Monthly Archives: março 2014

Jean Wyllys protocola projeto de lei de regulação da produção e comercialização da maconha e descriminalização da posse de drogas para consumo pessoal
   21 de março de 2014   │     0:00  │  1

Deputado Federal Jean Wyllys

Nessa quarta-feira, 19, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) protocolará um projeto de lei que, entre outras importantes mudanças na política de drogas do Brasil,

  • regula a produção e comercialização da maconha e seus derivados, tornando a Cannabis uma droga lícita com uma regulação e restrições semelhantes às do álcool e o tabaco;
  •  descriminaliza a posse de qualquer tipo de drogas, inclusive as ilícitas, para consumo pessoal, assim como autocultivo;
  •  dispõe sobre políticas de redução de danos para usuários de todo tipo de drogas;
  •  estabelece um novo sistema para a classificação de drogas lícitas e ilícitas baseado em critérios técnico-científicos, pesquisas de campo e dados estatísticos;
  •  cria um conselho nacional assessor sobre política de drogas com participação da sociedade civil e da comunidade científica, que deberá elaborar relatórios anuais e poderá propor a legalização e regulação de outras drogas atualmente ilícitas;
  •  faz alterações na legislação penal sobre tráfico de drogas ilícitas que buscam reorientar e tornar mais eficazes as políticas de perseguição das atividades criminosas relacionadas ao tráfico, principalmente aquelas que incluem atos de violência;
  • muda o paradigma da prevenção do uso problemático de drogas e do tratamento de dependentes químicos sob a perspectiva dos direitos humanos, a autonomia individual e a saúde pública e proíbe a internação compulsória de usuários de drogas.

 

O projeto foi elaborado com a participação e colaboração de diferentes entidades, especialistas na matéria e militantes dos movimentos sociais que lutam por mudanças nas políticas de drogas e contribuíram na construção da proposta que Wyllys apresenta hoje ao Congresso, esperando que seja o pontapé inicial de um amplo debate social que começa, mas não acaba com essa proposta.

Na justificativa do projeto, o deputado explica que «o projeto não pretende “liberar” o comércio da maconha, mas regulá-lo. Aliás, ele está, hoje, na prática, “liberado”, assim como o comércio de todas as outras drogas atualmente proibidas. Existe, por um lado, uma legislação que o proíbe e o criminaliza, cuja ineficácia prática é incontestável, e por outro lado, todo um sistema de produção e comercialização da maconha que funciona, sem qualquer impedimento, no mundo real. Isso é fato. Com independência da ação punitiva do Estado, esse sistema continua funcionando e cada pessoa que é presa ou executada sem direito de defesa pela polícia ou por uma facção rival — quase sempre pobres, favelados e na maioria dos casos jovens e negros; quase sempre aqueles que têm a menor responsabilidade e os menores lucros, na ponta — é substituída por outra sem atrapalhar ou impedir a continuidade do circuito. Milhares de pessoas morrem por causa disso, milhares vivem armadas, clandestinas, exercendo a violência, muitas são presas e, na cadeia, submetidas a condições desumanas e a situações de violência idênticas ou piores às que sofriam em “liberdade”, mas o sistema continua funcionando. O Estado “regula” esse sistema de maneira informal e clandestina, através de uma rede de cumplicidades que envolvem as forças de segurança e os poderes públicos. E a maconha (como as outras drogas atualmente ilícitas) é importada, plantada, produzida, industrializada, vendida e comprada de forma ilegal sem que o Estado consiga, em momento algum, que isso deixe de acontecer, como não conseguiram as legislações contra o álcool, nos EUA, que o uísque deixasse de ser produzido e vendido, mas, ao colocá-lo na ilegalidade, fomentaram a criação de um circuito de violência (e a falta de controle de qualidade do produto, com graves consequências para a saúde pública) que só foi superado com a legalização, admitido o fracasso absoluto da mesma política que depois foi ressuscitada para seu uso com outras drogas semelhantes ao álcool, que foram convenientemente cercadas de pânico moral e estigmatização, em muitos casos por motivos raciais ou políticos».

