Monthly Archives: julho 2013

GaYmer acontecerá em 3 e 4 de agosto em San Francisco nos EUA
   25 de julho de 2013   │     0:00  │  0

Sucesso absoluto do evento, ele arrecadou quase quatro vezes o que pediu (US$91 mil), com mais de 1,5 mil apoiadores

A convenção GaymerX, primeiro grande evento gamer destinado à comunidade LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros) acontecerá em 3 e 4 de agosto em San Francisco, nos Estados Unidos.

O evento, que originalmente se chamava GaymerCon, foi proposto em agosto de 2012 no site de financiamento coletivo Kickstarter. O projeto pedia 25 mil dólares para realizar uma feira de games aberta a todos os gamers, mas centrada em questões da comunidade LGBT.

Sucesso absoluto, o evento arrecadou quase quatro vezes o que pediu (91 mil dólares), com mais de 1,5 mil apoiadores.

“Assim com a maior parte dos gamers, os geeks gays e os gaymers também querem sentir como uma comunidade”, disseram os fundadores do projeto Matt Conn e Kayce Brown na página do evento no Kickstarter. “Logo, queremos criar um espaço onde os todos os jogadores e geeks gays possam se unir, em um local amistoso e seguro.”

O evento contará com painéis, cosplayers, estandes e outras atividades típicas de eventos de games. Electronic Arts, BioWare e Xbox estão entre as marcas que já confirmaram presença na convenção.

 

Os gays e a igreja do Papa Francisco
   24 de julho de 2013   │     0:00  │  1

 Por: Diversidade Catolica – Um grupo de estudo que procura conciliar a fé cristã católica e a diversidade sexual, promovendo o diálogo e a reflexão, a oração e a partilha, compreendendo que a salvação de Cristo e sua mensagem são para todos, sem distinção. Em 2010, julgamos-nos prontos a descrever a missão para a qual nos sentimos convocados; nossa visão para concretizar essa missão na prática; e os valores que nos norteiam nessa realização.
“Artigo”
A Igreja Católica vive um momento de novos ares e de renovação com o papa Francisco. Ele tem um estilo despojado e faz um apelo para que a Igreja vá às “periferias existenciais”, ao encontro dos pobres e dos que sofrem com as injustiças e os diversos tipos de conflitos. Francisco critica uma Igreja ensimesmada, entrincheirada em estruturas caducas incapazes de acolhimento, e fechada aos novos caminhos que Deus apresenta. A novidade que Deus traz à nossa vida, diz o papa, é verdadeiramente o que nos realiza e nos dá a verdadeira alegria e serenidade, porque Deus nos ama e quer apenas o nosso bem. Francisco defende as mães solteiras que querem batizar seus filhos, e enfrentam a “alfândega pastoral” criada por religiosos moralistas. Será que estes novos ares vão beneficiar as relações da Igreja com o mundo gay?
É preciso considerar a história recente de Bergoglio nesta questão. Como arcebispo de Buenos Aires e presidente da conferência dos bispos argentinos, ele fez um pronunciamento bastante veemente contra ao projeto de lei do casamento gay. No entanto, manifestou-se a favor da união civil entre pessoas do mesmo sexo, na qual se reconhecem direitos, mas não há equiparação à união heterossexual. Bergoglio também declarou que um ministro religioso não tem o direito de forçar nada na vida privada de ninguém. E condenou o “assédio espiritual”, que ocorre quando um ministro impõe normas, condutas e exigências privando a liberdade do fiel.
Como papa, ele segue os seus antecessores afirmando o valor fundamental da família formada pela união entre um homem e uma mulher. Em um encontro com parlamentares franceses, Francisco mencionou a visão da Igreja a respeito da pessoa humana na perspectiva do bem comum. E declarou que na tarefa de se propor leis, emendá-las ou revogá-las, deve-se procurar infundir nestas leis uma alma que eleve e enobreça a pessoa. Sem dúvida, há uma referência indireta ao ensinamento da Igreja contrário ao casamento gay, que recentemente foi aprovado na França em meio a ondas de protestos.
Neste país, entretanto, quarenta por cento dos católicos são favoráveis ao casamento gay. Entre eles está o respeitado jornal Témoignage Chrétien e o deputado socialista Erwann Binet, autor do projeto que legalizou esta forma de união. Binet é católico praticante, e não vê contradição entre a tradição cristã e os ideais humanitários do seu partido. Como ele, muitos estão convencidos de que o casamento gay em nada ameaça o casamento heterossexual ou a família tradicional. E nem prejudica o bem comum. Pelo contrário, eleva e enobrece a pessoa humana por contemplar uma diversidade legítima existente na sociedade. As considerações do papa podem divergir deles quanto aos meios, não quanto aos fins. Ninguém deveria abandonar a Igreja por causa disso.
As mudanças estão em curso, dentro e fora da Igreja. A CNBB lançou neste ano o esboço de um documento sobre as paróquias, com o título: “Comunidade de comunidades: uma nova paróquia”. Ele foi amplamente distribuído para receber sugestões e depois se tornar um texto oficial. As novas situações familiares são tratadas com realismo e abertura:
“[101] Em nossas paróquias participam pessoas unidas sem o vínculo sacramental, outras estão numa segunda união, e há aquelas que vivem sozinhas sustentando os filhos. Outras configurações também aparecem, como avós que criam netos ou tios que sustentam sobrinhos. Crianças são adotadas por pessoas solteiras ou por pessoas do mesmo sexo que vivem em união estável”.
“[102] A Igreja, família de Cristo, precisa acolher com amor todos os seus filhos. Sem esquecer os ensinamentos cristãos sobre a família, é preciso usar de misericórdia. É hora de recordar que o Senhor não abandona ninguém, e que também a Igreja quer ser solidária nas dificuldades da família. Muitos se afastaram e continuam se afastando de nossas comunidades porque se sentiram rejeitados, porque a primeira orientação que receberam fundamentava-se em proibições e não em uma proposta de viver a fé em meio à dificuldade. Na renovação paroquial, a questão familiar exige conversão pastoral para não perder nada do que a Igreja ensina e, igualmente, não deixar de atender, pastoralmente, as novas situações familiares”.
Esta proposta da CNBB se alinha às grandes aspirações do papa Francisco: ir ao encontro do outro nas suas mais diversas situações, romper as estruturas caducas e os moralismos opressivos, fazer resplandecer a face do Deus amoroso que quer apenas o nosso bem. As mudanças, porém, não dependem só da hierarquia, ainda que haja alguns sinais favoráveis. Elas dependem muito dos fiéis leigos e dos que prezam a cidadania LGBT. Não se pode aceitar o assédio espiritual feito aos gays. É preciso protegê-los, seja afastando-os dos ambientes onde isto acontece, seja encaminhando-os aonde haja acolhida. A Igreja, em grande parte, são os fiéis que fazem nas comunidades locais e nas práticas cotidianas. É hora de a cidadania LGBT contagiar a Igreja.

