Monthly Archives: novembro 2014

Casal gay se emociona em nascimento do filho
   30 de novembro de 2014   │     22:27  │  0

A imagem dos pais emocionados já foi compartilhada nove mil vezes  Foto: Lindsay Foster

A imagem dos pais emocionados já foi compartilhada nove mil vezes
Foto: Lindsay Foster

A fotógrafa Lindsay Foster é especialista em registrar partos e sessões fofas com bebês recém-nascidos. A profissional viu sua popularidade crescer quando divulgou, no último dia 28 de julho, as fotos do nascimento de Milo, filho adotivo do casal BJ Barone, de 34 anos, e Frankie Nelson, 44 anos, ambos professores de Toronto, no Canadá.

As imagens mostram a emoção dos pais ao receberem a criança após o nascimento, no dia 27 de julho, e se tornaram um sucesso nas redes sociais. Muito emocionados, eles acompanharam todo o trabalho de parto. A foto mais compartilhada mostra os dois recebendo o menino logo depois do parto, junto ao dorso nu – uma técnica para gerar conforto para a criança conhecida como “método canguru”.

A foto já teve mais de mais de nove mil compartilhamentos e 50 mil curtidas. A maioria dos comentários é positivo, com desejos de saúde e felicidade à nova família. “As palavras não podem lhes dizer como foi maravilhoso testemunhar este momento incrível. Mas estou muito esperançosa de que essas imagens podem fazer você sentir o profundo amor e admiração que todos sentiram por esta mãe de aluguel e os novos pais do bebê. Estes papais serão certamente dois pais surpreendentes”, escreveu a fotógrafa na rede social.

Frankie também compartilhou a imagem em seu Facebook, com um texto emocionado. “Esta é nossa foto favorita! Ela inclui todos que fizeram o nascimento do nosso filho tão especial. As duas parteiras à direita, nossa mãe de aluguel e seu marido do lado esquerdo. O bebê tinha acabado de sair de Kathy e o cordão umbilical ainda estava intacto! Verdadeiramente um dia que nunca vou esquecer!”.

No Facebook da fotógrafa, o professor agradeceu os comentários e declarou que ele e o marido, BJ, respeitam as opiniões contrárias, mas enalteceu o momento especial pelo qual estão passando. Educado, ele afirmou ainda que Milo vai aprender a respeitar a todos, inclusive aos que possuem opiniões contrárias.

“Obrigado a todo mundo que tenha tido tempo para curtir, comentar e compartilhar a nossa imagem! Este foi realmente um momento incrível em nossas vidas que foi capturado para sempre pela adorável fotografia de Lindsay Foster. Tivemos a sorte de ter um belo e saudável menino! Todos os comentários postados são respeitados, embora possamos não concordar com os negativos, os positivos superam os negativos. Toda pessoa tem direito à sua própria opinião. Este é um momento de puro amor e aceitação. Milo é cercado por amor incondicional e ele vai crescer sabendo que existem muitos tipos diferentes de famílias e vai aprender a aceitar a todos (inclusive pessoas intolerantes). Milo nasceu durante a semana do Orgulho LGBT Mundial. A imagem representa tudo sobre o orgulho. O amor não tem cor, nem sexo, nem preferência sexual. O amor é incondicional. Obrigado mais uma vez, do fundo do nosso coração!”

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Casal gay se emociona em nascimento do filho
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A imagem dos pais emocionados já foi compartilhada nove mil vezes  Foto: Lindsay Foster

A imagem dos pais emocionados já foi compartilhada nove mil vezes
Foto: Lindsay Foster

A fotógrafa Lindsay Foster é especialista em registrar partos e sessões fofas com bebês recém-nascidos. A profissional viu sua popularidade crescer quando divulgou, no último dia 28 de julho, as fotos do nascimento de Milo, filho adotivo do casal BJ Barone, de 34 anos, e Frankie Nelson, 44 anos, ambos professores de Toronto, no Canadá.