«O comércio da maconha funciona, na prática, sem controle. Ninguém sabe a composição dos produtos que são vendidos, sua qualidade não passa por qualquer tipo de fiscalização nem precisa se adequar a nenhuma norma, o consumidor não recebe qualquer tipo de informação relevante para a sua saúde e segurança, diversos processos de industrialização (como o prensado de maconha para fumo com amônia, altamente tóxica) são realizados sem qualquer fiscalização. Não há restrições à venda que impeçam o acesso dos menores de idade a esse comércio ilegal — seja como compradores, seja como vendedores ou “soldados” do tráfico — e tudo isso funciona sob o império da violência, das guerras de facções, da corrupção e brutalidade policial e do descaso e/ou da impotência do poder público. A proibição não acabou e nem acabará com o comércio ilegal de drogas, mas produz outros efeitos, infinitamente piores do que aqueles que diz combater ou prevenir», ressaltou Wyllys.

No mesmo sentido, o deputado explica que «este projeto de lei propõe regras para a produção e comercialização da maconha baseadas em critérios técnicos e científicos, bem como nas experiências de políticas públicas que foram bem sucedidas em outros países. E seu efeito não será o aumento ou a redução da quantidade de usuários ou de comerciantes, nem do volume da maconha comercializada, mas incidirá, sim, e positivamente, na sua qualidade, porque a Cannabis, derivados e produtos de Cannabis deverão ser elaborados de acordo com determinadas normas e serão fiscalizados; haverá condições e restrições para sua produção e comercialização, se estabelecerão regras semelhantes às que regulam o comércio legal de álcool e tabaco; se cuidará da segurança pública, facilitando a redução da violência e da criminalidade e se protegerá a saúde dos usuários, dando a eles a informação sobre aquilo que estão consumindo; além de trazer outros benefícios, como o recolhimento de tributos».

O projeto também propõe uma série de medidas para acabar com uma política que só tem produzido morte, violência e criminalização da pobreza. Ele dispõe uma anistia geral para “todos que, antes da sanção da presente lei, cometeram crimes análogos aos previstos na nova redação estabelecida para o artigo 33 da lei 11.343, de 23 de agosto de 2006, sempre que a droga que tiver sido objeto da conduta anteriormente ilícita por elas praticada tenha sido a Cannabis, derivados e produtos de Cannabis”, excluindo desse benefício as pessoas que tenham praticado qualquer crime violento, mas oferecendo àqueles que foram condenados apenas pelo comércio de substâncias ilícitas a possibilidade de reinserção na legalidade como parte de uma política “de transição” entre o velho e o novo regime.

Por isso, o projeto também estabelece que aqueles que atualmente se dedicam ao comércio de drogas ilícitas — que, na maioria dos casos, inclui outras drogas além da maconha — mas ainda não foram acusados, indiciados, processados ou condenados por esses crimes, tenham a possibilidade de sair da “clandestinidade” e se inserir no mercado legal da Cannabis, abandonando a comercialização de outras substâncias ainda ilícitas, adequando-se em tudo à lei e às regulamentações que forem ditadas pelo Executivo e transformando-se em empreendedores de uma atividade legal.

«O Brasil precisa mudar o paradigma, porque as políticas atuais jamais surtirão efeito, como hoje não surtem. Se avaliarmos a eficiência dessas políticas em relação ao dinheiro empregado nelas e os danos terríveis que causaram, o erro fica evidente», afirmou o deputado.

Para ver o texto completo do Projeto de Lei, clique aqui.

Fonte: Assessoria de comunicação do Dep. Jean Wyllys

Jean Wyllys protocola projeto de lei de regulação da produção e comercialização da maconha e descriminalização da posse de drogas para consumo pessoal
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Deputado Federal Jean Wyllys

Nessa quarta-feira, 19, o deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) protocolará um projeto de lei que, entre outras importantes mudanças na política de drogas do Brasil,

