Monthly Archives: junho 2012

Campanha “Homofobia Fora de Moda”, 40 trabalhos incríveis são selecionados
   23 de junho de 2012   │     1:00  │  0

Cerca de 170 estilistas e designers de todo o Brasil enviaram suas estampas para a segunda edição do concurso Homofobia Fora de Moda, promovido pela Secretaria de Estado da Cultura em parceria com a Casa de Criadores e a Secretaria Municipal de Participação e Parceria.

Quarenta trabalhos foram selecionados e transformados em camisetas que serão expostas na 31ª Casa de Criadores na sexta-feira, 22, e no sábado, 23. Os três vencedores serão escolhidos por uma comissão julgadora e por formadores de opinião em geral, como o estilista Dudu Bertholini, a apresentadora Jana Rosa e Claudio Silveira, do Dragão Fashion.

O tema deste ano foi “Laços Afetivos”, retratando relações familiares entre pais heterossexuais e filhos homossexuais, pais homossexuais e filhos heterossexuais ou relações de amizade no ambiente escolar, de trabalho ou família.

Os criadores das estampas mais votadas receberão prêmios em dinheiro, além da oportunidade de figurar entre os jovens talentos de moda, design e artes plásticas. Os vencedores serão anunciados no site da Casa de Criadores na semana seguinte ao evento.

A exposição vai circular por diversas cidades do Estado durante atividades voltadas para a diversidade sexual, em parceria com prefeituras e organizações não-governamentais. As camisetas escolhidas na primeira edição do concurso, realizado no ano passado, estão expostas no futuro Centro da Diversidade Sexual, no metrô República, até 29 de junho.

SERVIÇO

 Concurso Homofobia Fora de Moda 22 e 23 de junho, das 18h às 23h 31º Casa de Criadores Auditório Simon Bolívar – Memorial da América Latina | Av. Auro Soares de Moura Andrade, 664, Barra Funda, São Paulo

Inf: http://casadecriadores.uol.com.br/

Fonte: Portal do Governo do Estado SP

Valesca Popozuda posa nua em clima de protesto e diz não ao preconceito
   22 de junho de 2012   │     12:51  │  0

Se o Brasil tivesse que enviar uma representante para discursar na Cúpula dos Povos, da Rio +20, sobre desigualdades e preconceitos, ela bem que poderia ser Valesca Ppozuda. Há tempos ela prega aautonomia feminina, o direito de fazer o que bem entender com o próprio corpo e sexualidade, e de se ter prazer apenas pelo prazer.

Recentemente, ela virou musa gay participando da Parada Gay de São Paulo e está em vias de contratar uma dançarina transexual para o seu grupo, “A Gaiola das Popozudas”.

Com letras nada ortodoxas, como a que diz que “My pussy é o poder”, e um recado que vai direto ao alvo, Valesca se inspira nas manifestantes da Rio 20+ – aquelas que deixaram os seios de fora para protestar -, e dá um basta ao preconceito.
Submissão? Jamais!
“Tem gente que diz que mostrar o corpo no palco, como eu faço, é também uma forma de submissão. Mas não estou nem aí. O corpo é meu e faço o que quiser com ele e com a minha sensualidade. O problema é meu. Ninguém tem nada a ver com isso. Isso vale para todo mundo: para a mulher, para o gay, para o bi.”

Sacanagem ou mensagem política?
“Quando comecei a cantar não tinha muita noção de quem iria atingir. Só comecei a entender que minha música poderia ser usada como um discurso quando as próprias mulheres chegavam para mim e diziam que o que eu cantava dava força para eles fazerem o que queriam e que eu falava muitas coisas que elas tinham vontade de falar. Tenho uma música em que falo ‘Agora sou solteira e ninguém vai me segurar’. É isso! Ninguém tem que mandar em ninguém, cuidar da vida de ninguém. Elas dizem: sou isso mesmo! Faço o que quiser e o resto que se f…!”

Valesca por Valesca
“Tem gente que diz que no palco é uma coisa e na vida real é outra. Eu sou o que eu canto. Seu eu quiser dar, eu dou e ninguém tem nada a ver com isso. Na minha vida mando eu. Já fui muito criticada. Aliás, quem não é? Não adianta nada ter medo da opinião alheia. Todo mundo fala mal de todo mundo. Até do mais certinho.”

Fama de putona?
“Acho que as pessoas têm que conhecer para poder falar do meu trabalho. Mesmo assim, não esquento. Vão falar de todo mundo. As críticas me abalavam mais no começo da carreira, mas depois vi que as pessoas que me criticavam não pagavam minhas contas, nem o colégio do meu filho. Então, não estou nem aí.”

Dificuldades com o público feminino
“No começo da ‘Gaiola das Popozudas’, as mulheres que iam aos meus shows me xingavam, me chamavam de piranha e até já chegaram a me tacar latinha de cerveja. Aos poucos elas foram começando a curtir e vendo que o que eu estava cantando poderia ser a história de qualquer uma. Que ninguém tem que ser julgado pelo jeito que exerce sua sexualidade. Hoje 80% do meu público é de mulher. Conquistei aos pouquinhos. Isso foi o mais importante para mim.”