As imagens mostram a emoção dos pais ao receberem a criança após o nascimento, no dia 27 de julho, e se tornaram um sucesso nas redes sociais. Muito emocionados, eles acompanharam todo o trabalho de parto. A foto mais compartilhada mostra os dois recebendo o menino logo depois do parto, junto ao dorso nu – uma técnica para gerar conforto para a criança conhecida como “método canguru”.

A foto já teve mais de mais de nove mil compartilhamentos e 50 mil curtidas. A maioria dos comentários é positivo, com desejos de saúde e felicidade à nova família. “As palavras não podem lhes dizer como foi maravilhoso testemunhar este momento incrível. Mas estou muito esperançosa de que essas imagens podem fazer você sentir o profundo amor e admiração que todos sentiram por esta mãe de aluguel e os novos pais do bebê. Estes papais serão certamente dois pais surpreendentes”, escreveu a fotógrafa na rede social.

Frankie também compartilhou a imagem em seu Facebook, com um texto emocionado. “Esta é nossa foto favorita! Ela inclui todos que fizeram o nascimento do nosso filho tão especial. As duas parteiras à direita, nossa mãe de aluguel e seu marido do lado esquerdo. O bebê tinha acabado de sair de Kathy e o cordão umbilical ainda estava intacto! Verdadeiramente um dia que nunca vou esquecer!”.

No Facebook da fotógrafa, o professor agradeceu os comentários e declarou que ele e o marido, BJ, respeitam as opiniões contrárias, mas enalteceu o momento especial pelo qual estão passando. Educado, ele afirmou ainda que Milo vai aprender a respeitar a todos, inclusive aos que possuem opiniões contrárias.

“Obrigado a todo mundo que tenha tido tempo para curtir, comentar e compartilhar a nossa imagem! Este foi realmente um momento incrível em nossas vidas que foi capturado para sempre pela adorável fotografia de Lindsay Foster. Tivemos a sorte de ter um belo e saudável menino! Todos os comentários postados são respeitados, embora possamos não concordar com os negativos, os positivos superam os negativos. Toda pessoa tem direito à sua própria opinião. Este é um momento de puro amor e aceitação. Milo é cercado por amor incondicional e ele vai crescer sabendo que existem muitos tipos diferentes de famílias e vai aprender a aceitar a todos (inclusive pessoas intolerantes). Milo nasceu durante a semana do Orgulho LGBT Mundial. A imagem representa tudo sobre o orgulho. O amor não tem cor, nem sexo, nem preferência sexual. O amor é incondicional. Obrigado mais uma vez, do fundo do nosso coração!”

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Argentina pode ser o primeiro país a ceder ajuda financeira para transexuais vitimas de violência
   28 de novembro de 2014   │     10:17  │  0

A gestão governamental de Cristina Kirchner colocou a Argentina ao lado da África do Sul, Bélgica, Canadá, Espanha, Holanda, Islândia, Noruega, Portugal, Suécia e Suíça, países que hoje mais legislam em prol da comunidade LGBT.

A gestão governamental de Cristina Kirchner colocou a Argentina ao lado da África do Sul, Bélgica, Canadá, Espanha, Holanda, Islândia, Noruega, Portugal, Suécia e Suíça, países que hoje mais legislam em prol da comunidade LGBT.

Uma deputada federal e uma legisladora da câmara da capital Buenos Aires apresentaram projetos para pagar benefícios para pessoas transexuais. Em outubro, a deputada Diana Conti, do mesmo partido de Cristina Kirchner, apresentou um projeto de lei para ressarcir as pessoas transexuais que tenham sido vítimas de violência por parte do Estado –por exemplo, de policiais. Pela proposta, elas ganhariam R$ 2.200 mensais, que aumentariam para R$ 2.860 caso tenham sofrido abuso sexual.

