Há muitos anos o estado do Pará é grande exportador de travestis para fins de prostituição, especialmente para capitais como São Paulo, Goiânia, Curitiba e Brasília e os seus arredores. Os clientes paulistas contam, inclusive, com casas formadas por “garotas” somente de Belém, a capital paraense. No passado, o tráfico das travestis era majoritário no deslocamento para essas localidades. No entanto, hoje já caiu para 50% dos casos.
Monthly Archives: julho 2012
Preconceito e falta de oportunidades leva as travestis à exploração sexual
PROGRAMA NA MORAL “Ficção mostra a realidade”
17 de julho de 2012
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Vale tudo só não vale perder o próximo Na Moral. A atriz Gloria Pires, que está gravando um filme em que interpreta uma homossexual, será a DJ do programa que vai discutir os preconceitos que rodeiam as relações homoafetivas.
Em meio a um programa que promoveu a união de duas mulheres, Gloria, mãe de Cléo Pires, Antonia, Ana e Bento, vai revelar como a homossexualidade é tratada por sua família. A atriz também vai falar sobre a personagem que interpreta no cinema.
O filme “Flores Raras” conta a história real de Lota Macedo Soares, paisagista e urbanista responsável pela construção do Aterro do Flamengo, no Rio de Janeiro. Além do trabalho reconhecido até hoje, Lota teve um romance, na década de 50, com a poetisa americana e ganhadora do Prêmio Pulitzer, Elisabeth Bishop. Na obra, ainda em produção, a australiana Miranda Otto interpreta a escritora.
Nos bastidores, a atriz tirou foto com Maria Rita e Fúlvia. Convidadas do programa, as duas tiveram a conversão de união estável para casamento civil recentemente aprovada, em segunda instância, no interior de São Paulo. O próximo Na Moral vai ao ar nesta quinta-feira, logo após Gabriela.
Dezessete anos atrás, quando a produtora Lucy Barreto comprou os direitos de adaptação do livro Flores Raras e Banalíssimas, de Carmen Lucia de Oliveira, sobre o relacionamento entre a arquiteta brasileira Lota de Macedo Soares (1910-1967) e a poetisa americana Elizabeth Bishop (1911-1979), o diretor Bruno Barreto chegou a desdenhar do projeto. O realizador carioca só retomou interesse pela história de amor entre a idealizadora do Parque do Flamengo, no Rio, e a ganhadora do Prêmio Pulitzer de 1956 quase 10 anos depois, quando se separou da atriz americana Amy Irving.
Ficção e realidade – Barreto recria o relacionamento de 15 anos entre Lota e Elizabeth Bishop com a ajuda da ficção. No filme, as duas se conhecem quando a poetisa recebe uma homenagem na embaixada americana, que na época ficava no Rio, então capital federal. Na vida real, Lota conheceu Elizabeth durante uma viagem a Nova York. “O livro da Carmen serviu apenas como ponto de partida para o roteiro estruturado por Carolina Koscho, que passou depois pelas mãos do diretor e roteirista americano Matthew Chapman, porque a maior parte dos diálogos é falada em inglês”, observou o diretor.
Jogador de Hockey Cam Janssen pede desculpas por comentários sexistas e homofóbicos
16 de julho de 2012
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O jogador de hockey Cam Janssen está andando para trás, depois de uns comentários feitos por ele em um programa de rádio internet.
Conforme relatado por Outsports, Janssen apareceu na mostra Thom & Jeff. O New Jersey Devil não tinha amor por Los Angeles. Os cidadãos da ocidental cidade dos EUA foram descritos como “esquisitos” e viver “em um planeta diferente.” Ele descreveu o Los Angeles Kings, a equipe que bateu os Diabos na Stanley Cup Finals, como Janssen ‘gordura’ broads acrescentou que um jogador que pode considerado gay deve esperar ser espancado.
Depois de sofrer muitas criticas Janssen lançou o seguinte pedido de desculpas.
