Monthly Archives: julho 2014

Ator pornô gay é preso em Los Angeles com droga introduzida no ânus
   25 de julho de 2014   │     17:06  │  2

Ele precisou ser encaminhado a um hospital porque não conseguiu remover um dos pacotes com o entorpecente

Los Angeles (EUA) – O ator pornô gay Bruno Knight foi preso nesta quarta-feira ao tentar embarcar no Aeroporto da Califórnia para o Reino Unido com três pacotes do material entorpecente conhecido como ‘Crystal Meth’ introduzido no ânus. Ele foi detido por oficiais da Alfândega após denúncia encaminhada por agentes do Departamento de Combate às Drogas norte-americano.

De origem britânica, Phillip Gizzie, nome real do astro pornô, levantou suspeita dos agentes ao caminhar de maneira estranha pelo aeroporto e por estar suando muito. Abordado pelos oficiais, ele admitiu no interrogatório que havia consumido cocaína, maconha, GHB (também conhecido como ecstasy líquido) e metanfetaminas e que estava com cerca de 225 gramas do Crystal Meth introduzido no ânus. Este tipo de anfetameina ficou mundialmente conhecido por ser citado no seriado ‘Breaking Bad’.

O ator conseguiu retirar dois dos três pacotes, mas o último acabou ficando preso em seu corpo. Ele foi encaminhado para um hospital em Inglewood, onde o terceiro pacote foi removido. Após ter alta, Gizzie foi encaminhado para uma penitenciária de Los Angeles, onde aguarda audiência de julgamento do caso.

O ator conseguiu retirar dois dos três pacotes, mas o último acabou ficando preso em seu corpo. Ele foi encaminhado para um hospital em Inglewood, onde o terceiro pacote foi removido. Após ter alta, Gizzie foi encaminhado para uma penitenciária de Los Angeles, onde aguarda audiência de julgamento do caso.

 

 

 

Polêmica: Casamento gay coletivo no RS divide opiniões
   24 de julho de 2014   │     12:22  │  0

Fato surgiu após proposta de magistrada, encampada por patrão, de unir casais do mesmo sexo em cerimônia coletiva nos festejos farroupilha

Um dos bastiões do tradicionalismo, capaz de mobilizar o recorde de 6 mil cavaleiros no desfile da Semana Farroupilha, Santana do Livramento está em rebuliço com a sugestão de que casamentos gays tenham por palco um Centro de Tradições Gaúchas (CTG). Para os que aprovam a ideia, seria uma demonstração de respeito à igualdade – um dos lemas da bandeira do Estado. Já os contrários se rebelam, afirmando que tentam profanar um reduto da virilidade rio-grandense.

 

Quem propôs celebrar a união entre pessoas no mesmo sexo num CTG foi ninguém menos que a diretora do Foro de Livramento, juíza Carine Labres. Há sete meses no município, a magistrada foi além: entende que a melhor data para o casamento é 13 de setembro, justo quando se iniciam os festejos da Semana Farroupilha e as homenagens a figuras como o general Bento Gonçalves da Silva, o símbolo maior da valentia gaúcha.

Ao ser acolhido pelo patrão do CTG Sentinela do Planalto, o advogado e vereador Gilbert Gisler, o Xepa, o plano da juíza Carine instalou a polêmica na cidade. E reações indignadas. O presidente da Associação Tradicionalista de Livramento, Rui Ferreira Rodrigues, ressalva que não é contra o enlace entre gays, mas desde que ocorra em local apropriado.

– Que se casem onde quiserem, cada um vive do jeito que quer, mas um CTG não é o lugar para isso – destaca.

Na terça-feira da semana passada, Rodrigues convocou os representantes das 40 entidades tradicionalistas de Livramento para uma reunião de urgência. Compareceram os líderes de 38 delas, todos repudiando o casamento gay em CTG. Também deliberaram que o CTG Sentinela do Planalto é ilegítimo, por ter sido desligado do Movimento Tradicionalista Gaúcho (MTG) devido à falta de pagamento das anuidades.

– Essa casa (CTG Sentinela do Planalto) não representa o seleto grupo do tradicionalismo – diz Rodrigues, em tom severo.

Como falar com as crianças sobre homossexualidade ?
   23 de julho de 2014   │     10:48  │  2

Artigo

Por: Cláudia Amaral – Doutoranda em Educação no Programa de Pós-Graduação em Educação na Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Mestre em Educação pela mesma instituição, na Linha de Pesquisa Estudos Culturais em Educação 

Animadas para prestigiar uma apresentação dos filhos, 10 mães percorrem o pátio da escola. No meio do caminho, tropeçam em uma cena que gerou assunto para o resto do ano: duas meninas se beijam em frente ao bar. O grupo de mulheres fica ensandecido. Marcha à sala da coordenação exigindo providências.

