Clamado como “primeiro presidente gay”, Barack Obama encampa batalha pelos direitos dos transgêneros
   24 de junho de 2014   │     14:57  │  0

Presidente americano assinou uma legislação contra crimes de ódio que se tornou a primeira proteção de direitos civis federais para as pessoas transexuais na história daquele paísDepois de ser “clamado” como “o primeiro presidente gay” pela revista Newsweek por apoiar os direitos (inclusive ao casamento) dos homossexuais, o líder americano Barack Obama investe agora na defesa da população menos aceita da sigla LGBT: os transgêneros.

Obama foi o primeiro presidente a utilizar a palavra “transgênero” em um discurso, ao proibir a discriminação contra funcionários públicos transexuais. O primeiro grande ato dele a favor dessa parcela da população, no entanto, veio ainda durante seu primeiro mandato, ao assinar uma legislação contra crimes de ódio que se tornou a primeira proteção de direitos civis federais para as pessoas transexuais na história dos Estados Unidos.

Medidas silenciosas como a atualização de passaportes, a obtenção de seguro saúde, o acesso aos programas esportivos e normatizando o acesso deles aos banheiros públicos, entre outras medidas, voltadas para os transgêneros, também tem sido tomadas durante sua administração. “Ele tem sido o melhor presidente para os direitos dos transexuais, e nenhum outro chega perto dele”, destacou a diretora-executiva do Centro Nacional de Igualdade Transexual, Mara Keisling. Ela pontuou que ele foi o único líder americano a convidar crianças transexuais para o  famoso evento de Páscoa da Casa Branca.

As medidas de Obama têm enfrentado pouca resistência dos grupos conservadores porque a maior parte das determinações são do Executivo e das agências federais e não passam pelo congresso americano, onde os grupos contrários a equiparação de direitos atuam de forma mais contundente.

Além da batalha pela asseguração do direito e da cidadania dos transexuais, Obama também se mobiliza abertamente em favor do casamento gay e pelo o fim da proibição de militares abertamente homossexuais nas Forças Armadas.

Enquanto isso, no Brasil, os poderes Executivo — chefiado pela presidente Dilma Rousseff (PT) — e o Legislativo continuam omissos quanto aos direitos LGBT e aos casos de violência sofrida por essa comunidade. Os avanços obtidos no país, como o casamento entre pessoas do mesmo sexo, foram obtidos, em sua maioria, graças a decisões e entendimentos do Judiciário.

Fonte: Jornal Opção

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