Julian Rodrigues, coordenador de políticas LGBT da Prefeitura de São Paulo, divulgou nesta segunda feira (4) uma nota sobre o novo orçamento para as políticas de combate àhomofobia.
Trata-se do maior orçamento da história da cidade de São Paulo destinado à área.
Prefeitura de São Paulo: políticas de combate à homofobia têm o maior orçamento da história
O orçamento da Coordenação de Políticas para LGBT daSecretaria de Direitos Humanos e Cidadania para as políticas de combate à homofobia é o maior da história da Prefeitura de São Paulo e um dos maiores (senão o maior) do Brasil: quatro milhões cento e cinqüenta e sete mil reais (R$ 4.157.000,00).
O montante se destina ao cumprimento das ações previstas e inseridas no Plano de Metas da Prefeitura, que organiza as prioridades da gestão. As políticas LGBT estão contempladas em uma meta específica, a de número 61 – Desenvolver ações de combate à homofobia e respeito à diversidade sexual.
Outra novidade deste ano é a criação de uma dotação específica para o apoio estrutural aos eventos da semana da Parada do Orgulho LGBT, que este ano acontecem entre 1 e 4 de maio. A Feira LGBT, que este ano será na Praça da República, a Caminhada Lésbica e toda a estrutura logística para a Parada do domingo estão entre as ações que serão apoiadas, com valor previsto de cerca de R$ 2 milhões.
A implantação de um novo Centro de Referência (na zona leste), a criação de duas unidades móveis, a estruturação do programa Transcidadania, as ações de requalificação da região do Largo do Arouche e uma campanha de mídia de enfrentamento à homofobia estão entre as ações que serão desenvolvidas este ano.
O coordenador de políticas LGBT, Julian Rodrigues, considera uma conquista a consolidação institucional das políticas LGBT por meio da garantia de recursos orçamentários. “Vivemos um momento complicado, com o avanço de forças fundamentalista que tensionam a agenda de promoção da cidadania LGBT. Por isso, torna-se ainda mais relevante essa conquista. A política pública não se limita a ações orçamentárias, mas, sem recursos significativos, não se avança na agenda” analisa Rodrigues.
Para o coordenador, esse orçamento reflete o compromisso do prefeito Fernando Haddad e do secretário Rogério Sottili com o tema, que é fruto também do trabalho realizado em 2013 pela Coordenação de Políticas LGBT.
Por: Redação CADS/SP