  • regula a produção e comercialização da maconha e seus derivados, tornando a Cannabis uma droga lícita com uma regulação e restrições semelhantes às do álcool e o tabaco;
  •  descriminaliza a posse de qualquer tipo de drogas, inclusive as ilícitas, para consumo pessoal, assim como autocultivo;
  •  dispõe sobre políticas de redução de danos para usuários de todo tipo de drogas;
  •  estabelece um novo sistema para a classificação de drogas lícitas e ilícitas baseado em critérios técnico-científicos, pesquisas de campo e dados estatísticos;
  •  cria um conselho nacional assessor sobre política de drogas com participação da sociedade civil e da comunidade científica, que deberá elaborar relatórios anuais e poderá propor a legalização e regulação de outras drogas atualmente ilícitas;
  •  faz alterações na legislação penal sobre tráfico de drogas ilícitas que buscam reorientar e tornar mais eficazes as políticas de perseguição das atividades criminosas relacionadas ao tráfico, principalmente aquelas que incluem atos de violência;
  • muda o paradigma da prevenção do uso problemático de drogas e do tratamento de dependentes químicos sob a perspectiva dos direitos humanos, a autonomia individual e a saúde pública e proíbe a internação compulsória de usuários de drogas.

 

O projeto foi elaborado com a participação e colaboração de diferentes entidades, especialistas na matéria e militantes dos movimentos sociais que lutam por mudanças nas políticas de drogas e contribuíram na construção da proposta que Wyllys apresenta hoje ao Congresso, esperando que seja o pontapé inicial de um amplo debate social que começa, mas não acaba com essa proposta.

Na justificativa do projeto, o deputado explica que «o projeto não pretende “liberar” o comércio da maconha, mas regulá-lo. Aliás, ele está, hoje, na prática, “liberado”, assim como o comércio de todas as outras drogas atualmente proibidas. Existe, por um lado, uma legislação que o proíbe e o criminaliza, cuja ineficácia prática é incontestável, e por outro lado, todo um sistema de produção e comercialização da maconha que funciona, sem qualquer impedimento, no mundo real. Isso é fato. Com independência da ação punitiva do Estado, esse sistema continua funcionando e cada pessoa que é presa ou executada sem direito de defesa pela polícia ou por uma facção rival — quase sempre pobres, favelados e na maioria dos casos jovens e negros; quase sempre aqueles que têm a menor responsabilidade e os menores lucros, na ponta — é substituída por outra sem atrapalhar ou impedir a continuidade do circuito. Milhares de pessoas morrem por causa disso, milhares vivem armadas, clandestinas, exercendo a violência, muitas são presas e, na cadeia, submetidas a condições desumanas e a situações de violência idênticas ou piores às que sofriam em “liberdade”, mas o sistema continua funcionando. O Estado “regula” esse sistema de maneira informal e clandestina, através de uma rede de cumplicidades que envolvem as forças de segurança e os poderes públicos. E a maconha (como as outras drogas atualmente ilícitas) é importada, plantada, produzida, industrializada, vendida e comprada de forma ilegal sem que o Estado consiga, em momento algum, que isso deixe de acontecer, como não conseguiram as legislações contra o álcool, nos EUA, que o uísque deixasse de ser produzido e vendido, mas, ao colocá-lo na ilegalidade, fomentaram a criação de um circuito de violência (e a falta de controle de qualidade do produto, com graves consequências para a saúde pública) que só foi superado com a legalização, admitido o fracasso absoluto da mesma política que depois foi ressuscitada para seu uso com outras drogas semelhantes ao álcool, que foram convenientemente cercadas de pânico moral e estigmatização, em muitos casos por motivos raciais ou políticos».

«O comércio da maconha funciona, na prática, sem controle. Ninguém sabe a composição dos produtos que são vendidos, sua qualidade não passa por qualquer tipo de fiscalização nem precisa se adequar a nenhuma norma, o consumidor não recebe qualquer tipo de informação relevante para a sua saúde e segurança, diversos processos de industrialização (como o prensado de maconha para fumo com amônia, altamente tóxica) são realizados sem qualquer fiscalização. Não há restrições à venda que impeçam o acesso dos menores de idade a esse comércio ilegal — seja como compradores, seja como vendedores ou “soldados” do tráfico — e tudo isso funciona sob o império da violência, das guerras de facções, da corrupção e brutalidade policial e do descaso e/ou da impotência do poder público. A proibição não acabou e nem acabará com o comércio ilegal de drogas, mas produz outros efeitos, infinitamente piores do que aqueles que diz combater ou prevenir», ressaltou Wyllys.