— Chamamos as meninas e explicamos que ali não era lugar para namorar. Entre os alunos, acaba não sendo esse horror porque a gente trabalha desde pequenininho as diferenças. Quem se assusta mais são os pais — diz Sandra Cavalcanti, orientadora educacional do Colégio Bom Conselho, em Porto Alegre.

Paula de Oliveira Sá, 42 anos, acompanhou o ocorrido. Achou a reação dos pais exagerada, mas compreende a preocupação. A filha Júlia, oito anos, já a deixou em saias justíssimas:

— Ela diz: “tu nem sabe, no colégio tem duas meninas que namoram” ou “tem um coleguinha meu que gosta de um menino”. Eu me assusto. Respondo que a vida é assim, que tem muitas pessoas diferentes, mas fico desconcertada, só tento não passar isso para ela. Acho que é muito cedo para aprofundar estes assuntos.

Quanto mais cedo, melhor para cognição

TV e internet aceleraram a chegada do tema ao lar. Na novela Em Família, atual trama das nove da Rede Globo, a personagem Clara (Giovanna Antonelli) teve de explicar ao filho que estava apaixonada por uma mulher (veja abaixo). Cabe aos pais responder cada vez mais cedo a dúvida que, segundo especialistas, está entre as mais recorrentes: “homem pode beijar na boca de outro homem?”.

— Quanto mais cedo tu contas para uma criança, mais rápido podes preparar a cognição infantil para conceber que na homossexualidade tem afeto, amor, carinho — aconselha o professor de psicologia da Fadergs, Eduardo Lomando.

Sobra para as instituições de ensino explicações mais aprofundadas, como na escola Amigos do Verde, em Porto Alegre.

— Lembro de uma vez em que alunos estavam brigando, se ofendendo e um chamando o outro de gay. Daí perguntamos o que é gay, para saber a compreensão que eles têm dessa palavra. Porque normalmente eles recebem isso da família, e isso é até uma construção social — afirma Taís Brasil, coordenadora pedagógica do colégio.

Isabel Cristina Dalenogare é orientadora educacional da Escola Municipal Moradas da Hípica, na Zona Sul. Há poucos anos, a homoafetividade foi trabalhada na aula de filosofia. Familiares de uma aluna a tiraram de lá, conta Isabel:

— As pessoas ainda usam uma maquiagem de não preconceito, mas porque não querem manifestar publicamente a sua opinião.

Professores se esquivam do tema

Olívia é uma menina de cinco a seis anos, com as birras e preocupações naturais da idade. Ela é criada com zelo e amor por… dois papais. A história Olívia Tem Dois Papais (Companhia das Letrinhas), de apenas oito páginas, não faz defesa de casais gays, apenas mostra o cotidiano de uma criança cercada por afeto. Mesmo assim, é como se fosse ignorada em sala de aula, lamenta a autora, a paulista Márcia Leite, que assina outros livros infantis e juvenis:

— É um tabu, reflexo da sociedade que, aos poucos, começa a olhar para esta questão com olhos mais humanistas, e não punitivos ou religiosos. Mas, até mesmo em escolas laicas, o tema ainda é tabu. Vou a escolas aqui em São Paulo que trabalham com vários livros meus e esse nunca está na lista! É um tema que desconforta, infelizmente.

Márcia, que trabalhou como educadora por 30 anos, diz que se preocupou em tratar do assunto com naturalidade, mas sente que os professores têm fugido do tema:

— A gente sabe que ele (o livro) vai criar um certo mal-estar porque atende a expectativas de famílias muito diferentes. Mas a criança está exposta, é a vida. E a literatura cria um espaço para vivenciar uma experiência e pensar sobre a realidade.

Isabel Cristina Dalenogare, orientadora educacional do Moradas da Hípica, nota essa dificuldade nos docentes. Não esquece do dia em que uma professora chegou estupefata à sala dela exigindo providências.

— Ela pegou uma carta de amor entre duas meninas. Me implorou para fazer alguma coisa. Eu perguntei se tinha algo entre elas que estava prejudicando a turma. Ela respondeu que não, que inclusive elas se ajudavam. Então, está bem. Não há o que ser feito. Elas precisam ser respeitadas — lembra Isabel.

“E se eles me tirarem das brincadeiras?”

O ator Vitor Figueiredo, nove anos, vive Ivan na novela Em Família, filho de Clara (Giovanna Antonelli), que deixou o marido (Reynaldo Gianecchini) para ficar com Marina (Tainá Müller). A mãe de Vitor, Daniela, contou em entrevista ao jornal Extra, do Rio, que o menino vê a situação do personagem como algo normal e que, em casa, enfatiza a importância do respeito ao outro.

— Isso é bom, porque, no futuro, levará de forma tranquila e respeitosa a diversidade — disse Daniela.

No sábado, a novela — a segunda consecutiva da emissora a mostrar beijos gays — apresentou a cena em que Clara conta a Ivan que vai se casar. Leia o diálogo:

Clara — Eu gosto tanto da Marina, ela é tão importante para mim. Nós estamos pensando em morar juntas. Acho que eu vou me casar com a Marina.