Família sempre apoiou
“Não conheci meu pai. Minha família sempre foi minha mãe, e ela nunca foi contra nada do que eu fazia. Comecei dançando e, quando comecei a cantar, ela curtia todas as letras (risos). Nunca se chocou com nada.”

Valesca na relação homem X mulher
“Sempre fui independente, paguei minhas contas e na relação homem e mulher não é diferente. Nunca abaixei minha cabeça para homem, nem deixo mandar em mim. Também nunca deixei ninguém me encostar, nunca dei confiança e se encostar, bato também.”

Valesca na relação mulher x mulher
“Depois que disse que tinha vontade de ficar com uma mulher, comecei a ser mais cantada por elas. Mas não quero qualquer mulher. Não quero ficar por ficar. Um dia vou olhar uma pessoa, vai bater uma coisa e vou ter vontade de beijar mesmo, encostar língua com língua, tocar. Mas ainda não apareceu nem a mulher, nem o momento certo. Não é só pela sacanagem, não. Selinho já dou nas minhas fãs. No fundo, no fundo sou romântica. Não pode ser qualquer uma não.”

Sobre o aborto
“Pessoalmente, sou contra. Quando engravidei (Valesca é mãe de Pablo, de 13 anos), não foi planejado. Mas nunca me passou pela cabeça tirar. Sempre tive minha mãe, que é uma guerreira como exemplo, e resolvi encarar também. Mas acho que toda mulher tem o direito de se informar, de se proteger e precaver. Camisinha não é só para evitar gravidez não.”

‘I love gays’
”Eles sempre me admiraram. Tenho mais de 70 fã-clubes e acho que 80% deles são de gays. Eles me chamam de diva, e o mínimo que eu posso fazer por eles é retribuir esse carinho. Luto pela causa, para que os gays sejam tratados como iguais, fui madrinha da Parada Gay de São Paulo e agora quero um transexual para dançar na ‘Gaiola’. Não é marketing, não. É exemplo. Recebi mais de três mil emails de gente querendo participar das seleções.”

Xô, preconceito!
“Sonho com o dia que vão parar de rotular as mulheres de puta ou piranha por causa de sua postura de vida, por causa de um determinado trabalho, como é o meu caso. Ninguém tem que julgar ninguém por causa do seu corpo. Por que a mulher que beija dois é piranha e o cara que beija duas é garanhão?”

Galeria de fotos

Por: Eliane Santos

Produção : Rosane Amora

(Jéssica Monstans / EGO)

 

Lady Gaga back in Brazil
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Depois de vários rumores de uma apresentação em terras brasileiras, a cantora Lady Gaga finalmente fará um show no Brasil. De acordo com o colunista Lauro Jardim, que assina a coluna Radar, da revista Veja, o show da “mãe monstro” está marcado para o dia 11 de novembro.

A cantora Lady Gaga foi o artista que mais faturou em 2011, segundo a Forbes e sua pssagem pelo Brasil só terá duas únicas apresentações, Morumbi – em São Paulo. Outro show será marcado no Rio de Janeiro, mas as datas, o local e os valores do show ainda não foram divulgados.

Curiosamente, o show de Gaga se apresenta próximo da data em que Madonna também passa pelo Brasil. A Rainha do Pop, que recentemente alfinetou Gaga por um suposto plágio, estará no país nos dia 1 (Rio de Janeiro), 4 (São Paulo) e 9 (Porto Alegre) de dezembro.

Os fãs de Lady Gaga se mostram muito ansiosos para uma nova apresentação da cantora no Brasil. Para aumentar mais as expectativas destas pessoas, o colunista da Veja, Lauro Jardim, publicou em sua coluna Radar a informação de que a cantora se apresentará no Brasil.  Lady Gaga vem apresentando a turnê “Born This Way” que nessas últimas semanas vem sendo marcadas por fatos bastante estranhos, como ameaças feitas por religiosos fanáticos contra ela na Indonesia onde a mesma teve que cancelar seu show. A Frente de Defensores Islâmicos disse que as roupas sexy de Lady Gaga e os movimentos de dança provocantes poderiam corromper a juventude. E não se ficaram só pelas palavras: também disseram que tinham comprado bilhetes e entrariam no concerto e iriam forçá-lo a ser interrompido e que Lady Gaga teria milhares a manifestarem-se na cidade. Alguns chegaram mesmo a mostrar fotografias com a cara tapada e um bilhete para o concerto na mão. Posto isto as autoridades informaram Lady Gaga que o concerto só seria autorizado se a cantora concordasse em alterar a sua actuação para satisfazer estas ameaças. A cantora foi simples na resposta: cancela-se o espectáculo.