Pelo texto, estariam aptas a receber as pessoas “que tenham sido privadas de sua liberdade por causas relacionadas com a sua identidade de gênero como consequência da ação das forças de segurança ou por disposição de autoridade judicial”. Caso a lei seja aprovada, para determinar se houve violência do Estado, os candidatos ao benefício deverão apresentar provas da violência institucional à Secretaria de Direitos Humanos. Uma negativa de pagamento precisaria ter “justificativa objetiva e razoável, suficientemente provada, do órgão estatal questionado, sua legitimidade, proporcionalidade e caráter não-discriminatório”.

A deputada da capital argentina María Rachid, que também pertence ao partido de Cristina Kirchner, tem um projeto para dar cerca de R$ 2.260 mensais aos transexuais maiores de 40 anos que tenham rendas inferiores a R$ 6.600. O texto foi apresentado na câmara há mais de um ano.

O presidente da federação de ONGs LGBT, Esteban Paulón, discorda da lei da deputada, por achar que o critério de ter sofrido violência por parte do Estado “é pouco inclusivo, pouco objetivo e impertinente”. Ele diz considerar que outorgar um benefício usado a idade como parâmetro faz mais sentido. “A expectativa das pessoas trans na Argentina está ao redor dos 40 anos.” “E muitas trabalham informalmente –a grande maioria, formada por 85%, é de mulheres e, dessas, 90% são prostitutas. É uma situação de trabalho que envolve muita violência.” Segundo Paulón, 6.000 mudaram o gênero na Argentina, e ele estima que 20% dessas pessoas seriam beneficiado por uma lei que garantisse uma bolsa para maiores de 40 anos.

A arte do transformismo já existia desde o século XIX
   27 de novembro de 2014   │     12:00  │  0

Seleção de imagens mostra homens, mulheres e casais do século XIX que desafiaram as regras impostas aos gêneros pela sociedade.

Salto alto, vestido e barba espessa. Longe do sucesso do RuPaul’s Drag Race e dos holofotes apontados para Conchita Wurst, o mundo colorido das drag queens era registrado em branco, preto ou pequenas variações de sépia.

Em um passeio pelo século XIX, a revista Brasil Post preparou uma seleção de imagens com homens, mulheres e até casais que apertaram o espartilho, desafiaram a questão de gênero e ainda arrasaram na hora de posar para a foto.

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Por: Cleber Facchi – Brasil Post 

Bancada do atraso quer proibir a adoção de crianças por casais gays
     │     9:53  │  0

Proposta do Estatuto da Família, que pode ser votada nesta semana, estabelece que apenas pessoas de sexos diferentes podem adotar crianças. Texto define como família o casamento ou união estável entre homens e mulheres e seus descendentes.

Toni Reis, David Harrad e os três filhos de 11, 7 e 4 anos.

Toni Reis, David Harrad e os três filhos de 11, 7 e 4 anos.

Após o fim da disputa eleitoral de outubro, a Câmara se prepara para votar uma proposta que pode acabar com a possibilidade de casais homossexuais adotarem crianças. A expectativa entre deputados é que  o projeto do Estatuto da Família seja analisado, de forma conclusiva, nesta semana. Apesar de não estar previsto na legislação brasileira, o direito da adoção vem sendo garantido pela Justiça do país.

Na última segunda-feira (17), o deputado Ronaldo Fonseca (Pros-DF) apresentou um substitutivo que define como família o casamento ou união estável entre homens e mulheres e seus descendentes. Também estabelece, por exemplo, que escolas coloquem no currículo obrigatório a disciplina “Educação para família”,  prevê a criação dos Conselhos da Família, estabelece a Semana Nacional de Valorização da Família (21 de outubro) e atendimento multidisciplinar para vítimas de violência.

A proibição de casais homoafetivos – tratados na justificativa do projeto como “casais de mero afeto” –, aparece no artigo 16 da proposta. Ela modifica o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) para estabelecer que seja indispensável para a adoção que os adotantes sejam “casados civilmente ou mantenham união estável, constituída nos termos do art. 226 da Constituição Federal, comprovada a estabilidade da família”.