No mesmo sentido, o deputado explica que «este projeto de lei propõe regras para a produção e comercialização da maconha baseadas em critérios técnicos e científicos, bem como nas experiências de políticas públicas que foram bem sucedidas em outros países. E seu efeito não será o aumento ou a redução da quantidade de usuários ou de comerciantes, nem do volume da maconha comercializada, mas incidirá, sim, e positivamente, na sua qualidade, porque a Cannabis, derivados e produtos de Cannabis deverão ser elaborados de acordo com determinadas normas e serão fiscalizados; haverá condições e restrições para sua produção e comercialização, se estabelecerão regras semelhantes às que regulam o comércio legal de álcool e tabaco; se cuidará da segurança pública, facilitando a redução da violência e da criminalidade e se protegerá a saúde dos usuários, dando a eles a informação sobre aquilo que estão consumindo; além de trazer outros benefícios, como o recolhimento de tributos».

O projeto também propõe uma série de medidas para acabar com uma política que só tem produzido morte, violência e criminalização da pobreza. Ele dispõe uma anistia geral para “todos que, antes da sanção da presente lei, cometeram crimes análogos aos previstos na nova redação estabelecida para o artigo 33 da lei 11.343, de 23 de agosto de 2006, sempre que a droga que tiver sido objeto da conduta anteriormente ilícita por elas praticada tenha sido a Cannabis, derivados e produtos de Cannabis”, excluindo desse benefício as pessoas que tenham praticado qualquer crime violento, mas oferecendo àqueles que foram condenados apenas pelo comércio de substâncias ilícitas a possibilidade de reinserção na legalidade como parte de uma política “de transição” entre o velho e o novo regime.

Por isso, o projeto também estabelece que aqueles que atualmente se dedicam ao comércio de drogas ilícitas — que, na maioria dos casos, inclui outras drogas além da maconha — mas ainda não foram acusados, indiciados, processados ou condenados por esses crimes, tenham a possibilidade de sair da “clandestinidade” e se inserir no mercado legal da Cannabis, abandonando a comercialização de outras substâncias ainda ilícitas, adequando-se em tudo à lei e às regulamentações que forem ditadas pelo Executivo e transformando-se em empreendedores de uma atividade legal.

«O Brasil precisa mudar o paradigma, porque as políticas atuais jamais surtirão efeito, como hoje não surtem. Se avaliarmos a eficiência dessas políticas em relação ao dinheiro empregado nelas e os danos terríveis que causaram, o erro fica evidente», afirmou o deputado.

Para ver o texto completo do Projeto de Lei, clique aqui.

Fonte: Assessoria de comunicação do Dep. Jean Wyllys

Igreja evangélica realiza casamento coletivo gay em SP
   20 de março de 2014   │     0:00  │  1

Casamento coletivo entre pessoas do mesmo sexo foi realizado no templo da Igreja Cristã Contemporânea em São Paulo

A Igreja Cristã Contemporânea realizou durante o final desemana uma cerimônia de casamento coletivo entre casais do mesmo sexo. Cinco casais participaram da cerimônia, realizada no domingo no templo da igreja em São Paulo e que contou com decoração, jantar, festa e orquestra para os participantes.

Criada em 2006 pelo carioca Marcos Gladstone e pelo seu companheiro Fábio Inácio, a Igreja Cristã Contemporânea prega um discurso de tolerância e é voltada predominantemente para o público gay.

Para participar da cerimônia, os casaisdeveriam estar casados no civil, comprovando a “solidez do relacionamento estável”, segundo a igreja. “Este requisito é muito importante porque casamento não é brincadeira e, no entendimento da igreja, o casal firma uma aliança diante de Deus, com o compromisso de permanecer toda a vida juntos até que a morte os separe”, afirmou o pastor Fábio.