A Indonésia tem 240 milhões de habitantes (Jacarta quase 10 milhões), dos quais cerca de 90% são muçulmanos. Em geral são muçulmanos moderados e o país é até indicado como um exemplo de co-existência entre islamismo e democracia. Mas há uma minora de extremistas que têm-se tornado cada vez mais visíveis e violentos nos últimos anos atacando não só pessoas de outras religiões, como também travestis e ateus.
Quem também verbalizou o seu descontentamento foram os fãs de Lady Gaga. Em declarações à AP Johnny Purba, de 25 anos, disse: “Isso só mostra ao mundo como as forças de segurança são fracas neste país, como a polícia tem medo de meia-dúzia de extremistas”, e explica “o show de Gaga de duas horas não vai magoar os muçulmanos indonésios. Pelo amor de Deus, ela não é um terrorista!”

Em resposta aos boatos de que se aproveitaria da causa gay para vender CDs, Lady Gaga concedeu uma entrevista à revista The Advocate e falou sobre o assunto. “Foi a acusação mais absurda que já ouvi. Meu amor pelos gays é verdadeiro. Estou conectada com eles e me sinto parte desse mundo”, diz. Na sigla GLBT, ela conta que representa a letra “B”, de bissexual.

Essa história começou depois da participação de Gaga na campanha de reconstrução do Japão, que teve muitas cidades devastadas por conta do terremoto e do tsunami. Ela vendeu braceletes com seu nome e foi acusada por advogados de Michigan, Estados Unidos, de ter embolsado parte da renda arrecadada.

A cantora falou também sobre o encontro que teve com um militar homossexual. Ele disse que existe uma luta muito grande atualmente para combater o preconceito e a agradeceu por ser um símbolo nessa batalha. “Nós nos abraçamos e choramos sem parar. Não há disco, música ou dinheiro que pague esse momento. Quem disse que o meu apoio não é genuíno não está interessado nessa luta. É por isso que eu trabalho, pois penso que minha música pode ajudar a mudar a vida de alguém”, conta.

No dia da entrevista ela estava em Taiwan para promover o CD Born This Way . “Esse álbum é especial e foi batizado de uma maneira que representa tudo isso. Não fala sobre um nascimento, mas sobre os diversos renascimentos  que vivemos todos os dias ao encarar a realidade e enfrentar os problemas”. E continua: “com a roupa que uso e as músicas que faço consigo expressar minha criatividade, eu sou assim”.

 

Nike lança tênis em homenagem ao público gay
   21 de junho de 2012   │     11:59  │  0

Por: Cris Simon

A Nike está lançando uma edição especial com três tênis para homenagear a comunidade LGBT de Nova York, Portland e San Francisco, como parte da campanha publicitária “Be True”.

Cada kit inclui tênis, camiseta e boné, e o preço varia de cidade para cidade, ficando entre US$ 120 e US$ 140.

Em Portland, os kits já estão sendo vendidos desde o dia 15 deste mês, e são inspirados no tradicional tênis de corrida da marca.

Já em Nova York e San Francisco, a previsão é de que as vendas comecem na próxima sexta-feira (22). Os modelos vendidos nesses locais trazem as cores do arco-íris nas solas.

Segundo a empresa de artigos esportivos, a ideia dos lançamentos é celebrar as conquistas das comunidades dessas três cidades norte-americanas, líderes na luta por direitos para os gays nos Estados Unidos.

 

“Rio Festival Gay de Cinema 2012” inicia a partir do próximo dia 29
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O Rio Festival Gay de Cinema é um festival voltado para o público LGBT (Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis, Transexuais e Transgêneros). Exibe filmes de ficção, documentários e experimentais. Dentro da mostra competitiva, o público, junto com uma banca examinadora, elege o melhor Curta. O Rio Festival Gay tem âmbito internacional e exibe longas e curtas metragens, brasileiros e estrangeiros.

2012 está sendo um ano brilhante para a  comunidade gay do Brasil! E para os fãs do Rio Festival Gay de Cinema, a espera está no fim: o festival começa dia 29 de junho e irá ate o dia 08 de ulho na estação esc Rio, Cine Cultural Justiça Federal e Instituto Cervantes.

O evento acontece junto ao Festival internacional de filmes LGBT  de ficção, documentário e experimental, em longa e curta metragens, brasileiros e estrangeiros.

Foram selecionados 12 longas e 43 curtas-metragens brasileiros e estrangeiros. Este ano a seleção de filmes está mais brasileira do que nunca, 50% dos curtas são brasileiros. Tem filmes para todos os gostos. A comédia romântica E-Cupid, em que Marshall, frustrado no amor, baixa um aplicativo misterioso que lhe dá tudo o que ele quer. A realidade de uma linda família americana gay em The Right To Love e a de famílias brasileiras no documentário Família no Papel. E pela primeira vez que mulheres indonésias estão quebrando o código do silêncio em Anak-Anak Srikani.

O festival também irá exibir dois longas do Prêmio Maguey do Festival de Cinema de Guadalarara: Todo El Mundo Tiene a Alguien Menos Yo e Mía. E a estreia do curta indiano Amen, que abre a sessão do filme Lonoking for Gay Bollywood.

Assista a vinheta do RIO FGC:  http://vimeo.com/43618509