Monthly Archives: abril 2013

Dj Feeling libera seu mais novo set Starships 2k13 para download
   19 de abril de 2013   │     1:57  │  0

Para baixar o novo set STARSHIPS 2k13, clic no link no final da matéria

Na madrugada de hoje sexta-feira (19), o badalado Dj paulistano Feeling, liberou em suas redes sociais e seu site oficial, o tão esperado set Starships 2k13, que trás  em seu repertorio, altas batidas e todas as músicas vistas nas maiores baladas por todo o mundo.

A paixão de Jônatas Osório, nome de batismo do artista Feeling, pela música eletrônica surgiu desde criança, infelizmente, como a história de grande parte dos grandes nomes, seu inicio de carreira foi de muita dureza. Mas muito trabalho, determinação, perseverança, fizeram com que ele chegasse hoje a este patamar de popularidade.

Mas todo este trabalho e sofrimento não foi em vão, hoje este grande nome da música eletrônica no Brasil, é conhecido em todo o mundo e já foi destaque em grandes sites, jornais entre outros veículos de comunicação, de repercussão nacional e internacional.

Sua turnê percorreu todo o Brasil ano passado, mesmo com todo o cançado, o garotão acaba de encerrar o seu primeiro turn-internacional de shows por toda América Latina, onde arrastou milhares de pessoas e vem trazendo o melhor do tribal house mundial. Você pensa que tudo para por ai, não, este meninão tem folego de sobra e já esta se preparando para a nova tur.

Estados como Alagoas, não esperarão por muito tempo, para presenciar e apreciar seu mais novo trabalho, pós em Maio dia 11, Maceió será invadida por discos voadores do senhor da música eletrônica Dj Feeling.

Em única e exclusiva apresentação, o baluarte do tribal house music, se apresentará na tão comentada festa Starships MCZ, que acontecerá no badalado e luxuoso Espaço de Eventos Pierre Chalita.

Enquanto o dia não chega, baixe o novo set, que o blog Diversidade disponibiliza, através do link:  SET STARSHIPS 2k13

 Pagina oficial da Festa STARSHIPS MCZ

 

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III Congresso Nacional de Direito Homoafetivo será realizado no mês de Maio
   17 de abril de 2013   │     16:56  │  0

As inscrições poderão ser feitas através do link abaixo

As inscrições para o III Congresso Nacional de Direito Homoafetivo já estão abertas e podem ser feitas online. O evento é uma realização da Ordem dos Advogados do Brasil – Seção do Espírito Santo (OAB-ES) e está programado para os dias 22, 23 e 24 de maio, no Teatro do Sesi.

Entre outros temas, o congresso abordará: Saúde e Transgenitalidade; Relações Familiares e Homoafetividade; Procedimento na Conversão da Relação Homoafetiva; e Estado Laico, Casamento Civil Igualitário e Regularização da Prostituição no Brasil.

A conferência de abertura, na noite do dia 22, será feita pelo advogado Paulo Roberto Iotti Vecchiatti, autor do livro “Manual da Homoafetividade: da possibilidade jurídica do casamento civil, da união estável e da adoção por casais homoafetivos”. Já a conferência de encerramento será com o deputado federal Jean Wyllys.

Inscrições AQUI

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Amar o homossexual e abominar a homossexualidade: sobre o amor pela metade
   15 de abril de 2013   │     0:00  │  1

“O que é próprio das sociedades modernas não é o terem condenado o sexo a permanecer na obscuridade, mas sim o terem-se devotado a falar dele sempre, valorizando-o como o segredo” Michel Foucault

As discussões e polêmicas atuais em torno das questões LGBT nos leva a refletir sobre vários apontamentos feitos por quem apóia ou por quem condena a Diversidade Sexual. Dentre essas questões, elencamos o discurso de alguns religiosos evangélicos ao afirmar o amor pelo homossexual, mas a condenação à prática da homossexualidade, sugerindo, inclusive, a “cura”.


