O câncer anal, ou câncer de ânus
   7 de fevereiro de 2014   │     0:00  │  0

Artigo

Por: Débora Carvalho Meldau – Possui graduação em Medicina Veterinária pela Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (2009). Entrou no Mestrado de Ciência Animal no ano de 2011, na área de Patologia da Reprodução, com término ao final do ano de 2012, na área de patologia da reprodução.

 

O câncer anal, ou câncer de ânus, trata-se de uma neoplasia maligna, relativamente rara, que acomete o canal e as bordas extremas do ânus.

Os tumores no canal anal são mais comuns nas mulheres, enquanto que tumores nas bordas do ânus são mais comuns em homens.

Câncer anal é raro e representa entre 1 a 2% da totalidade de casos de tumores do cólon e entre 2 a 4% de todas as neoplasias que afetam o intestino grosso, predominante entre os 58 a 64 anos de idade.

Nos últimos anos, a incidência desta neoplasia tem aumentado. Sabe-se que o comportamento sexual pode predispor ao surgimento deste transtorno. Os fatores de risco incluem infecção por HPV, infecção por HIV, relações homossexuais, tabagismo, imunossupressão após transplante de órgão, portadores de fístula anal ou ferida aberta, hábitos alimentares pobre em fibras e prática de sexo anal. Até o momento, não foi estabelecida relação com outras doenças sexualmente transmissíveis, como sífilis, gonorreia, clamídia, dentre outras.

Indivíduos com as características acima citadas devem visitar regularmente um coloproctologista, especialmente na presença das seguintes características:

  • Alterações intestinais (intestino preso ou solto);
  • Presença de sangue ou pus nas evacuações;
  • Presença de caroço na área externa ou interna;
  • Dor, pressão ou coceira;
  • Inchaço no ânus ou virilha.

O diagnóstico deve ser estabelecido pelo coloproctologista, por meio dos seguintes exames:

  • Inspeção e toque retal;
  • Anuscopia;
  • Retoscopia;
  • Ultrassonografia endoanal;
  • Biópsia.

O tratamento fica na dependência da extensão da neoplasia e suas condições clínicas. Tipicamente, é feita a combinação de quimioterapia e radioterapia. Quando descoberto no início, a cirurgia geralmente leva a resultados positivos.

Pode haver recidivas, por isso devem ser feitos exames regularmente.

Fontes:

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