Descobri Que Nem “Todos São Iguais Perante a Lei”
   25 de maio de 2012   │     17:24  │  1

Todos os dias homossexuais em todo o mundo recorrerem em busca de socorro, para não serem mortos ou denunciam violações de direitos humanos, liberadas em virtude de sua orientação sexual, esta semana um homossexual palestino, que há uma década reside ilegalmente em Israel e corre o risco de ser expulso do país, pediu ao Supremo Tribunal que lhe conceda asilo, por temer ser assassinado devido a sua orientação sexual caso retorne à Cisjordânia, informou nesta sexta-feira a imprensa israelense.

Ele garante que, se for deportado, correrá risco de vida, e diz já ter sido detido e agredido pela polícia palestina por ser gay, o palestino, um muçulmano original de Nablus, no norte da Cisjordânia, recorreu à corte suprema depois de o Ministério do Interior israelense ter rejeitado sua solicitação para obter residência legal, informou nesta sexta-feira a versão digital do diário Yedioth Ahronoth. A rejeição de seu pedido o deixou em uma situação de irregularidade e sob o risco de ser deportado ao território palestino ocupado a qualquer momento.

Arsham Parsi – Ativista LGBT Iraniano, Vivendo atualmente no Canadá, Parsi fugiu do Irã em 2005 quando descobriu que a polícia pretendia prendê-lo por suas atividades em defesa dos homossexuais: “Comecei a organização no Irã através de uma rede de e-mails. Ela foi crescendo e em 2005 recebi ameaças por ser ativista. Eu trabalhava em casa, tinha meu telefone divulgado, e a polícia havia me rastreado. Quando descobri, deixei o Irã em dois dias, e nunca mais voltei.”

Infelizmente a ativista lésbica Noxolo Nogwaza, de 24 anos, não teve a mesma sorte, Noxolo foi encontrada morta em 24/04/11 em um beco localizado em Kwa – Thema Township, África do Sul. A polícia acredita que ela foi estuprada e assassinada.

Nogwaza fazia parte da organização da Parada do Orgulho Gay de Ekurhuleni (EPOC). Os colegas de ONG da ativista declararam que a violência foi tanta que a ativista estava irreconhecível. Também revelaram que todo o seu corpo foi esfaqueado e que, dentro de sua vagina, havia cacos de vidro e camisinha, além de Nogwaza, outros dois integrantes do grupo foram assassinados em circunstâncias similares.

Em 2008, a ativista lésbica Eudy Simelane também foi encontrada em um campo aberto, em Kwa – Thema, estuprada e assassinada.

Os ativistas da EPOC denunciaram o fato de o governo da África do Sul não fazer nada para tentar esclarecer estes assassinatos, que seguem impunes até hoje.

Brasil – Mesmo convivendo em um país “democrático e laico”, a cada dia a homofobia é gritante, só em Alagoas o DISK 100 recebeu este mês mais de 30 denúncias, em todo o pais ate o momento o DISK contabilizou 687 denuncias, As agressões vão de físicas, morais a assassinatos.

David Kato, activista das alegre-direitas do Ugandan. Kato tinha 46 anos velho. Sua vida tinha sido ameaçada por meses, seu retrato apareceu mesmo na página dianteira de um jornal de direita do Ugandan,  David foi espancado até à morte, em sua casa, nos arredores de Kampala, em 26 de Janeiro 2011.

A visibilidade de David Kato como um homem declaradamente gay e um activista dos direitos das lésbicas, gays, bissexuais e transgéneros levou, compreensivelmente, a especulações, tendo-se dito que foi vítima de um ataque homofóbico fatal.

 

O Fantástico mês passado denunciou o caso de um aluno que se destacou em um curso de formação de drag  queen, quando voltou ao trabalho foi demitido, a demissão do professor deu-se após a reportagem exibida um domingo antes do acontecido no Fantástico.

 

“Sou psicólogo, administrador, professor da área de logística e quase drag.”, Disse ele na reportagem. No dia seguinte, tudo mudou. “Um dos meus chefes, simplesmente chegou para mim e disse que não era condizente com ele, que aquilo não era bom para empresa, não era bom para a imagem”, disse Aílton.

Meso o artigo 7° da Declaração Universal dos Direitos Humanos afirmar que todos são iguais perante a lei e, sem distinção, têm direito a igual proteção da lei e contra qualquer discriminação que viole a presente declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação, mesmo assim Gays, Mulheres, Negros, Idosos, Crianças entre outros civis ainda hoje são massacrados por uma cultura heterossexista e machista, fortalecida por costumes ou doutrinas religiosas que só põe pessoas a margem da desigualdade social.

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