Quando leio ou escuto esse discurso, vem em mente refletir acerca da coerência no que se prega. Respeitar e ter “bem-querer” por um homossexual e não tolerar sua homossexualidade é contraditório e, sobretudo, um discurso desprovido de sentido. Imaginemos, por exemplo, amar o negro e condenar sua negritude, amar o sujeito oriental e ter antipatia por seus “olhinhos puxados”.
A contradição em foco se dá quando vemos ou percebemos o corpo do LGBT desarticulado de sua alma, vemos naquele desejo e/ou afeto algo desprovido de significado, enxergamos uma mecânica sexual meramente instintiva. O homossexual e sua homossexualidade se completam e coabitam em um corpo e espírito que não é desprovido de desejo, de  eroticidade e , sobretudo, de afetividade.  Não há sentido amar homossexuais e condenar sua homossexualidade, não existe amor pela metade.
A nossa homossexualidade não é tudo o que somos na condição de pessoa humana, ela não configura o que somos na integralidade enquanto sujeitos do/no mundo. Entretanto, ela é parte constitutiva  do que somos na condição de pessoas em relação com o mundo e com as pessoas que nele (co)existem.
Desatrelar o homossexual de sua Orientação afetivo-sexual é o mesmo que afirmar um sujeito assexuado, uma “entidade desencarnada”.  A homossexualidade é constitutiva do homossexual na condição de humano, de indivíduo demasiadamente humano.  É na linguagem e pela linguagem do meu corpo, que me constituo como sujeito na íntegra. Enquanto homossexuais, somos constitutivos da nossa relação com o mundo e do mundo conosco. É dialético, dialógico e, essencialmente, digno.
Pensemos, pois, sujeito na condição de objeto. Ao despir o homossexual de sua homossexualidade, coisificamos o sujeito, e isso por si só é de uma violência e mesquinhez ímpar, de longe é significado de amor para com meu próximo. É sem dúvida, mesmo que sem intencionalidade, um ato de homofobia, uma violação carnal do corpo, e essa homofobia, coadunando com Borrilo (2001), constitui-se como uma ameaça aos valores democráticos de compreensão e de respeito ao outro.
Não há cura para o que não precisa ser curado. Na verdade, o que precisa de cura e o que vem destruindo e abalando as relações da família não são os LGBT  , mas sim as contradições e a persistência do capitalismo como discurso e prática em poder. O Desenvolvimento econômico das cidades reclama a solidez e seu firmamento, a “melhoria do bem estar das pessoas” , entretanto, sem humanização ela empurra para a fluidez, para o estado líquido, as relações familiares e as relações humanas como um todo.
Quando afirmamos amar o homossexual e condenar sua homossexualidade nos travestindo com/de boa-fé, estamos na verdade agindo de má-fé.
Por: Luciano Freitas Filho

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Amar o homossexual e abominar a homossexualidade: sobre o amor pela metade
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“O que é próprio das sociedades modernas não é o terem condenado o sexo a permanecer na obscuridade, mas sim o terem-se devotado a falar dele sempre, valorizando-o como o segredo” Michel Foucault

As discussões e polêmicas atuais em torno das questões LGBT nos leva a refletir sobre vários apontamentos feitos por quem apóia ou por quem condena a Diversidade Sexual. Dentre essas questões, elencamos o discurso de alguns religiosos evangélicos ao afirmar o amor pelo homossexual, mas a condenação à prática da homossexualidade, sugerindo, inclusive, a “cura”.


