado ao setor LGBT (Lésbicas, gays, bissexuais e transgénero).

A maioria dos visitantes desse segmento é composta por homens jovens (70% deles têm entre 20 e 34 anos), licenciados e rendimentos médios de 6.800 reais (2.100 euros).

Segundo a empresa municipal RioTur, o gasto médio diário do turista gay brasileiro (100 euros) e estrangeiro (150 euros) supera o de um heterossexual (70 euros), afirma o estudo.

Apesar de reconhecido internacionalmente como destino ‘gay friendly’, o Rio de Janeiro ainda é cenário de manifestações homofóbicas. Num esforço para limpar a imagem de intolerância, a cidade conta agora com novos mecanismos para o registo de casos de homofobia, tanto nas delegacias como nos hospitais da rede pública.

Em paralelo, há ainda uma campanha que atribui um selo de qualidade a lojas, bares e restaurantes amigáveis ao público homossexual.

O governo estadual anunciou que esta fazendo policiamento preventivo e diferenciado para evitar casos de homofobia durante o Carnaval na cidade. De acordo com Cláudio Nascimento, superintendente de Direitos Individuais, Coletivos e Difusos e coordenador do Programa Estadual Rio Sem Homofobia, será feita em paralelo uma campanha de consciencialização.

«Entregámos um mapeamento todos os locais de frequência LGBT para que a polícia possa planejar seu trabalho. Faremos também uma ação pedagógica, inclusive com os policiais, para esclarecer os direitos dos homossexuais e o que fazer em caso de violência», afirmou.

 

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