“E o governo brasileiro” quando se posicionará sobre os direitos negados a população LGBT ?
   1 de setembro de 2012   │     22:46  │  0

A secretária de Estado Hillary Clinton divulgou na manhã de terça 13/06, uma mensagem de apoio ao mês do orgulho LGBT, observando que “estão a ser feito progressos”, mas reconhecendo que “ainda há muito mais a fazer.”

Um tsunami de atos homofóbicos varre o Brasil. Assassinatos, espancamentos, humilhações públicas. Essas atitudes partem de todos as regiões do país,  regiões como a Avenida Paulista e Rua Augusta, em São Paulo, virou uma Faixa de Gaza. Sucessivas notícias nos jornais têm mostrado uma onda de agressões físicas, vemos também que as agressões acontecem no interior, pequenas cidades, daremos aqui como exemplo o caso de Valmir da Silva, de 39 anos, conhecido na região por “Soraia”, ocorrido no inicio do ano na cidade de Olivença/AL, que tem pouco mais de 10 mil habitantes, a vítima foi amordaçada, teve pedaços de madeira introduzidos no ânus e o pênis queimado com álcool. Caso ate o presente momento impune.

Crimes sem soluções, violações gravissimas a pessoa humana e enquanto isto o governo federal brinca de governar, fecha os olhos para esta barbaria “Kit Escola Sem Homofobia fora da sala de aula, parlamento nacional brasileiro não aprova o PLC 122, fundamentalistas inseminam a intolerância abertamente. Que país é este ?

O texto na integra você ler abaixo

Tenho a honra de me juntar a vocês para celebrar as liberdades fundamentais que todos os seres humanos merecem – não importa quem são ou quem amam. Este mês, e em todos os mases, temos o orgulho de reafirmar o nosso compromisso em garantir que todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e direitos.Nos Estados Unidos e em todo o mundo, estão a ser feito progressos. A defesa incansável de gerações está a mudar o curso da história. Barreiras estão a ser derrubadas, leis discriminatórias revogadas, e milhões têm agora a possibilidade de viverem mais livremente e participarem no futuro de suas comunidades e países.Mas ainda há muito mais a fazer. Homens e Mulheres homossexuais, lésbicas, bissexuais e transexuais continuam a ser perseguidos e atacados. Eles são presos, espancados, aterrorizado, e até mesmo executados.As Embaixadas e Missões dos Estados Unidos em todo o mundo estão a trabalhar para defender os direitos das pessoas LGBT de todas as raças, religiões e nacionalidades, como parte de nossa política abrangente de direitos humanos e como uma prioridade da nossa política externa. Desde Riga, onde dois Embaixadores dos EUA e um Secretário Adjunto marcharam em solidariedade com o Pride do Báltico, para Nassau, onde a Embaixada se uniu com a sociedade civil para apresentar um filme sobre questões LGBT nas sociedades do Caribe, até à Albânia, onde a nossa embaixada está a coordenar a primeira conferência do orgulho regional para diplomatas e ativistas para discutirem direitos humanos e experiências compartilhadas. E através do Fundo para Igualdade Global, que lancei em dezembro passado, reforçámos o nosso apoio à sociedade civil e programas para proteger e promover os direitos humanos.Não vamos descansar até que os direitos plenos e iguais sejam uma realidade para todos. A história prova que a marcha em direção à igualdade e justiça irá superar as barreiras da intolerância e da discriminação. Mas isso requer um esforço concertado de todos nós. Não importa o quão longa é a estrada à nossa frente, estou confiante que vamos viajar juntos com sucesso.

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