Prometer cura para o que não é doença, no caso para a homossexualidade, é charlatanismo
   9 de novembro de 2012   │     0:08  │  2

Afirma Toni Reis presidente da ABGLT

A Comissão de Seguridade Social e Família realizou uma audiência pública para discutir a resolução do Conselho Federal de Psicologia que proíbe os profissionais do setor de atenderem pessoas interessadas em modificar sua orientação homossexual.

Durante a audiência pública foi sentida a ausência de debatedores favoráveis à resolução, fato que foi criticado pelo pastor e deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP).

Outro parlamentar presente na audiência, deputado federal pastor Eurico (PSB-PE), afirmou que não se trata de implantar “tratamento compulsório”, mas permitir que existam alternativas aos interessados, o que atualmente não existe: “É preciso pensar no direito de quem quer deixar o homossexualismo” afirmou.  Doido de pedra o pastor e acho quele deve ter dado uma tapinha .

Ressaltando que apesar de a homossexualidade não ser considerada uma doença pela Organização Mundial da Saúde, o pastor Feliciano afirmou que é passível ter tratamento, quando há interesse por parte do indivíduo: “Índio nasce índio, não tem como mudar; negro nasce negro não tem como mudar; mas quem nasce homossexual pode mudar.  Até a palavra homossexual deveria ser abolida do dicionário, já que se nasce homem ou mulher”, disse, numa tentativa de argumentar contra a acusação de que seria preconceito contra homossexuais a existência de um tratamento comportamental específico, segundo informações da Agência Câmara de Notícias.

Toni Reis, ativista homossexual e presidente da ABGLT (Associação Brasileira de Gays, Lésbicas e Transexuais) classificou como fraude a proposta de cura gay: “Prometer cura para o que não é doença, no caso para a homossexualidade, é charlatanismo”.

A psicóloga cristã Rozângela Justino afirmou que passou a ser perseguida pelo Conselho Federal de Psicologia: “Sou discriminada por ser evangélica. Sempre atendi pessoas com desejo de não sentir atração por pessoas do mesmo sexo”, afirmou, revelando ainda que após ser punida em 2009 por atender pacientes que buscavam ajuda para abandonar a prática homossexual, abandonou a profissão.

Já a deputada Érika Kokay (PT-DF) afirmou que propor tratamento para a homossexualidade é, sim, um comportamento homofóbico. “Homossexualidade não é uma patologia, é uma expressão da sexualidade. Defender tratamento para essas pessoas é uma postura extremamente homofóbica”, disse.
O representante da Organização Pan-Americana de Saúde (Opas)  Francisco Cordeiro lembrou que, desde 1990, a homossexualidade não  consta na classificação de doenças adotada pela entidade. Segundo ele,  as mudanças na classificação são feitas a partir de um trabalho  criterioso de especialistas e pesquisadores que se reúnem para discutir o  que pode e o que não pode ser considerado doença.

Cordeiro explicou também que a lista é ratificada pelos países  signatários da Organização das Nações Unidas (ONU). “Temos exemplos de  vários avanços no Brasil, como as decisões do Supremo Tribunal Federal  (STF) que reconheceu a união de pessoas do mesmo sexo e permitiu a  adoção de crianças por casais do mesmo sexo”, afirmou o representante da  Opas.

COMENTÁRIOS
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  1. Lívia Melo

    1-Curioso, quando um homossexual expressa a sua opinião, não ouvi-la ou reagir com piadas é preconceito ou homofobia. Porém, o autor do blog faz o mesmo quando diz que o Pastor “tá doido de pedra ou deu um tapinha”.
    2-Muitas das vezes a ONU ou outros organismos internacionais incorrem em erros, não é o fato de a ONU dizer isto ou aquilo sobre o que é certo/errado que se deve acatar. Temos como exemplo o aborto, há tempos a ONU faz campanha para que os países o adotem e nem por isto está certo. Assim, não é por que a ONU nos diz que não é doença o homossexualismo que vamos impedir as pessoas que acreditam estar com um comportamento moral ou religioso em desacordo do que é bom e reto de buscarem auxílio. Isto é uma ditadura que quer impor a todos os homens e mulheres suas preferências sexuais, perceba caro articulista que os organismo defensores do homossexualismo estão fazendo exatamente aquilo de que são acusados os defensores da heterossexualidade.

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    1. Blog Diversidade Post author

      Prezada Lívia Melo,

      Primeiro que tudo quero te agradecer por acessar o Blog Diversidade, ao mesmo tempo fazer umas correções. O termo certo é homossexualidade, e não homossexualismo. Pois desde a década de 80, que o conselho de psicologia retirou dos anais o termo homossexualismo.

      É bom também lembrar que, as feministas lutam não pelo direito do aborto desacelerado ou prematuro, mais sim com cautela e em casos como gravidez de riscos ou por má geração de feto entre outros.

      Outra… Vivemos em um país laico, onde temos o direito de ir e vir, o pastou, parlamentar ou qualquer cidadão, inclusive você, tem todo o direito de achar o que bem entender, mais nunca de de interferir na vida das pessoas, ninguém tem o direito de achar que vai curar o que não é doença, inclusive a homossexualidade, mentes doentias sim, que se deixa levar por contextos bíblicos mal interpretados, que só somam com a proliferação da homofobia, exclusão de minorias em geral, submissão da mulher e extorsão de pessoas da mente fraca.

      Deus não julga, Deus não cobra por sua palavra, Deus não faz de seus ensinamentos curral político, Deus não faz de sua casa um comércio, Deus não faz lavagem cerebral em ninguém, para que assim seja ostentado grandes templos, enquanto grande parte da população não tem nem saneamento básico, quanto mais um teto.
      Até por que ele pregava a sua palavra nas ruas e de graça, para os que mais precisam.

      Querida Lívia Melo… O mudo precisa de um salvador, não de uns ditadores, que ainda usam como ferramenta a inquisição.

      No mais um forte abraço e fica com a paz de Jeová, oxalá, Buda, Manoel Messias ou até de Lúcifer ou de quem você quiser acreditar ou não. Pois até nisto temos que ser laico, um ateu ou alguém que acredita em Lúcifer, ou até em uma pedra, nunca deixará de ser também um próximo meu nem seu, pois somos todos iguais.

      No mais um forte abraço e tenhamos todos um grande e maravilhoso final de semana sem frustrações e ajudemos os que mais precisam.

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