SUS Vai registrar casos de violência por homofobia
   23 de julho de 2013   │     0:00  │  0

Anúncio de registro obrigatório foi feito após divulgação de relatório que mostra que o número de casos triplicou no ano passado

O registro dos casos de violência por homofobia atendidos na rede pública de saúde será obrigatório. A estratégia será colocada em prática em agosto nos Estados de Goiás, Minas e Rio Grande do Sul. Em janeiro, passará a valer em todo o País, de acordo com o Ministério da Saúde. A medida foi anunciada após a divulgação do Relatório sobre Violência Homofóbica, que mostra que o número de vítimas triplicou no ano passado.

O profissional, ao atender a vítima de homofobia, terá de preencher um formulário que será encaminhado para o governo. Na avaliação do ministério, isso poderá trazer maior clareza sobre a exata dimensão do problema no País e para formulação de políticas de enfrentamento às violências contra homossexuais.

O Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) já registra os atendimentos de violência contra mulheres, idosos, crianças e adolescentes. O Sinan fornece ainda subsídios que permitem explicar causas, além de indicar riscos aos quais as pessoas estão sujeitas, contribuindo assim para a identificação da realidade epidemiológica de determinada área.

Para a Secretaria de Vigilância em Saúde, do Ministério da Saúde, o enfrentamento à violência requer a ação conjunta de diversos setores: saúde, segurança pública, justiça, educação e assistência social. Dessa forma, o Sistema Único de Saúde (SUS) pode fornecer dados seguros para que sejam formuladas políticas públicas.

Números. O Relatório sobre Violência Homofóbica mostra que ocorreram 3.084 denúncias e 9.982 violações de direitos humanos relacionadas à identidade de gênero em 2012. No ano passado, foram 1.159 denúncias de violência e 6.809 violações de direitos. Também houve crescimento de 183% no registro de vítimas de violência por homofobia, passando de 1.713 para 4.851.

