“As grandes editoras não querem ter seus nomes associados à homossexualidade”
   29 de maio de 2014   │     19:34  │  0

Alexandre Willer de Melo, da editora Escândalo, comenta a literatura LGBT brasileira às vésperas da festa Escandaliza, que reunirá autores e leitores homoafetivos em SPO que é uma barreira para muitos pode se tornar uma oportunidade para quem tiver visão. O mercado editorial sempre fez pouco caso dos autores com histórias ou ideias ligadas à homoafetividade; a maioria dos editores viam essas obras como nada além de encalhes em potencial. A editora Giselle Jacques e o escritor Roberto Muniz Dias, no entanto, enxergaram aí um nicho a ser explorado, e fundaram há dois anos a editora Escândalo, especializada em literatura LGBT.

A Escândalo conta em seu catálogo com títulos de ficção (romances, contos, poesia, ensaios e literatura infantil) e não-ficção (psicologia, auto-ajuda, religião, ciência, direito e política). Ano passado a editora promoveu pela primeira vez a festa Escandaliza, com a intenção de apresentar seus títulos e seus autores ao público. Esse ano, às vésperas da parada LGBT, o evento se repete. A confraternização entre autores e leitores vai acontecer amanhã, 2 de maio, a partir das 18h, no Telstar Hostels (Rua Capitão Cavalcanti, 177, Vila Mariana). Durante o evento serão lançados os livros A sesmaria esquecida, de Luciano Cilindro de Souza, e Homossilábicas vol. 3, mais uma adição à série de contos homoafetivos da editora.

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