 

 

Cinco casais participaram da cerimônia

Dicas de make-up masculina
   19 de março de 2014   │     0:00  │  0

Por

Rafael Bassakin: Maquiador e amante de moda e maquiagem desde pequeno. Possui diversos cursos nacionais e interacionais na área de beleza, como Kryola, Embelleze, Shiseido e Helena Rubstein. Atualmente trabalha com make-ups de editoriais e é colaborador do caderno de beleza do jornal O Globo.

Maquiagem masculina tem que ser bem leve, como dizemos: o menos é mais, então muita cautela na quantidade, vá devagar e sem exageros para que você garoto, não pareça um boneco!

Os tipos de corretivos possuem variações de cores de acordo com a finalidades:

  • VERDE  – esconde manchas avermelhadas como marcas de acne, manchas, cicatrizes e espinhas.
  • VERMELHA – esconde manchas amarela
  • AMARELA – neutraliza as cores arroxeadas como pequenos hematomas e olheiras.
  • LILAS – disfarça manchas amarronzadas, e imperfeições amarelo-alaranjadas.
  • LARANJA – Serve pra aquelas pessoas que tem a olheira meio azulada.
  • COR DA PELE – disfarça olheiras

Com relação as texturas existem os corretivos líquido, em bastão e em creme:
Líquido – é suave e quase não marca, porém, não tem uma boa cobertura para olheiras
Bastão – consistente e forte, porém mais difícil de ser utilizado
Creme – o resultado é similar ao do bastão mas é um pouco mais facil de  aplicar

Vou dar umas dicas de aplicação do corretivo líquido. Indico para os homens começar a utilizar o corretivo  líquido  porque é o corretivo mais fácil de aplicar. A textura é mais fina e mais simples para espalhar na região que pretende corrigir.  Aplique uma quantidade bem pequena na região onde irá fazer a correção e dê leves batidas com a ponta do dedo, assim o produto vai aderir melhor a pele! Mas atenção, não espalhe o corretivo líquido esfregando para os lado e nem para dentro, essa ação pode tirar o corretivo com a pressão do movimento!

1. Corretivo Mousse Cover Up (Duda Molinos) R$43,00 / 2. Corretivo Teint Miracle Concealer Pen(Lancome) R$169 / 3. Corretivo Line Smoothing Concealer (Clinique) R$95 / 4. Corretivo Facial (Duda Molinos) R$ 18 / 5. Corretivo SPF20 Concealer (bareMinerals) R$89 / 6. Corretivo Studio Finish SPF 35 Concealer (MAC) R$89.

Embora muitos homens ainda resistam a maquiagem por achar que ficará artificial e que dará na cara que está maquiado, muitos já estão se rendendo a sua utilização para deixar sua pele mais bonita. Aqui no Metrossexuais vocês vão encontrar todas as dicas para fazer uma maquiagem natural.

E antes que se pegunte: sim, claro que a maquiagem masculina é diferente da feminina, fiquem tranquilos. A primeira parte para uma maquiagem é, como o próprio nome diz, a base.  O objetivo dela é corrigir algumas imperfeições, como espinhas, e uniformizar a pele tirando ou amenizando muito quaisquer marcas e manchas existentes!

Para iniciar nossas publicações sobre a maquiagem masculina, trago nesse primeiro post  os tipos de bases e quais são indicadas para cada tipo de pele. Lembrando que independente do tipo de pele sempre é recomendável a utilização de bases oil-free, ou seja, livre de óleo em sua composição e se possível que tenha fator de proteção solar!

Base Líquida:
Recomendo essa base para peles normais e mistas, podendo ser usada para peles oleosas, desde que seja oil free. Por ser uma base mais suave e e fina, após passar pode não cobrir todas as manchas ou olheiras mais fortes. Sua aplicação pode ser feita com um pincel ou até mesmo com os dedos.

Base Cremosa:
Esse tipo de base encontrada em bastão ou mousse, são recomendadas para peles normais e secas. Não é indicada para as peles mistas ou oleosas porque pode aumentar a  oleosidade, favorecendo o aparecimento de espinhas. Esse tipo tem maior cobertura que a líquida. Sua aplicação pode ser feita com o próprio bastão, mas depois deve ser bem espalhada com uma esponja ou pincel.