De acordo com o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, existem 60 mil casais homossexuais no país. No entanto, não existem números de quantos deles adotaram crianças ou ainda enfrentam o processo para ter um filho pelos canais legais.

Como o artigo 226 da Constituição diz que, para efeito da proteção do Estado, “é reconhecida a união estável entre o homem e a mulher como entidade familiar”, o projeto do Estatuto da Família acabaria colocando em norma legal algo que não existe hoje, que é a proibição de casais do mesmo sexo adotarem crianças.

“Mero afeto”

“A realidade que temos hoje é união estável e casamento civil de pessoas do mesmo sexo, não abarcados pelo art. 226 da CF, mas sustentados por decisão do STF e CNJ, recebendo o status de família ‘homoafetiva’”, disse Ronaldo Fonseca na justificativa do substitutivo. Ele diz ter consciência das transformações sociais, mas que “não faz sentido” proteger as relações de mero afeto “pois dela não se presume reprodução conjunta e o cumprimento do papel social que faz da família ser base da sociedade”.

Na justificativa, o deputado prossegue as críticas indiretas ao movimento LGBT e dispara contra os defensores dos direitos iguais. O parlamentar do Distrito Federal acredita que o Estado não deve arcar com as despesas de quem não pode gerar uma família.  Para ele, o Supremo Tribunal Federal (STF) inovou ao estender a casais homossexuais os mesmos direitos previdenciários, não se preocupou com o efeito orçamentário da decisão e errou por não estender os mesmos direitos a relações de mero afeto heterossexuais.

“Nesse sentido, não podemos subordinar as crianças a obterem adoção que cristalize a impossibilidade de suprirem o trauma da perda e falta de convívio com seu pai e sua mãe. Nas relações de mero afeto, sobretudo nas que as pessoas que a compõe forem de mesmo sexo, a criança que sob essa hipótese fosse adotada passaria a ter de maneira irremediável a ausência da figura do pai, ou da mãe”, justificou o deputado.

Legislação

O Cadastro Nacional de Adoção, ferramenta criada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para facilitar o trabalho de juízes, identificou, no seu relatório mais recente, 32.854 pretendentes. Existem, também segundo o cadastro, 5.618 crianças esperando uma família, quase a metade classificados como pardo e a grande maioria acima de cinco anos de idade.

No Brasil, não existe lei que expressamente autorize a adoção por casais homoafetivos. Porém, decisões da Justiça brasileira garantem o direito, desde que os serviços de assistência social entendam que é  para o bem da criança. Uma delas foi a determinação do STF em 2011, que, ao reconhecer a união civil entre pessoas do mesmo sexo, facilitou o processo.

Mesmo assim, são mais comuns os casos de guarda única, onde apenas uma das pessoas do casal formaliza a adoção. Como o Estatuto da Criança e do Adolescente não trata especificamente do tema – apenas diz que é preciso apresentar reais vantagens para o adotado e ter motivos legítimos – as concessões têm ocorrido no país.

Campanha

Durante a campanha presidencial, temas relacionados a casais homoafetivos, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a adoção, acabaram ficando de fora das discussões. Na corrida no primeiro turno, os três principais candidatos – Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Marina Silva (PSB) – não trataram do assunto diretamente.  E, quando questionados, evitaram respostas mais incisivas.

“Tudo que envolver afeto e condições adequadas, eu não me oporia. O que eu defendo é uma facilitação do processo”, disse Aécio em entrevista ao jornalista Fernando Rodrigues, do UOL. Já Marina afirmou, após mudanças no programa de governo, ser a favor também da adoção, mas evitou uma defesa veemente. Já Dilma, apesar de ter cedido às pressões de grupos conservadores no primeiro mandato, comprometeu-se a garantir a extensão do direito dias antes do segundo turno presidencial.