Ivan — Sério? E pode?

Clara — Por que não pode?

Ivan — Ué, porque vocês são duas mulheres.

Clara — Não, nós somos duas pessoas. Não importa se é menina com menina.

Ivan— É que eu nunca tinha visto isso antes.

Clara — É porque você é muito pequeno ainda. Tem muita coisa que você ainda não viu. Você ficou feliz com a notícia?

Ivan — É, mas quem vai usar o vestido de noiva? Você ou ela?

Clara — Ninguém, cara. Eu já usei vestido de noiva uma vez e foi com o seu pai. Desta vez não, desta vez a gente queria fazer uma coisa assim, só para aqueles amigos mais íntimos, do coração, pra família, sabe? O que foi, tá preocupado?

Ivan — Como é que eu vou contar para os meus amigos da escola que você vai se casar com outra mulher?

Clara — Ué, do mesmo jeito que você contaria se eu fosse me casar com um homem, entendeu?

Ivan — E se eles rirem de mim?

Clara — Se eles rirem de você, você não fica chateado. Sabe por quê? Porque eu e a Marina nós somos um casal diferente, mas deve ter um monte de gente na sua escola nessa situação também. É que as pessoas não sabem ainda lidar direito com a diferença, sabe filho? Então não fica chateado se alguém rir, não. Você tem que falar assim ó: “pô, eu sou feliz, cara, porque eu tenho duas pessoas que me amam muito (…).” Olha aí que privilégio.

Ivan — E se eles me tirarem das brincadeiras por causa disso?

Clara — Aí você fica firme. É sério, filho, a sua mãe não tá fazendo nada de errado. Se duas pessoas se amam, elas podem ficar juntas, entendeu? (…) Acho que os seus amigos vão amar a Marina, passar o final de semana com a gente.

Como abordar o assunto com as crianças?

Normalmente o questionamento mais comum é “homem pode beijar na boca de outro homem?”. Não seja prolixo, pois, possivelmente, a criança quer uma resposta direta. Se o adulto estiver inseguro para explicar, poderá fazer a criança entender que se trata de um problema.

 — Procure não antecipar o assunto antes da pergunta. Espere a dúvida chegar para abordar o tema, pois, muitas vezes, a construção do questionamento é parte importante para o amadurecimento do diálogo.

— Não torne a conversa um monólogo. Introduza a criança ao tema, instigue-a a refletir sobre o assunto. Muitas vezes os adultos transmitem muita informação, mas é importante ouvir as crianças também.

— Muitos adultos acreditam que conversar sobre homossexualidade com crianças é um incentivo a práticas homoafetivas. Falar de sexualidade é instrumentalizar crianças para entender o mundo.

— Faça-os entender que homossexualidade é mais uma forma de amor, tal qual a heterossexualidade.

Lindas mulheres que nasceram no corpo de homens
   22 de julho de 2014   │     0:00  │  0

A orientação sexual ainda é um grande problema na sociedade. O principal motivo é o fato de muitos não aceitarem as diferenças de opiniões e gostos em tal assunto, fazendo com que o preconceito se torne ainda maior.

Mas, em se tratando de homens que decidem virar mulheres (e muitas vezes belas garotas), existe a opção de passar pela dolorosa cirurgia de troca de sexo.

Mesmo sem a transformação total, alguns ficam tão parecidos que fica impossível dizer que nasceu em outro sexo.

Veja algumas imagens de algumas trans que passaram pela cirurgia e hoje são verdadeiras e lindas mulheres. Você perceberia a diferença?

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Nathalia Thimberg fará par romântico com Fernanda Montenegro
   21 de julho de 2014   │     0:00  │  0

Prestes a completar 85 anos no dia 5 de agosto, Nathalia Timberg não quer saber de aposentadoria. E recebe em breve duas homenagens: uma biografia escrita por Cacau Hygino e o teatro da Escola Wolf Maya, no Rio de Janeiro, que será batizado com seu nome. “Nunca tive o hábito de cultuar minha figura. Acredito que o trabalho fala por si e fora dele sou uma pessoa como outra qualquer. O que fica do artista é sua obra, mas há várias maneiras de exercer a profissão e tem gente que tem necessidade de exibição”, diz ela.

Nathalia voltará à TV em Babilônia, próxima novela de Gilberto Braga, Ricardo Linhares e João Ximenes Braga. Sua personagem deve dar o que falar: vai tratar da homossexualidade na terceira idade, em par romântico com Fernanda Montenegro, sua amiga há mais de 50 anos. “É uma proposta interessantíssima e fui agraciada. Somos as sobreviventes do nosso grupo e vamos estar uma amparando a outra. Tenho uma admiração profunda pela Fernanda e sempre estivemos juntas, então vai ser um pouco como a extensão da realidade”.