A edição #64 da Revista JUNIOR está nas bancas com Sylvio Senges na capa, clicado por Brunno Rangel em Maricá (RJ), e traz um especial sobre os novos nomes da arte homoerótica. Um deles é Salem Beiruti, libanês morando em Madri que aos 42 anos se dedica a traçar a masculinidade com seu estilo.
“Meus pais descobriram minhas habilidades artísticas quando eu tinha três anos de idade, comecei a elaborar meus desenhos e me expressar de maneira diferente dos outros alunos da turma. Quando eu tinha nove anos eu continuei desenhando, até que cheguei aos 18, estudei design gráfico e publicidade na universidade no Líbano”, relembra.
Salem se revela ainda “fascinado sobre os olhos, a expressão no rosto, os movimentos do corpo” e diz que “há sempre um modelo para alcançar o conceito, e é sempre um ser humano, sobretudo um homem, poderoso, charmoso, masculino, com um rosto expressivo e uma boa forma. Um corpo humano lindo (o que não significa que ele é um tipo atlético ou musculoso, pode ser totalmente normal, com certo charme e beleza que me atrai e me inspiram a incluí-lo no meu conceito)”.
Como um artista conceitual, espera que seu público sinta e entenda “o conceito por trás de toda a obra de arte, a paixão na expressão dos olhos, a beleza / atração / sedução no corpo humano e o poder da natureza”.
