Maceio Sedia “4º Encontro Nacional de Travestis e Transexuais”
   29 de maio de 2012   │     16:05  │  0

Hoje, em Maceió, a partir do meio-dia no Hotel Samário foi aberta a 4ª Assembléia Geral da ANTRA – Articulação Nacional das Travestis. O encontro reúne travestis e transexuais das cinco regiões do país e acontece entre os dias 29 e 31 de maio para elencar, debater e deliberar políticas públicas para esses segmentos em todo o Brasil e eleger a sua nova diretoria executiva.

O evento teve início agora há pouco às 12 horas, quando foram abertas as instalações dos trabalhos, a aprovação de novas entidades filiadas a Articulação Nacional – ANTRA, a reformulação do estatuto e a eleição da nova diretoria da mesma.

A partir das 19h, acontece a cerimônia de abertura e este momento é aberto para todos que queiram participar.

Estarão compondo a mesa de abertura as seguintes autoridades – Alexandre Toledo Sec. de Estado da Saúde, Fátima Rodrigues – Coord. Estadual de DST e AIDS , Kátia  Born –  Sec. de Estado da Mulher Cidadania e DH, Cris Madri  Pres. da Associação de Travestis e Transexuais de Alagoas, Sandra Gomes  Coord. Municipal de DST e Aids, Eduardo Barbosa –  Dir. Adjunto do Departamento Nacional de DST e Aids,  Kátia Souto  Dir. de Gestão Estratégica e Participava do Ministério da Saúde, Fabíola Silva Coord. Trans do Pró-vida LGBT, Jovanna  Baby Pres. da ANTRA, Marina Reidel -Coord da Rede de Trans Educadoras, , Keila  Simpson – Pres. do Cons. Nacional LGBT, Dário Cezar  –  Sec. Estadual da Defesa Social e Marcelo Nascimento – Sub. Secretário Municipal de Educação.

Para a Presidente da ANTRA, Jovana Baby, as dificuldades vividas valeram a pena, neste tempo de mandato conseguimos alcançar muitas conquistas, infelizmente ainda se tem muito a fazer, pois mesmo em pleno o século 21, com todo o conhecimento e abertura para a informação e comunicação, varias travestis ainda são postas na linha de risco e sofrem os mais variados tipos de violação “são expulsas de casa, se prostituem e são abusadas financeiramente por aliciadores, são torturadas fisicamente, mentalmente e moralmente e assassinadas em virtude da transfobia entre outras mazelas sociais”, buscamos não privilégio e sim garantia de igualdade de direitos para as nossas TT´s – disse Jovana.

 Já para Fabíola Silva, coordenadora de Travestis e Transexuais da ONG LGBT Pró-vida, a luta pela igualdade de direitos em Alagoas, é bem mais difícil e desencontrada.

“Chega de lutarmos só contra o HIV/Aids. Infelizmente, o que se ver hoje é, como se a população LGBT só sofresse o caos da Aids, queremos que seja investido mais na segurança, geração de emprego e renda, cultura, entre outras políticas sociais”, desabafou Fabíola Silva.

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