Em vigor há menos de 24 horas, a portaria do Ministério da Saúde que muda as regras para a mudança de sexo no SUS será suspensa, informou a pasta.
A norma foi publicada no “Diário Oficial da União” desta quarta-feira (31).
As principais novidades agregadas pela portaria eram: redução da idade mínima para a realização de cirurgias para troca de sexo dos atuais 21 anos para 18 anos; a redução da idade mínima para o início da terapia hormonal para mudança de sexo de 18 anos para 16 anos e a inclusão de novos procedimentos a serem cobertos pela rede pública, como mastectomia (retirada das mamas), retirada de útero e ovários e tratamento hormonal para transexuais masculinos.
Em nota divulgada no final da tarde desta quarta, o ministério afirma que suspendeu os efeitos da portaria “até que sejam definidos os protocolos clínicos e de atendimento no âmbito do processo transexualizador”.
“O Ministério da Saúde convidará representantes dos serviços de saúde que já realizam este processo e especialistas na matéria para definir os critérios de avaliação do indivíduo, de obtenção da autorização dos pais e responsáveis, no caso de faixa etária específica, e de acompanhamento multidisciplinar ao paciente e aos seus familiares, considerando-se, inclusive, o Parecer CFM nº 8/2013, que trata do tema”, diz a nota.
Aos 53 anos, Leo quer assumir um corpo que reflita a visão que tem de si mesmo “É uma sensação de inadequação com seu corpo 24 horas por dia”, diz o ator e iluminador Leo Moreira, de 53 anos (leia a história dele ao lado). Esse é o sentimento de um transexual, pessoa que tem a mente de um sexo mas o corpo de outro. É para pessoas com esta sensação de não pertencimento que, há dois anos, existe na capital o Ambulatório de Saúde Integral para Travestis e Transexuais. Fica na Rua Santa Cruz, na Vila Mariana, Zona Sul, e tem 700 inscritos para passar por cirurgia de redesignação sexual, ou seja, troca de sexo.
A maioria de frequentadores do ambulatório nasceu com o sexo masculino e deseja ter genitália feminina. Apenas 50 nasceram mulheres e querem ter características masculinas. “Para chegar à cirurgia, é preciso passar por pelo menos dois anos de acompanhamento médico e psicológico”, explica Maria Filomena Cernicchiaro, a Filó, diretora do ambulatório.
Segundo ela, a cirurgia para redesignação de sexo é uma necessidade de saúde em alguns casos. “É um transtorno de gravidade variável para o transexual. Alguns convivem bem com seu sexo biológico e não sentem necessidade de mudança”, diz a diretora. “Mas, em casos extremos, a pessoa não se identifica com a genitália que possui a ponto de nem sequer se masturbar”, afirma a especialista.
Fonte: Folha UOL
Em outro post que infelizmente você não deu a oportunidade de colocar comentários, qual o motivo de você tratar a igreja assembleia de Deus como “agremiação”?
Prezado Williams, qual é o post? Infelizmente muitos deles acabam entrando sem a opção, sugiro que me avise quando acontecer isto,para que eu possa entrar em contato com a diretoria de configuração do site e solucionar o problema.
Quanto a questão de vc acha que trato a igreja Assembleia de Deus como agremiação. Saliento que nossa luta não é contra a religiosos e nem as igrejas, mas sim os fundamentalistas. Não comungamos com a intolerância religiosa e nem lutamos contra as religiões. Nossa luta é pela inclusão, por este motivo, acredito no papel fundamental que as religiões possui, na luta contra a homofobia.