É inconcebível que um homossexual não possa viver o Evangelho
   20 de outubro de 2014   │     8:52  │  0

Defendeu o arcebispo de Munique, o cardeal alemão Reinahrd Marx

O arcebispo de Munique, o cardeal alemão Reinahrd Marx, defendeu esta sexta-feira a necessidade da Igreja «acolher» as novas situações familiares e considerou «inconcebível» que um homossexual não possa viver o Evangelho.

O também presidente da Conferência Episcopal alemã e um dos membros do chamado «G9» vaticano, nomeado pelo Papa Francisco para reformar o governo da Igreja, explicou hoje numa conferência de imprensa, no Vaticano, a sua posição durante o Sínodo dos Bispos.

Marx, considerado um dos arcebispos mais favorável à abertura da Igreja a modelos familiares não tradicionais, afirmou que também o Papa espera por partes dos bispos «novos impulsos que abram portas para poder continuar a seguir o modelo da família».

O arcebispo explicou que não se trata de mudar a doutrina, mas recordou que a Igreja tem 2.000 anos e que não se pode continuar a repetir sempre o mesmo.

Sobre os homossexuais explicou que «o catecismo não os condena pela sua condição» embora a Igreja não possa aceitar a prática da homossexualidade, mas que não se pode descartar os “valores” que há em alguns casais homossexuais que têm sido fiéis durante anos.

«És homossexual e não podes viver o Evangelho. Dizer isto é algo que é inconcebível”, acrescentou o cardeal.

Para Marx, a palavra «exlusão» não pode fazer parte da Igreja católica e não se podem criar “católicos de segunda ou terceira classe”.

Em relação ao tema dos divorciados que se voltaram casar poderem aceder aos sacramentos, e que a assembleia não está de acordo, Marx defendeu que «o magistério da Igreja pode obviamente mudar».

O cardeal confirmou que nestes dias, na reunião do Sínodo tem havido momentos de «tensões» e «grande efervescência», mas considerou positivo que tenha surgido vontade de encontrar uma linha comum sobre as várias matérias.

Os bispos reuniram-se de manhã, pela última vez para aprovar o documento final depois do sínodo extraordinário que começou no passado dia seis de outubro. O pensamento generalizado é que se tratará não de um texto de conclusões mas um “passo à frente” face ao próximo Sínodo, sobre o mesmo tema, em outubro de 2015.

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É inconcebível que um homossexual não possa viver o Evangelho
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Defendeu o arcebispo de Munique, o cardeal alemão Reinahrd Marx

O arcebispo de Munique, o cardeal alemão Reinahrd Marx, defendeu esta sexta-feira a necessidade da Igreja «acolher» as novas situações familiares e considerou «inconcebível» que um homossexual não possa viver o Evangelho.

O também presidente da Conferência Episcopal alemã e um dos membros do chamado «G9» vaticano, nomeado pelo Papa Francisco para reformar o governo da Igreja, explicou hoje numa conferência de imprensa, no Vaticano, a sua posição durante o Sínodo dos Bispos.

Marx, considerado um dos arcebispos mais favorável à abertura da Igreja a modelos familiares não tradicionais, afirmou que também o Papa espera por partes dos bispos «novos impulsos que abram portas para poder continuar a seguir o modelo da família».

O arcebispo explicou que não se trata de mudar a doutrina, mas recordou que a Igreja tem 2.000 anos e que não se pode continuar a repetir sempre o mesmo.

Sobre os homossexuais explicou que «o catecismo não os condena pela sua condição» embora a Igreja não possa aceitar a prática da homossexualidade, mas que não se pode descartar os “valores” que há em alguns casais homossexuais que têm sido fiéis durante anos.

«És homossexual e não podes viver o Evangelho. Dizer isto é algo que é inconcebível”, acrescentou o cardeal.

Para Marx, a palavra «exlusão» não pode fazer parte da Igreja católica e não se podem criar “católicos de segunda ou terceira classe”.

Em relação ao tema dos divorciados que se voltaram casar poderem aceder aos sacramentos, e que a assembleia não está de acordo, Marx defendeu que «o magistério da Igreja pode obviamente mudar».

O cardeal confirmou que nestes dias, na reunião do Sínodo tem havido momentos de «tensões» e «grande efervescência», mas considerou positivo que tenha surgido vontade de encontrar uma linha comum sobre as várias matérias.

Os bispos reuniram-se de manhã, pela última vez para aprovar o documento final depois do sínodo extraordinário que começou no passado dia seis de outubro. O pensamento generalizado é que se tratará não de um texto de conclusões mas um “passo à frente” face ao próximo Sínodo, sobre o mesmo tema, em outubro de 2015.

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