Como essa é a segunda edição do relatório, a comparação dos dados é inédita no País. “Este é um instrumento fundamental para o enfrentamento à violação e promoção de direitos”, destacou o coordenador-geral de Promoção dos Direitos LGBT, Gustavo Bernardes.

Em 2012, as denúncias mais comuns foram, pela ordem: violência psicológica, discriminação e violência física. Ao contrário do que aconteceu em 2011, quando a maior parte das denúncias (41,9%) partiu das próprias vítimas, no ano passado, em mais de 71% dos casos, os denunciantes nem sequer conheciam as pessoas agredidas.

Pessoas do sexo masculino, entre 15 e 29 anos (61,6%), são as que mais sofreram alguma violência homofóbica, segundo o relatório, e 60% dos homens agredidos se declararam gays. O relatório não discriminou o sexo dos agressores, mas mais da metade deles conhecia a vítima. O documento teve por base dados do Disque Direitos Humanos, Central de Atendimento à Mulher e 136 da Ouvidoria do Ministério da Saúde. Desde 2012, entre as recomendações finais estão a criminalização da homofobia e a criação de um canal de denúncias específico para travestis e transexuais.

“HSH” Nova série LGBT que promete dar o que falar
   22 de julho de 2013   │     0:00  │  2

A obra é em um formato parecido da serie CSI, ambientada na cena gay de Recife. Um ex-policial (Edilson Nascimento), foi expulso da corporação por umas “besteiras”, mas é chamado para se disfarçar de garoto de programa.
Tudo isso para tentar descobrir a identidade de um serial killer e que tem matado travestis da cidade

HSH é o termo, utilizado pelo Ministério da Saúde, para definir os homens que transam com homens mas não se consideram gays, em especial os garotos de programa! E esse é o nome de um seriado brasileiro que está dando o que falar.  A trama, ambientada no Recife, acompanha o ator Edilson Nascimento, natural de João Pessoa – PB , que encarna um ex-policial reintegrado à corporação para descobrir a identidade de um assassino em série que anda matando travestis e transexuais! Para desvendar esse mistério, ele se disfarçará de garoto de programa e irá se unir a outros rapazes, interpretados pelos recifenses Emerson Araújo e Marcelo Tejo, e também ao holandês Elias Joshuá.

O projeto é de autoria do ator, diretor e roteirista Chico Amorim. Em menos de um mês no ar, o trailer da série já tem mais de 50 mil visualizações. O  seriado poderá ir para a TV, com 13 episódios previstos para a primeira temporada! Mas Chico Amorim não descarta a possibilidade de lançar a série exclusivamente para a internet.


“Temos recebido muitos comentários positivos, até de gente fora do Brasil querendo assistir a série. Se conseguirmos investimento para tal, faremos uma webserie”, revela.
Será que essa série irá mesmo ao ar? Ou será que como “Cariocas” também ficará só nos primeiros vídeos? Esperamos que esse projeto dê muito certo, precisamos de uma série assim.

Homossexuais são espancado até a morte durante ato publico no Haiti
   21 de julho de 2013   │     0:00  │  2

Dois homossexuais foram espancados ate a morte, durante um protesto anti-gay organizado por lideres de organizações religiosas, nesta ultima sexta-feira, 19/07 por volta das das 13:h. no Haiti.

De acordo com o The Sentinel, site jornalistico do Haiti, em protesto contra o casamento entre pessoas do mesmo sexo, os indivíduos armados com facas ,paus pedras e outros objetos, atacaram os jovens homossexuais em uma parte do percurso do ato.

Às 16:h, quando a informação chegou aos ouvidos da imprensa haitiana, os corpos ainda se encontravam jogados ao solo há espera da pericia.

Não esta claro se os oficiais da Polícia Nationale do Haiti , estavam monitorando o protesto, mas fontes disseram que a polícia chegou ao local para controlar a situação, e infelizmente o crime já havia ocorrido.  Assista o vídeo do ato

Atrocidade por cima de atrocidade no Haiti:  

Em agosto de 1997, Abner Louima, um jovem imigrante negro do Haiti, foi agredido por vários polícias depois de ter sido preso em Brooklyn. O tenente Charles Schwarz forçou Louima a baixar-se numa casa de banho “sauna gay”, em seguida o tenente Justin Volpe inseriu uma vara quebrada no reto de Louima.