Base em pó:
Esse tipo de base pode-se ser utilizada em todos os tipos de pele.

Base Compacta: é uma ótima opção pela praticidade, pois possui ótima cobertura, textura aveludada e finalização do pó. Pode ser usada em todos os tipos de pele. Deve ser aplicada com pincel ou com esponja.

Base em Mousse: Apesar de não ser muito comum, a base em mousse oferece uma boa cobertura e deixa a pele com uma textura agradável. Ela é indicada para peles normais e mistas. A aplicação deve ser feita com um pincel. Seu ponto negativo é que ela não costuma durar muito tempo no rosto, mas nada que um retoque não resolva.

Base Mineral: Base mineral? Parece estranho mas  as melhores marcas de maquiagem já lançaram suas linhas minerais, que vem em formato de pó solto. Este tipo não contém conservantes e outros componentes que possam causar alergia. O ponto negativo é que sua cobertura não é das mais fortes e para sua aplicação utilize um bom pincel, muitas dessas já vêm acompanhadas de pincel embutido. Fique atento a quantidade para não exagerar  e lembre de espalhe bem, pois em função da textura dessa base ela pode se concentrar nas linhas de expressão e acabar te envelhecendo.

1. Pó Base Pureness Matifying Compact Oil Free FPS 16 Shiseido, R$126 –  2. Base cremosa Studio Tech MAC, R$149 – 3. Dream Matte Mousse Maybelline, R$49,90 – 4. Base Mineral FPS 15 Contém 1g, R$72 – 5. Base Líquida Diorskin Forever Teint Haute Perfection Tenue Extrême FPS 25 Dior, R$214,90 – 6. Base em Bastão Avon, R$16.

Vida é vida, não importa a opção sexual, ou importa?!
   18 de março de 2014   │     0:00  │  0

Artigo

Por: Viviane Vieira de Assis Paes – atua há 20 anos como jornalista, 13 anos exclusivamente no setor elétrico. Já trabalhou em jornal e TV e é formada em Letras- Espanhol pela Unir, especialista em Comunicação Corporativa pela centenária Fecap – Faculdade Álvares Penteado e o Comunique-se e Experto em “Comunicación de Pequenas, Medias y Grandes Corporaciones” pela Universidad La Complutense de Madri. Atualmente trabalha como consultora de Comunicação Empresarial.

 

No último final de semana fiquei penalizada ao saber que pelo menos 312 gays, lésbicas e travestis brasileiros foram assassinados em 2013, média de um homicídio a cada 28 horas, revelou uma pesquisa feita pelo Grupo Gay da Bahia (GGB), associação fundada em 1980. Tão pior foi saber que o Brasil é líder mundial neste tipo de crime. A cada cinco gays ou transgêneros assassinados no mundo, quatro são brasileiros.

 

Esta mesma entidade estima que 99% dos crimes foram motivados por homofobia – medo de homossexual se traduzir ao pé a letra, mas na verdade é preconceito, aversão mesmo.  Apesar de apontar uma queda de 7,7% em relação a 2012 – quando foram registradas 388 mortes, a pesquisa destaca que o número de assassinatos de homossexuais cresceu 14,7% nos últimos quatro anos. E sabe o que é pior – este índice não deve regredir, porque só agora em janeiro de 2014, 42 homossexuais foram assassinados, ou seja, um a cada 18 horas!

 

Levanta a mão o leitor que não conheça ou tenha um amigo, conhecido ou parente homossexual assumido! Sério, sem vergonha. Vamos admitir que eles existem mesmo, que independente da opção sexual, ou nascimento não deixaram de “ser” seres humanos. Que independente de crença eles devem ser amados e respeitados como todos, sem distinção!!

 

Eu tenho parentes, amigos, irmãos de coração – já que sou filha única, que são homossexuais ou bissexuais. Eles pagam seus impostos como todos nós, trabalham e são excelentes profissionais, pois como acontece sempre com os discriminados são obrigados a se superarem diariamente!

