Cearense poderá ser a primeira reitora travesti do Brasil
   30 de dezembro de 2014   │     12:16  │  0

Depois da primeira reitora negra, Nilma Lino dos Santos, atualmente Ministra de Políticas de Igualdade Racial, a Unilab (Universidade Federal da Lusofonia Afro-brasileira) pode ter a primeira reitora travesti do país.

Luma Nogueira de Andrade, cearense, doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará-UFC, mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UECE, primeira no gênero no Brasil a receber o título de doutora. Mulher, travesti e futura reitora da Unilab no Ceará

Luma Nogueira de Andrade, cearense, doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará-UFC, mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UECE, primeira no gênero no Brasil a receber o título de doutora. Mulher, travesti e futura reitora da Unilab no Ceará

Luma Nogueira de Andrade, cearense, doutora em Educação pela Universidade Federal do Ceará-UFC, mestra em Desenvolvimento e Meio Ambiente pela UECE e primeira travesti brasileira a receber o título de doutora, poderá ser a nova reitora.

Especialista em Gestão, Luma representa bem o perfil da universidade. A Unilab foi criada para a integração Brasil-África, um espaço de diversidade, multiculturalismo e inclusão. Sua presença, no Interior do Ceará e na Bahia representa imenso avanço na construção de um ensino superior vanguardista e humanitário.

Luma é conhecida como uma das maiores intelectuais nos estudos de Gênero e Sexualidade no país. Pesquisadora do Núcleo de Políticas de Gênero da Unilab e personalidade ativa nos movimento sociais. Reúne o perfil democrático e horizontal, oriundo das lutas em movimentos sociais, o rigor de uma intelectual e acadêmica e o perfil de gestora.

A comunidade acadêmica, docente e discente da Unilab é quase unânime ao afirmar ” Queremos Luma lá”. Depois de ter a primeira reitora negra, é a ordem lógica que a Unilab mantenha-se como vanguarda. A decisão caberá a Cid Gomes, novo Ministro da Educação.

Luma recebeu apoio virtual essa semana, direta e indiretamente, de centenas de milhares de intelectuais e ativistas, como a filósofa Marie Hélene Bourcier, da Université du Lille na França, de Miriam Pilar Grossi, filósofa feminista brasileira, de Felipe Bruno Fernandos, intelectual, professor da UFBA e pesquisador do Núcleo Interdisciplinar de Estudos das Mulheres-NEIM, naquela universidade, da antropóloga Rosana Pinheiro-Machado, colunista da Carta Capital e professora de antropologia em Oxford- Reino Unido, além de Renan Quinalha, da Comissão Nacional da Verdade.

Luma não indicou seu próprio nome, foi aclamada pelos alunos e funcionários, que percebem a necessidade da construção de uma reitoria aberta ao diálogo, com propostas claras de estruturação da Universidade, e que, acima de tudo, seja defensora dos Direitos Humanos.

No dia 5 de Janeiro, os alunos da Unilab farão um ato simbólico de aclamação, esperando que o novo Ministro da Educação, Cid Gomes (atual governador do Ceará) atenda a estas reivindicações. É preciso que a Unilab continue a constituir-se como uma universidade de vanguarda.

Fonte: Assessoria de Imprensa da Unilab/CE

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