“Eu gostaria de pedir desculpas pela minha má escolha da linguagem. O tom da entrevista foi muito casual e cor-off, e eu perdi o foco no que é e não é aceitável e profissional. Lamento profundamente a quem se ofendeu com a minha língua. Seguindo em frente, espero que para eliminar esse tipo de linguagem do meu vocabulário. Eu também gostaria de aproveitar esta oportunidade para expressar o meu apoio para o trabalho que você pode jogar projeto está fazendo, e para a comunidade gay em geral. “
Um número crescente de jogadores de hóquei foram fazendo um trabalho para o projeto Você pode jogar. Segundo o site do grupo que está comprometido “a assegurar igualdade, respeito e segurança para todos os atletas, independente da orientação sexual.”
Ileana Ros-Lehtinen “a primeira”
14 de julho de 2012
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A congressista Ileana Ros-Lehtinen confirmou seu apoio à igualdade no casamento para o Washington Blade, fazendo dela o primeiro membro republicano da Câmara a fazê-lo.
Ros-Lehtinen também se tornou o primeiro republicano a assinar como co-patrocinador de um projeto de lei que revoga a Lei de Defesa do Casamento – o chamado Respeito Lei do Casamento – volta em setembro.
A lâmina relatos de que Ros-Lehtinen antes pareciam suspeitos da pergunta do repórter sobre se ela suporta a igualdade no casamento. “Eu pensei que você estava tentando obter alguma coisa complicada aqui”, disse ela a Lâmina, em seguida, verificou que ela é uma defensora do casamento homossexual: “eu sou”.
Apoio Ros-Lehtinen para a igualdade no casamento tinha sido presumida por alguns, mas nunca explicitamente descrito. O distrito de congressista da Flórida inclui South Beach, a maior parte de Miami e Florida Keys.
Ela é ainda romper com os líderes de seu partido na Câmara, que não só se opõem a igualdade no casamento, mas também estão a financiar uma defesa legal da Lei de Defesa do Casamento no tribunal.
Tragédia da vida real vira filme
12 de julho de 2012
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Há alguns anos, um relacionamento homessexual se transformou em filme premiado pela crítica de Hollywood: O Segredo de Brokeback Mountain. Agora, a trajetória de outro casal, que começou a fazer sucesso no YouTube, está próximo de chegar às telonas: a emocionante história de Shane Crone e Tom Bridegroom.
O caso dos dois ficou conhecido graças a um vídeo de pouco mais de dez minutos que foi publicado no YouTube. Nele, Crone conta a história do relacionamento com Tom, que acabou falecendo após cair de um telhado em Paris. O “pequeno documentário” mostra momentos felizes do casal e também revela como os dois lutaram contra um enorme preconceito, especialmente da família conservadora de Bridgeroom.
As cenas são um compilado de fotos, algumas com legendas, que revelam detalhes da vida do casal: como um cachorrinho que eles adotaram juntos, a rejeição da família de Tom – que chegou a ser chamado de pecador, internado em um hospital e ameaçado com uma arma – e o apoio dos familiares e amigos de Shane.
O rapaz, emocionado, também aparece chorando e dando declarações durante o vídeo, que revela ainda que ele foi ainda maltratado pela família do ex-companheiro após o seu falecimento. Apesar de ter vivido junto de Tom durante alguns anos – já que a união dos gays não é legal na cidade onde moravam -, ele não pode nem denunciar os pais por impedirem o seu direito, já que para o governo os dois eram apenas “colegas de quarto”.
A gravação foi publicada no último dia 6 de maio. Hoje, pouco mais de dois meses depois, já foi assistida por mais de dois milhões de pessoas. Tanto sucesso chamou a atenção de Linda Bloodworth Thomason, diretora de cinema da Califórnia, onde o casal vivia. Ela se comunicou com Shane e então lançou no Kickstarter um projeto para arrecadar US$ 30 mil (cerca de R$ 60 mil) para a produção de um filme baseado na história dos dois, chamado de “Bridegroom: an american love story”.
Até o momento, faltando ainda mais de uma semana para o fim da arrecadação, o projeto já foi apoiado por cerca de seis mil pessoas e juntou quase dez vezes o valor proposto: US$ 290 mil (R$ 580 mil).
Assista o vídeo watch?feature=player_detailpage&v=pR9gyloyOjM