 

O primeiro homossexual que lembro ter conhecido – já fui corrigida por utilizar esta expressão: em 2009 o politicamente correto entre este grupo era a expressão: “entendido”, era o filho de amigos de meus pais. O pai soldado da borracha de Rondônia o tratava do mesmo modo que os demais filhos. E por que seria diferente?! Na época, eu tinha 14 anos e achava incrível o modo elegante como ele sentava, falava e se cuidava. Nunca o vi sendo desrespeitoso com ninguém e sua família tinha um comércio, onde ele atendia todos não era invisível. Poucas vezes vi pessoas jogando piadinhas para ele – felizmente e estamos falando da década de 80, em Porto Velho.

 

Aos 20 anos conheci o primeiro casal do mesmo sexo da minha vida. Um era professor universitário, o outro um vendedor. O amor transbordava na casa deles. Os amigos de opção sexual dita normal eram recebidos com muito carinho. E sabe o que mais: nunca os vi com atitudes que nos causasse constrangimento. Coisa que vi muito em casais ditos normais!

 

Sério eu não sei quanto a vocês, mas sendo negra pra lá de misturada, mãe solteira por um tempo, filha de pedreiro e costureira e neta de cozinheira; moradora de periferia, mesmo sendo periferia de Porto Velho com toda sua falta de infraestrutura eu passei por todos os tipos de preconceitos imagináveis nesta vida, por isso não consigo suportar nada do gênero.

 

O que existe em comum no preconceito seja ele de opção sexual, classe social, cor e religião?! A falta de amor e respeito ao próximo. Sem isto tudo fica fácil demais, intolerável ao extremo…

 

Desconheço casos de violência sexual que tenham sido cometidos por homossexuais, sejam homens ou mulheres. Nem esta tentativa de culpa-los funcionou. Todos sabem que são “homens” ditos muito homens que violentam crianças, mulheres e muitos utilizando o escudo da religião; muitos doentes ou não tão doentes assim…

 

E, quando tentaram culpar o homossexualismo pelo surgimento da AIDS, durou também muito pouco, logo ficou provado que os maiores índices de contaminação da doença estavam vindos dos heterossexuais e continua assim até hoje.

 

Então, porque mesmo assim passado tanto tempo esta violência não diminui só tem crescido?! Pior ainda constatar que no Nordeste do Brasil ela reina de forma vergonhosa. A mesma pesquisa mostra que em Pernambuco (34 vítimas) e São Paulo são os estados onde mais LGBTs foram assassinados em 2013.

Proporcionalmente, os estados mais perigosos foram Roraima e Mato Grosso. Já Manaus (com 12 crimes) e Cuiabá foram as capitais com o maior número de crimes homofóbicos. O Nordeste segue como região mais violenta para esse segmento, com 43% dos assassinatos, seguido pelo Sudeste e pelo Sul, com 35%. Os estados menos violentos para gays e transgêneros foram o Acre, que não registrou crime contra homossexuais nos últimos três anos, Amapá, com uma ocorrência, e Espírito Santo, com duas.

 

E em Goiânia?! Em Goiânia a entidade não cita nenhum registro, mas isto não quer dizer que não houve nenhum. Certo! O que é mais certo que ocorreu foi a falta de registro policial, especificando o motivo da morte e a consolidação das informações entre autoridades e associações GGB. Gostaria mesmo que aí na minha terrinha de nascença não tivesse havido nenhuma violência deste tipo contra  homossexuais e transgêneros, na verdade queria mesmo que o Brasil não “ganhasse” mais este título vergonhoso.

 

Estão esquecendo que vida é vida, não importa a opção sexual, raça, religião de cada um. Quando se esquece disto ou utilizam como justificativa para tirar a vida de outrem, algo está muito errado na sociedade. Agora a punição deste tipo de crime deve ser a mesma para todos. Certo!? Desconheço que nossa legislação diferencie criminosos e vítimas pela opção sexual. Felizmente.

Entretanto ela não pune com o devido rigor, como tem feito agora nos casos de racismo. Homossexuais e transgêneros são diariamente constrangidos e humilhados sem ter amparo legal. Mudança imediata. A do racismo demorou mas chegou!