Quando leio ou escuto esse discurso, vem em mente refletir acerca da coerência no que se prega. Respeitar e ter “bem-querer” por um homossexual e não tolerar sua homossexualidade é contraditório e, sobretudo, um discurso desprovido de sentido. Imaginemos, por exemplo, amar o negro e condenar sua negritude, amar o sujeito oriental e ter antipatia por seus “olhinhos puxados”.
A contradição em foco se dá quando vemos ou percebemos o corpo do LGBT desarticulado de sua alma, vemos naquele desejo e/ou afeto algo desprovido de significado, enxergamos uma mecânica sexual meramente instintiva. O homossexual e sua homossexualidade se completam e coabitam em um corpo e espírito que não é desprovido de desejo, de  eroticidade e , sobretudo, de afetividade.  Não há sentido amar homossexuais e condenar sua homossexualidade, não existe amor pela metade.
A nossa homossexualidade não é tudo o que somos na condição de pessoa humana, ela não configura o que somos na integralidade enquanto sujeitos do/no mundo. Entretanto, ela é parte constitutiva  do que somos na condição de pessoas em relação com o mundo e com as pessoas que nele (co)existem.
Desatrelar o homossexual de sua Orientação afetivo-sexual é o mesmo que afirmar um sujeito assexuado, uma “entidade desencarnada”.  A homossexualidade é constitutiva do homossexual na condição de humano, de indivíduo demasiadamente humano.  É na linguagem e pela linguagem do meu corpo, que me constituo como sujeito na íntegra. Enquanto homossexuais, somos constitutivos da nossa relação com o mundo e do mundo conosco. É dialético, dialógico e, essencialmente, digno.
Pensemos, pois, sujeito na condição de objeto. Ao despir o homossexual de sua homossexualidade, coisificamos o sujeito, e isso por si só é de uma violência e mesquinhez ímpar, de longe é significado de amor para com meu próximo. É sem dúvida, mesmo que sem intencionalidade, um ato de homofobia, uma violação carnal do corpo, e essa homofobia, coadunando com Borrilo (2001), constitui-se como uma ameaça aos valores democráticos de compreensão e de respeito ao outro.
Não há cura para o que não precisa ser curado. Na verdade, o que precisa de cura e o que vem destruindo e abalando as relações da família não são os LGBT  , mas sim as contradições e a persistência do capitalismo como discurso e prática em poder. O Desenvolvimento econômico das cidades reclama a solidez e seu firmamento, a “melhoria do bem estar das pessoas” , entretanto, sem humanização ela empurra para a fluidez, para o estado líquido, as relações familiares e as relações humanas como um todo.
Quando afirmamos amar o homossexual e condenar sua homossexualidade nos travestindo com/de boa-fé, estamos na verdade agindo de má-fé.
Por: Luciano Freitas Filho

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10º Seminário Nacional LGBT tratará de “Religião e Diversidades”
   13 de abril de 2013   │     13:25  │  0

O evento contará com presença de líderes religiosos

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) afirmou que a Comissão de Cultura (CC) da Câmara dos Deputados aprovou requerimento que autoriza a realização do 10º Seminário LGBT do Congresso Nacional.

O evento terá como tema “Religião e Diversidades”, e será realizado dia 14 de maio. Deverão ser convidados para o seminário representantes de diversos setores, inclusive líderes religiosos.

A nota no site de Jean Wyllys diz que “o objetivo é debater e dialogar” para compreender como “um direito constitucional – de liberdade de crença – se relaciona com outras garantias constitucionais, partindo da compreensão da própria forma como essas instituições religiosas encaram questões concernentes à orientação sexual e/ou identidade de gênero dos indivíduos”.

A página do deputado e ativista gay cita ainda um artigo de Luciano Sampaio Gomes Rolim, que afirma não haver “hierarquia entre as diversas normas constitucionais” e que “no plano fático, a incidência delas sobre uma dada situação pode gerar uma colisão real entre os mencionados direitos constitucionais”.

O texto divulgado por Jean Wyllys em seu site afirma ainda que “por sermos uma sociedade formada por diferentes modos de vida, por diferentes religiões, por agnósticos e ateístas, o estado deve assegurar a cada cidadão a liberdade de crença, de não crença, e o direito de livre expressão da sua orientação sexual e/ou da sua identidade de gênero”.

Não foram revelados os nomes dos líderes religiosos que serão convidados para o Seminário LGBT do Congresso Nacional.

Por Tiago Chagas – Jornalista 

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